INTRODUÇÃO: a sarcopenia é caracterizada pela perda de massa e funcionalidade muscular e está associada a uma série de disfunções e doenças sistêmicas que acometem os idosos. Também é um dos parâmetros utilizados para definição da síndrome de fragilidade, que é altamente prevalente em idosos, conferindo maior risco para quedas, fraturas, incapacidade, dependência, hospitalização recorrente e mortalidade. Recentemente, a literatura tem reportado que a etiopatogenia da sarcopenia está intimamente relacionada com um aumento na taxa de produção de espécie reativa de oxigênio (ERO), o que pode ocasionar a denervação, perda e atrofia de fibras musculares e consequente perda da força muscular. OBJETIVO: realizar uma revisão narrativa da literatura sobre o papel do estresse oxidativo na gênese da sarcopenia. MÉTODO: revisão narrativa. Foram consultadas as bases de dados MEDLINE, LILACS e SciElo. As buscas foram feitas através das expressões: sarcopenia e envelhecimento, perda de massa muscular em idosos, estresse oxidativo, inflamação e sarcopenia e epidemiologia da sarcopenia. Resultados: a etiologia da sarcopenia é multifatorial e envolve a interação de diversos fatores, incluindo aspectos genéticos, metabólicos, estilo de vida, como os hábitos alimentares (ingestão protéica) e de gasto energético (atividade física), e as EROs desempenham papel-chave na mediação do processo de perda de massa e função muscular associado ao envelhecimento. CONCLUSÃO: ao longo do processo de envelhecimento, o estresse oxidativo torna-se mais perigoso, uma vez que, associado ao declínio dos hormônios sexuais, que exercem efeitos anabólicos sobre o tecido músculo-esquelético, pode acelerar a perda e atrofia desse tecido.
It was identified that, in the sample of elderly individuals living in Porto Alegre - RS, Brazil, the intrinsic factors that predispose to the risk of falls and fractures are older age, poor self-perception of eyesight, and poor selfrated health; the extrinsic factors are type of dwelling (living in a house) and a monthly income < one minimum wage.
Objective:
To determine the effects of group exercises on balance, mobility, and depressive symptoms in community-dwelling older adults with mild cognitive impairment.
Design:
Single blinded, randomized, matched pairs clinical trial.
Setting:
Four primary healthcare units.
Subjects:
Fifty-two sedentary subjects with mild cognitive impairment were paired (age, sex, body mass index, and Addenbrooke’s Cognitive Examination Revised score), tested, and then randomized into an intervention group (n = 26) and a control group (n = 26).
Intervention:
The intervention group performed strength (ankle weights, elastic bands, and dumbbells) and aerobic exercises (walking) in their communities’ public spaces, twice a week (60 minutes each), during 24 weeks. The control group maintained its usual routine.
Main measures:
Balance (Berg Balance Scale (BBS)), mobility (Timed Up and Go Test (TUG)), and depressive symptoms (Geriatric Depression Scale-15) were assessed before and after the intervention.
Results:
Before the intervention, the two groups did not differ statistically. After, the intervention group showed significant improvement (P < 0.05) in balance (before: 53 ± 3; after: 55.1 ± 1.1 points), mobility (before: 10.7 ± 2.9 seconds; after: 8.3 ± 2 seconds), and depressive symptoms (median punctuation (interquartile range) before: 4 (1.8–6); after: 2.5 (1–4)). The control group presented a significant increase in their depressive symptoms (median before: 3.5 (2–7.3); after: 4 (2–5.3)), while their balance and mobility showed no significant modification. Small effect sizes were observed in the intervention group and control group depressive symptoms, as well as in the control group’s mobility and balance. Large effect sizes were observed the intervention group’s mobility and balance.
Conclusion:
Group exercises improved balance, mobility, and depressive symptoms in community-dwelling older adults with mild cognitive impairment.
ResumoObjetivo: Caracterizar, quanto a imagem corporal, humor e qualidade de vida, mulheres pós-menopáusicas que buscam atendimento de fisioterapia dermatofuncional, dermatologia e medicina estética. Materiais e Métodos: Estudo transversal com 46 mulheres que buscaram atendimento estético em três locais na cidade de Porto Alegre-RS, Brasil. Foram coletados dados sociodemográficos e de saúde. Foram aplicados os instrumentos: Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15), questionário de qualidade de vida WHOQOL-bref e Escala de Silhuetas de Stunkard. Para avaliar a associação entre as variáveis, os coeficientes de correlação de Pearson ou Spearman foram utilizados. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05). As análises foram realizadas no programa SPSS versão 18.0. Resultados: Verificou-se que a maioria das participantes estava insatisfeita com sua imagem corporal, tinha alto nível de satisfação com sua qualidade de vida e não apresentava sintomatologia depressiva. Conclusão: Para as participantes do estudo, a satisfação com a imagem corporal está relacionada a melhor qualidade de vida, menor probabilidade de apresentar sintomas depressivos, menor índice de massa corporal e maior renda pessoal e familiar.
AbstractObjective: To characterize body image, mood and quality of life in postmenopausal women who seek dermatological physiotherapy, dermatology and aesthetic medicine care. Materials and Methods: Cross-sectional study with 46 women who sought aesthetic care in three locations in the city of Porto Alegre-RS, Brazil. Sociodemographic and health data were collected. The following tools were used: Geriatric Depression Scale (GDS-15), Quality of life questionnaire WHOQOL-bref and Scale of Stunkard silhouettes. In order to evaluate the association between the variables, the correlation coefficients Pearson or Spearman were used. The level of significance was 5% (p≤0.05).
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