Introdução: A poliomielite é uma doença infectocontagiosa considerada erradicada, cuja transmissão se dá através do vírus Poliovírus. Apesar de sua erradicação, a cobertura vacinal ainda deve ser priorizada, visto que há circulação do vírus em alguns países árabes e africanos. Métodos: Estudo dos dados do DATASUS - TABNET com a seleção do tópico “Paralisia Flácida Aguda”, entre os anos de 2020 e 2021, com três análises feitas na aferição dos dados. Também foi realizada pesquisa epidemiológica na plataforma Google acadêmico com a palavra “poliomielite”. Resultados: Os resultados obtidos demonstraram que os maiores números de casos reportados não se encontram nas regiões de extrema pobreza, mas sim nas outras localidades. Dessa forma, verificou-se que as regiões de pobreza abrigaram 15,04% dos casos em 2020 e 14,28% em 2021, e as demais regiões mostram porcentagem de 84,95% em 2020 e 85,71% em 2021. Foi possível observar, ainda, que no cenário da pandemia houve uma diminuição das taxas de vacinação, visto que a gestão irregular das medidas de contenção, conjuntamente com o medo, contribuiu para a menor realização de campanhas e acompanhamentos vacinais. Conclusões: Constatou-se que a incidência de casos de poliomielite não ocorre somente em áreas de extrema pobreza. Por se tratar de uma doença incurável e de alta transmissibilidade, a prevenção é essencial, sendo a vacina o meio mais efetivo de proteção contra a doença. Portanto, é necessária uma revisão das ações nas unidades básicas de saúde e controle de vacinação nos centros onde a cobertura vacinal tem diminuído.
Introdução: O tecido adiposo produz alguns hormônios importantes no metabolismo que são enviados para a circulação sanguínea e atuam na inflamação, podendo ser antagônicos ou promotores deste processo, sendo assim entende-se que a obesidade altera a produção destas substâncias as quais pode afetar no sistema imunológico. Objetivo: Compreender a resposta imunológica correlacionado a obesidade. Material e métodos: Foi realizada busca nas plataformas Google acadêmico e Scielo de artigos desde 2018 em português com os termos “adipocinas e sistema imune”. Resultados: O aumento da quantidade da camada de tecido adiposo que compõe a obesidade promove uma menor perfusão tecidual sanguínea, devido a hipertrofia dos adipócitos, o que pode causar a hipóxia local e morte celular. Em decorrência disto, a angiogênese é promovida, assim como um processo inflamatório. Portanto, estas condições estimulam a quimiotaxia de macrófagos e induz a expressão gênica de substâncias pró-inflamatórios no tecido adiposo (Tumor necrosis factor - TNF-∝; interleucina-6 - IL6; monocyte chemoattractant protein-1 - MCP-1) e inibição de adiponectina. Este hormônio produzido no tecido adiposo com caráter anti-inflamatório, seus níveis diminuem a adesão de monócitos ao endotélio vascular e atuam na diminuição da resistência insulínica. O MCP-1, atua no direcionamento de macrófagos, células apresentadoras de antígenos, ao sítio de inflamação, o que aumenta o número destas células no tecido adiposo e promove a liberação de TNF-∝ por estas células. Este último, aciona cascata de resposta inflamatória intracelular. Já a IL6 inibe a expressão de adiponectina e de receptores e sinalizadores de insulina. Sendo assim, a presença aumentada destas substâncias compõem quadro inflamatório que inibe a produção de adiponectinas e atuam como fator constituinte da obesidade. Conclusão: Desta forma é possível afirmar que a junção de aumento de pró-inflamatórios e inibição dos anti-inflamatórios pode promover o aparecimento de quadro inflamatório, assim como diminuição da resistência à insulina. Estes fatores fazem com que a integridade do sistema imunológico deste indivíduo seja comprometida, o que promove maior suscetibilidade a infecções e inflamações. Em relação à inflamação crônica instalada, as leituras informam que é necessário a busca de mecanismos terapêuticos para evitar os danos a longo prazo que o quadro pode promover.
Introdução: A Hanseníase é uma das doenças mais antigas mundialmente das quais se tem relato histórico, essa doença sendo causada por uma bactéria que atinge nervos periféricos, mucosas e pele e se não for tratada de forma precoce, pode causar incapacidade física e mental. Além disso, o Brasil é o único país que não alcançou a meta de erradicação da doença como problema de saúde pública. Objetivo: Compreender a importância e do papel das áreas de pobreza na construção do cenário da hanseníase. Métodos: Estudo epidemiológico de abordagem quantitativa utilizando os dados da plataforma DATASUS sobre a doença nos anos de 2020 e 2021 e filtragem da busca em municípios de extrema pobreza. Resultados: Observou-se números expressivos com relação ao total de casos nas regiões de extrema pobreza em relação às demais regiões. Conclusão: Por serem mais vulneráveis que outras regiões, as áreas de extrema pobreza precisam de monitoramento epidemiológico e ações de prevenção constantes para atingir a meta de erradicação da doença como problema de saúde pública.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.