Objetivo: analisar a produção científica acerca dos cuidados de Enfermagem mulher em situação de pós-abortamento Método: trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, tipo revisão integrativa. Realizou-se a busca nas bases de dados LILACS, BDENF, CINAHL e Biblioteca Virtual SCIELO, utilizando-se os descritores “Enfermagem”, “cuidados de Enfermagem” e “aborto” em artigos publicados entre 2008 e 2017. Aplicaram-se os seguintes critérios de inclusão: artigos em inglês, espanhol ou português e disponíveis na íntegra. Excluíram-se as publicações que não contemplavam o objeto de estudo, duplicadas e revisões de literatura. Avaliaram-se os estudos a partir da análise crítica, sendo observados os aspectos metodológicos e as convergências entre os resultados encontrados, possibilitando a elaboração de três categorias temáticas, apresentadas nos resultados e discussão. Resultados: selecionaram-se sete publicações que deram origem a três categorias: Humanização e integralidade no cuidado de Enfermagem a mulheres em situação de abortamento, Assistência de Enfermagem a mulheres em situação de abortamento e Riscos inerentes à mulher em pós-abortamento. Conclusão: entende-se que a produção científica sinaliza a necessidade da qualificação profissional e de uma atuação ética. Acredita-se que os resultados possam instrumentalizar a equipe de Enfermagem nos cuidados prestados a mulheres em situação de pós-abortamento.
Conflitos de interesse: nada a declarar.
ResumoObjetivo: Mensurar a cultura de segurança do paciente na perspectiva dos enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva.Métodos: Estudo descritivo transversal desenvolvido com 65 enfermeiros assistenciais das Unidades de Terapia Intensiva de um hospital público terciário por meio do preenchimento do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture, utilizando a estatística descritiva simples para análise dos dados, seguindo as orientações da Agency for Healthcare Research and Quality's.Resultados: Do total, 50% dos enfermeiros não realizaram nenhuma notificação de evento adverso nos últimos 12 meses; 50,8% dos profissionais atribuíram nota Regular à Segurança do Paciente na sua área/ unidade de trabalho no hospital; nenhuma das Dimensões apresentou taxa de respostas positivas >75%, apenas itens isolados como o C2 ("Os profissionais têm liberdade para dizer ao ver algo que pode afetar negativamente o cuidado do paciente"), com 84,6%. As Dimensões 6 (Respostas não punitivas aos erros), 9 (Trabalho em equipe entre as unidades hospitalares) e 11 (Percepções gerais sobre segurança) apresentaram todos os itens com percentual médio abaixo de (50%); a Dimensão 6 ("Respostas não punitivas aos erros") foi a mais frágil (22,5%).Conclusão: Este estudo evidenciou baixa taxa de notificação de eventos adversos e percepção dos enfermeiros de uma cultura punitiva por parte de seus superiores; evidenciaram-se lacunas na cultura de segurança que precisam ser reavaliadas para buscar estratégias de melhoria e fortalecimento do cuidado, tornando a assistência, cada vez mais, qualificada e segura.
Objetivo: identificar as evidências científicas, disponíveis na literatura, acerca das estratégias para o processo de gerenciamento de leitos em hospitais. Método: trata-se de uma revisão do tipo integrativa, a partir das bases de dados Scopus, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Web of Science e Medline/PubMed, sendo incluídos artigos publicados entre os anos de 2016 e 2022, utilizando estratégias de busca específicas para cada base. Dos estudos encontrados, foram selecionados 14 para análise. Resultados: As estratégias para o processo de gerenciamento de leitos em hospitais abarcam os seguintes temas gerais: técnicas de modelagem de simulação; implantação da gestão interna de leitos hospitalares e utilização de sistemas da informação. Conclusão: As estratégias sugeridas para o processo de gerenciamento de leitos, têm a intenção principal de auxiliar os gestores nas tomadas de decisão, tendo em vista que o tema engloba um conjunto de processos com grande complexidade.
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