O presente estudo tenciona analisar o sistema metafísico de João Duns Scotus. O Doutor Sutil elabora a sua teoria em torno da metafísica entendida como scientia transcendens, isto é, a metafísica é definida por ele como uma ciência transcendente. O autor procura, em suma, a afirmação de que o conceito de ente enquanto ente, como noção mais pura possível do intelecto humano, é transcendente porque está além de toda a categorização, possuindo apenas uma distinção mínima denominada modal, qual seja, o ente enquanto ente pode ter uma intensidade existencial como infinito e finito. Assim, pois, com a presente análise, é possível constituir uma introdução ao pensamento de Scotus nas temáticas das distinções modal e formal-real, abrangendo notas gerais sobre a univocidade do ente e a repercussão do scotismo no pensamento moderno e contemporâneo.
O presente estudo intenciona investigar a definição dos conceitos de analogia e univocidade, para se ter adequada compreensão do instrumental teórico que Alexandre de Hales, São Boaventura e Duns Scotus utilizam em suas respectivas teorias metafísicas, a saber, o uso de conceitos análogos e unívocos do ente. Com a análise das determinações transcendentes, nesses autores, procuraremos evidenciar aspectos unitivos entre Hales e Boaventura e aspectos singulares destes com a metafísica escotista. Com isso, é possível alcançar conclusões parciais introdutórias ao pensamento dos autores sobre a metafísica entendida como scientia transcendens.
Este é um processo de pesquisa e hermenêutica sobre a origem do mal segundo Santo Agostinho em uma perspectiva judaico-cristã. O centro de interesse está presente nas obras do autor De Libero Arbitrio e Confessiones, que busca elucidar como é concebido o mal e sua origem e, como se dá o processo de construção interna no ser humano por meio do imperativo da vontade desvelado pelo autor.
Este estudo tem por finalidade investigar a teoria da contingência do tempo presente em Duns Scotus, pela qual é afirmada a liberdade humana. O Doutor Sutil parte do conceito de contingência e de possibilidade para fundamentar a contingência das ações divinas e humanas, lançando luzes à problemática das ações livres da vontade humana. Vincula-se a esse assunto o conceito de faculdade natural e de faculdade racional, aos quais o Sutil relaciona à natural o intelecto e à racional a vontade. Consequentemente, esse processo interfere no entendimento que temos sobre como que ocorre as ações livres dos seres humanos. Assim, pois, como bibliografia primeira, analisaremos algumas questões da obra Ordinatio e Lectura, contando com subsídios de comentadores e pesquisadores acerca do assunto.
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