The rates of breast cancer mortality remain high in Brazil. Docetaxel is a semi-synthetic taxane used to treat various tumors, particularly tumors of the breast, lung and prostate. In this study ADR that occurred in 45 docetaxel users with breast cancer were surveyed. They were identified by type, causality (Naranjo algorithm and World Health Organization categories) and, if considered probable or defined, rated for severity according to SOBRAFO proposal (2007). A total of 325 ADR were observed: 165 in the first, 137 in the second and 23 in the third cycle. Fifty seven ADR were immediate and the others, late. Fatigue and exhaustion for more than five days, classified as Grade 3 by SOBRAFO (2007), were reported as the primary late RAM. There was no significant difference in the occurrence of immediate and late ADR between cycles (p=1 and p=0.3577, respectively). The presence of a pharmacist gave the patients a better understanding of the occurrence of RAM, especially those that occur outside the hospital, between chemotherapy cycles and are often not reported to the healthcare team, creating institutional demands and reaching the goal to track, observe and correlate the RAM for each user.Uniterms: Docetaxel/adverse reactions. Drugs/adverse reactions. Breast Cancer/tretament/reactions.As taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil permanecem altas. O docetaxel é um taxano semi-sintético usado para tratar vários tumores, particularmente tumores da mama, pulmão e próstata. Neste estudo, as Reações Adversas (RAM) ocorridas em 45 pacientes com câncer de mama foram monitoradas. Elas foram classificadas pelo tipo e causalidade (Algoritmo de Naranjo e categorias propostas pela Organização Mundial da Saúde) e, se consideradas prováveis ou definidas, foram classificadas também pela severidade, de acordo com a proposta da SOBRAFO (2007). Um total de 325 RAM foram observadas: 165 no primeiro, 137 no segundo e 23 no terceiro ciclo. Cinquenta e sete RAM foram imediatas e as demais tardias. Fadiga e exaustão por mais de 5 dias, classificadas como grau 3 pela SOBRAFO (2007), foram as principais RAM encontradas. Não houve diferença significativa na ocorrência de RAM imediatas ou tardias entre os ciclos (p=1 e p=0,3577, respectivamente). A presença de um farmacêutico proporcionou aos pacientes um melhor entendimento sobre a ocorrência de RAM, especialmente sobre aquelas que ocorrem fora do ambiente hospitalar, entre os ciclos da terapia, não sendo usualmente relatadas aos profissionais de saúde. Isto gerou uma demanda na instituição e permitiu alcançar a meta de acompanhar, observar e correlacionar as RAM de cada paciente.Unitermos: Docetaxel/reações adversas. Medicamentos/reações adversas. Câncer de mama/tratamento/ reações.

Objetivo: Analisar as informações sobre medicamentos nas mídias sociais brasileiras referente ao tratamento da Covid-19. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal quali-quantitativo no qual analisou-se publicações sobre cloroquina e ivermectina, apontados como possíveis adjuvantes no tratamento da Covid-19, nas mídias sociais Instagram e Youtube. Foram selecionadas as 100 primeiras publicações a partir dos termos “cloroquina e “ivermectina” e hashtags “#cloroquina” e “#ivermectina”, de cada rede social. As análises foram divididas em características e engajamentos das publicações, análise de conteúdo e classificação do tipo de informação. Foi utilizada análise descritiva para representar valores absolutos e relativos, bem como a dispersão da amostra a partir do parâmetro de valores máximos e mínimos de cada publicação. Resultados: Demonstrou-se que o Instagram apresentou maior número de publicações totais referentes a cloroquina e que a mídia conteve (n=6) publicações realizadas por profissionais de saúde. O Youtube apresentou maior número de seguidores em perfil que publicou sobre os medicamentos e Covid-19 e obteve 21 publicações feitas por perfis verificados. No Instagram 53,8 % das publicações sobre cloroquina estavam relacionadas ao tratamento da Covid-19, bem como 74,4 % referentes a ivermectina relacionados ao tratamento precoce. No Youtube, 70,3 % das informações sobre ivermectina abordam sobre eficácia no tratamento farmacológico. Sobre o tipo da informação, para a ivermectina em ambas as mídias houve prevalência de má informação, enquanto para a cloroquina no Instagram 53,9 % foram classificadas como desinformação e no Youtube 73,4 % continham informações corretas. Conclusão: A regulação e controle das informações em saúde nas mídias sociais, bem como a amplificação e reorganização das atividades de assistência farmacêutica e gestão de serviços em saúde se fazem necessários para garantia da promoção em saúde e uso racional de medicamento.

O curso de Residência em Farmácia Hospitalar da UFF iniciou suas atividades em 1997. Sua finalidade vem permitindo aos alunos articulação entre os conhecimentos teóricos e vivência da rotina hospitalar. Este trabalho descreve os resultados de 20 anos de atividade deste curso. Até 2014, foram oferecidas 489 vagas das quais 486 foram efetivamente ocupadas. Do total de matriculados, 66 % concluíram o curso com a defesa da monografia, tendo média de defesa de 18,8 defesas por turma (dp=7,8).  Os 321 concluintes foram contatados via e-mail e ou telefone, para saber onde estão trabalhando atualmente. A maioria (84 %) está trabalhando na área de farmácia hospitalar ou atenção básica, englobando setor público, privado e militar, e 3 % se dedicando à docência na área. Os resultados demonstram que o curso vem cumprindo seus objetivos ao longo destes anos de atuação ininterrupta.

Introdução: Dentre suas funções, os ácidos graxos essenciais especialmente o α-Linolênico (3), vêm sendo associados à reparação tecidual e cicatrização de feridas, sendo as principais fontes alimentares de AGEs peixes de água salgada. Atualmente, a população vem procurando formas de suplementação destes AGEs, como as cápsulas de óleo de peixe. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial reparador de 3 comerciais, no intuito de garantir seu potencial cicatrizante. Metodologia: Próximo ao 21º dia de vida, 24 camundongos (Mus musculus) foram anestesiados para realização de uma lesão tecidual. Após esse processo, os animais foram divididos em 3 grupos (n=8): Grupo Controle (GC)-animais tratados com solução fisiológica; Grupo Ômega Três 1 (GOT1)-animais tratados com óleo de peixe comercial da marca 1; Grupo Ômega Três 2 (GOT2)-animais tratados com óleo de peixe comercial da marca 2. As feridas dos animais foram semanalmente avaliadas e fotografadas. Ao final do experimento, os animais foram eutanasiados para coleta de fragmentos da lesão. Os cortes histológicos foram corados pela técnica de hematoxilina-eosina (HE). A diferença entre o tamanho das feridas foi analisada pelos testes ANOVA e t test, através do software GraphPad Prism, e o nível de significância (p) utilizado foi de p<0,05. Resultados: Durante a segunda semana de experimento, observou-se que o GOT1 apresentou uma menor cicatrização quando comparado ao GC e GOT2. Na terceira semana o GOT2 apresentou uma maior cicatrização quando comparado a GC e GOT1. Na última semana do experimento, as feridas de todos os grupos estavam completamente fechadas. Conclusão: As análises histológicas corroboraram com os resultados da macroscopia, onde GOT2 apresentou uma melhor cicatrização e organização tecidual ao final do experimento, quando comparado aos outros grupos, sugerindo assim, uma possível adulteração no óleo de peixe utilizado em GOT1. Palavras-chave: ômega 3, pescado, cicatrização, óleo de peixe, fraudes alimentares.

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