O estudo tem o objetivo de analisar a atuação dos enfermeiros como integrantes da equipe gestora de saúde em municípios de pequeno porte. Trata-se de um estudo transversal, exploratório e descritivo, com 176 enfermeiros integrantes das equipes gestoras de 82 municípios de pequeno porte da macrorregião norte do Paraná. Os dados foram coletados durante entrevista com os profissionais, por meio de formulário estruturado. Os resultados revelaram que a maioria era do sexo feminino, com idade superior a 30 anos e pós-graduada. Desempenhavam 595 funções, destacando-se o gerenciamento de Sistemas de Informações, sendo que 69,9% dos enfermeiros acumulavam entre 2 e 14 funções. A maioria conhecia os Instrumentos de Gestão investigados. Considerando a participação estratégica dos enfermeiros, ratifica-se a importância da qualificação desses profissionais, visto que a instituição de mudanças requer profissionais capacitados e implicados com a efetivação do Sistema Único de Saúde.
Este estudo teve por objetivo identificar o perfil social dos cuidadores de pacientes oncológicos assistidos pela equipe de Cuidados Paliativos do Sistema de Internação Domiciliar de Londrina (PR), no período de janeiro a julho de 2008, assim como analisar o preparo para o cuidado e as atividades desenvolvidas pelos cuidadores. A amostra constituiu-se de 35 cuidadores e os dados foram processados e analisados no programa Statistical Package for the Social Science (SPSS) version 11.5 for Windows. Entre os cuidadores, 85,7% eram mulheres, com média de idade de 53 anos. A maioria possuía filhos (88,6%); era evangélica (48,6%) ou católica (45,7%); possuía companheiro (77,1%) e ocupação (60%); e tinha entre 1-4 (37,1%) ou 9-11 (34,3%) anos de estudo. Tornaramse cuidadores por falta de outra opção (42,8%) ou por escolha própria (40,0%). Assumiram a função em média há 18 meses. Prestavam cuidados pesados 88,5%, cuidados específicos 80%, e atividades domésticas atreladas aos cuidados 94,2% dos cuidadores. Sentiam dor no corpo 85,7% e 45,7% tinham momentos de recreação. A maioria dos cuidadores manifestou preferência pelo óbito do paciente na residência (51,4%). Sentiam-se preparados para cuidar 74,3% dos cuidadores e para o óbito no domicílio 57,2%. O cuidador domiciliar sente-se preparado para o cuidado e morte no domicílio, apesar de realizar cuidados pesados e específicos, além dos domésticos; sentir dor no corpo e realizar poucas atividades de lazer. Conhecer esse personagem é fundamental para o planejamento de ações e execução de Cuidados Paliativos qualificados no domicílio.
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