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Neste trabalho discutimos os principais aspectos da sequência didática, como apresentado por Dolz, Noverraz e Schneuwly ( 2004), como sua função, estrutura, objetivos e sua base teórica. Em seguida, abordamos possíveis adaptações à proposição original e examinamos intervenções que não desviaram dos moldes iniciais. Também tratamos de conceitos intrinsecamente ligados à sequência didática, como por exemplo, as capacidades linguísticas, e abordamos outras definições para o termo. Subsequentemente, discutimos os atributos principais do Artigo de opinião, gênero textual focal de nossa sequência. Por fim, explicitamos uma proposta de sequência didática, estruturada ao redor do Artigo de opinião, onde também serão debatidos os aspectos biológicos do vírus SARS-CoV-2.Palavras-chave: COVID-19, sequência didática, artigo de opinião, fake news.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pretendem solucionar as vulnerabilidades que ocorrem em grande parte da população em todo o mundo. Nesse cenário, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) definiu como uma de suas áreas estratégicas a Educação para a Cidadania Global (ECG), à luz da meta 4.7 do ODS-4, convidando os países a garantir que todos os alunos adquiram habilidades, atitudes e comportamentos que promovam a reconstrução das sociedades em um mundo mais pacífico e sustentável. O objetivo deste artigo, com base na compreensão da evolução do conceito de cidadania global e no mapeamento do contexto institucional do desenvolvimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é analisar a relação da competência geral 10 da BNCC, Responsabilidade e Cidadania, com o que a Unesco promove sobre a ECG, por meio de uma pesquisa qualitativa não experimental de natureza descritiva, baseando-se em uma revisão crítica da bibliografia apoiada pelo sistema de informação Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (Iramuteq). Como resultado, verificou-se a estreita relação entre ambos os conceitos, uma vez que se constatou que a competência 10 da BNCC foi desenvolvida no âmbito das diretrizes da ECG e do ODS-4, e seu desenvolvimento contribui para a consecução da Agenda de Educação 2030.
O tema norteador deste trabalho é o ensino de Português como língua não-materna a comunidades de imigrantes e refugiados, em caráter de política linguística e de política pública de acolhimento e de cooperação entre Estados-nação. Seu objetivo principal é dar visibilidade aos aspectos Planejamento de curso e Planejamento de aula de um curso de português como língua de acolhimento desenvolvido no Distrito Federal. Algumas questões relevantes são: (i) quais são os agentes comprometidos com esse planejamento?; (ii) qual a importância do planejamento para a implementação de um curso de línguas para refugiados e imigrantes?; e, (iii) quais são os elementos desse planejamento? Metodologicamente, adota-se as concepções teóricas de política linguística e de planejamento de Calvet (2007); Haugen (1964) e Rajagopalan (2013, 2014), e as concepções de planejamento de curso e de aula de Almeida Filho (1997, 2011) e Oliveira (2015). Como resultados parciais aponta-se que: (i) a elaboração e implementação do PLAc no DF têm sido viabilizadas por meio de parcerias como a do IMDH; (ii) há indícios de que a Secretaria de Estado de Educação do DF passou a se compromissa com essa política de acolhimento. Palavras-Chave Política linguística. Migração forçada. Ensino de línguas. Planejamento de curso. Português como língua de acolhimento.
Nas últimas décadas, o governo brasileiro tem orientado suas políticas públicas no sentido de promover ações que resgatem dívidas sociais e históricas com os povos originários. Em 2004, foi firmado o convênio FUB/FUNAI para formar profissionais indígenas. Entre os inúmeros problemas enfrentados pelos estudantes, estão as dificuldades de leitura e escrita. Como medida de intervenção, foram propostas reflexões contextualizadas quanto à cultura e à área específica de formação de cada estudante. Para isso, produziram um texto sobre pertencimento e uma resenha de um texto de suas respectivas áreas, passando por várias versões, a partir de feedback textual-interativo. A estratégia adotada, fundamentada na contextualização do universo indígena, levou-os para a sua realidade e possibilitou intervenção, com metodologia específica para a produção de textos, envolvendo sua realidade social e considerando sua origem e suas diferentes etnias. Fundamentados numa concepção dialógica e sociocultural de língua, texto e gênero, foi trabalhada a produção a partir da familiarização da linguagem científica em oposição ao senso comum como exercício acadêmico. Pela avaliação final, a prática proporcionou desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita, despertou interesse e promoveu interação e inclusão dos indígenas na Universidade.
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