No Brasil, o câncer de mama é a principal causa de óbito entre as mulheres. Por isso, é necessária a realização de ações de assistência farmacêutica durante o tratamento destas pacientes. Essa revisão integrativa teve como objetivo avaliar as bibliografias disponíveis sobre a importância do farmacêutico na promoção de ações de assistência farmacêutica para pacientes com câncer de mama. A pesquisa foi realizada nos meses de fevereiro e março de 2022 nas bases de dados: Scielo, BVS e Google Acadêmico, utilizando os descritores: “assistência farmacêutica”; “câncer de mama” e “farmacoterapia”. O recorte temporal foi de 2017 a 2022. Depois de utilizados os critérios de inclusão e exclusão citados, foram recuperados 14 estudos. Os principais temas abordados no material recuperado foram categorizados e divididos em três eixos temáticos: Acesso aos medicamentos e conhecimento da equipe multiprofissional, acompanhamento farmacoterapêutico, educação em saúde e contribuições do farmacêutico. Pode-se, através deste trabalho, evidenciar a importância do farmacêutico para uma melhora na qualidade de vida do paciente, por meio da educação em saúde e participação junto a equipe multidisciplinar.
Objetivo: Buscar evidências sobre como prevenir potenciais erros de medicação na prescrição, preparo e administração de medicamentos para pacientes de Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica e Neonatal. Método: Revisão sistemática e síntese narrativa. Resultado: 18 artigos foram selecionados com evidências sobre como prevenir potenciais erros de medicação na prescrição, preparo e administração de medicamentos para pacientes de Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica e Neonatal. Os estudos são bem variados quanto a metodologia adotada. Tem-se, artigos que fizeram revisões sistemáticas, integrativas e narrativas, estudo de coorte prospectivos e retrospectivos, estudos observacionais e de análise econômica, sendo a maioria de países europeus, não trazendo informações sobre equidade ou análise de subgrupos. Conclusão: Há evidências de que intervenções estruturais e tecnológicas; organizacionais e profissionais; regulatórias e educacionais e interdisciplinares e multifacetadas, reduzem erros de prescrição e de preparo, interações medicamentosas, reações adversas a medicamentos, melhorando a qualidade dos serviços e a segurança do paciente.
A unidade de terapia intensiva (UTI) é um ambiente muito propício à ocorrência de eventos adversos a medicamentos, tanto pelo estado crítico dos pacientes internados quanto pela polimedicação e frequentes modificações na farmacoterapia, o que tende a prejudicar a evolução clínica do paciente. Em UTIs pediátricas, a questão adquire aspectos diferenciados devido a imaturidade do organismo dos pacientes, o que o torna mais suscetível a efeitos prejudiciais de fármacos, além de promover farmacocinética diferenciada. Nos casos em que é necessário o uso de sedoanalgésicos, sobretudo para o emprego de suporte ventilatório, lida-se com os riscos de sedação profunda, síndrome de abstinência, além de aumento do tempo de internação e sequelas de longo prazo. Nesse contexto, o presente artigo se propõe a discutir, através de uma revisão bibliográfica, a ocorrência de hipersedação e síndrome de abstinência em pacientes pediátricos, internados em UTIs de hospitais brasileiros.
Essa pesquisa visa abordar a orientação farmacêutica na alta hospitalar visto que no processo de alta, na transição da internação para o autocuidado, onde o paciente fica vulnerável é de extrema importância a reconciliação medicamentosa e uma comunicação eficaz entre a equipe e o paciente. Métodos: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Pubmed, utilizando se os domínios “segurança do paciente”, “alta hospitalar” e “reconciliação medicamentosa”. As publicações foram selecionadas de acordo com os critérios de inclusão e exclusão; a análise dos artigos se deu por pares; idiomas: inglês e português. A busca nas bases de dados resultou em 13 estudos, para o processamento e análise dos dados, utilizou-se o software IRAMUTEC e a aplicação do formulário URSI. Resultados: A presente RIL tem um bom nível de evidência científica, colaborando para ampliar os conhecimentos acerca da temática. A Classificação Hierárquica Descendente (CHD) identificou três classes semânticas conforme a análise dos domínios textuais e interpretação dos significados: 1- Alterações e trocas terapêuticas como principal causa de danos e eventos adversos após a alta hospitalar; 2- Educação em saúde e orientação medicamentosa como estímulo ao autocuidado após a alta hospitalar; 3- Informação e acompanhamento domiciliar para a melhora do problema em relação a uso de medicamentos após a alta hospitalar. Conclusão: A presente revisão permitiu esclarecer a importância do farmacêutico na orientação de alta e como o mesmo pode intervir no processo do autocuidado, ainda que o seu papel não esteja bem definido.
Introdução: O medicamento genérico é aquele que contém o(s) mesmo(s) princípio(s) ativo(s), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência, apresentando eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de referência e podendo, com este, ser intercambiável. No final da década de 1990 o Brasil sancionou a Lei da Política Nacional de Medicamentos Genéricos. A nova lei trouxe consigo uma legislação altamente exigente para garantir sua intercambialidade com o medicamento referência, garantindo assim a tríade segurança, eficácia e qualidade para a nova classe de medicamentos. Os medicamentos genéricos possuem a mesma qualidade dos medicamentos de “marca” pois são realizados testes de equivalência farmacêutica e terapêutica, de biodisponibilidade. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo frisar a importância do profissional farmacêutico na dispensação dos medicamentos genéricos, nos esclarecimentos de dúvidas pertinentes aos consumidores, com base em informações técnicas e na legislação vigente, proporcionando segurança e melhor entendimento e consequentemente melhor adesão ao tratamento. Material e métodos: Trata-se de uma análise bibliográfica e documental desenvolvida através de uma revisão sistemática de artigos científicos, documentos oficiais, normas, portarias, leis e sites das autarquias, consultas que determinam as diretrizes e normas de comercialização e uso de medicamentos. A pesquisa foi realizada durante o primeiro semestre do ano de 2020. Foi utilizada a técnica de análise documental a partir do que foi interpretado na literatura e publicações científicas os quais pudessem contribuir para o tema pesquisado. Resultados: O farmacêutico necessita desenvolver estratégias para encorajar o consumo de medicamentos genéricos, pois este detém as principais fontes de informação sobre genéricos, direcionando-se ao cliente através de: esforços educacionais, importância da informação e conhecimento sobre a equivalência do medicamento genérico. Conclusão: Apesar do grande avanço do Brasil na política dos medicamentos genéricos, há muitas iniciativas a serem tomadas. Farmácias devem deixar disponíveis os medicamentos genéricos e abandonar a “empurroterapia”, médicos devem prescrever pelo nome do princípio ativo e farmacêuticos devem estar presentes e aptos à dispensar medicamentos e instruir de forma correta. Assim, o acesso aos medicamentos genéricos poderá se tornar uma alternativa concreta para a população.
Objetivo: Identificar intervenções aplicadas a prescrição, uso e administração de medicamentos como fator estratégico para a segurança do paciente. Método: Revisão sistemática. Resultados: Foram recuperados 20 estudos feitos nos cinco continentes, englobando países de baixa, média e alta renda. Quanto aos desenhos de estudo utilizados, tem-se 1 estudo clínico controlado randomizado, 2 estudos de coorte, 10 estudos transversais, 1 estudo econômico, 5 revisões sistemáticas e 1 relato de experiência. Apresenta-se as categorias de intervenções quanto aos aspectos estruturais e tecnológicos, organizacionais e profissionais, regulatórios, educacionais, impacto financeiro e interdisciplinares e multifacetadas. Conclusão: Reconhece-se a existência de distintas intervenções que promovem práticas seguras do uso de medicamentos no ambiente hospitalar.
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