Resumo Introdução o letramento de pessoas com diabetes quanto à nutrição é importante, pois uma alimentação saudável pode melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Objetivo Objetivou-se criar um instrumento denominado Letramento Nutricional entre pessoas com Diabetes (LND) e avaliar a sua validade, confiabilidade e interpretabilidade. Método estudo metodológico com verificação da validade de conteúdo; pré-teste; estimativa da confiabilidade (consistência interna: alfa de Cronbach; reprodutibilidade: kappa-K, coeficiente de correlação intraclasse [CCI]); estimativa da validade de critério concorrente e interpretabilidade feita pela contagem dos acertos das associações de palavras com escores de 0 a 24 (corte ≤ 18) e teste de hipóteses em amostra probabilística para população infinita por meio de regressão logística; p ≤ 0,05 (OR/IC95%). Resultados a validade de conteúdo foi satisfatória. A confiabilidade (alfa = 0,68; K ≥ 0,60 e CCI = 0,68) foi boa. Quanto à validade concorrente, constatou-se correlação entre o LND e a escolaridade (rs = 0,88; p = 0,000). Dos 212 participantes, 75,8% apresentaram LND > 18. No teste de hipóteses, verificou-se que quanto maior a escolaridade, maior o LND (1,20/1,09-1,31) e o LND foi menor entre homens (0,50/0,25-1,01). Conclusão o LND foi considerado válido, confiável e de fácil interpretação, podendo ser utilizado em pesquisas futuras ou mesmo em serviços de saúde que prestam assistência às pessoas com diabetes.
Este trabalho investigou os níveis Letramento Alimentar entre adolescentes. Este artigo apresenta uma revisão sistemática da literatura segundo padrões dos Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analyses (PRISMA). Foram localizados 1.818 artigos, e após a aplicação dos critérios de inclusão nove foram considerados na revisão. As pesquisas de avaliação do Letramento Alimentar aconteceram em cinco países e foram publicadas entre 2018 e 2022. Houve variabilidade nas pesquisas quanto à avaliação: do letramento por meio de questionários/instrumentos; de medidas antropométricas; da qualidade da alimentação (recordatório alimentar de 24h). Foram constatadas análises descritivas dos fenômenos e em algumas pesquisas análises bivariadas/múltiplas para identificar fatores associados ao letramento. Utilizaram-se questionários/instrumentos que apresentaram limitações, tais como avaliar apenas conhecimentos e comportamentos em nutrição, deixando lacuna quanto aos fatores que pode ser associado ao Letramento: alimentar, nutricional em nutrição tendo em vista a saúde dos adolescentes.
Objetivou-se desenvolver e verificar a validade de conteúdo e a confiabilidade de um instrumento que propõe avaliar os níveis de letramento alimentar de adolescentes. Realizou-se o teste e o reteste com 60 participantes, para a estimativa da confiabilidade. O instrumento desenvolvido foi denominado de Letramento Alimentar de Adolescentes (LAA). A análise da validade de conteúdo foi conduzida por uma equipe de especialistas. Em seguida foi realizada a verificação da confiabilidade do instrumento (alfa de Cronbach/consistência interna) e teste-reteste (Kappa simples). Após avaliação do comitê de especialistas, o instrumento foi considerado válido quanto ao seu conteúdo. Na sequência recomendou-se a aplicação do instrumento para avaliar as outras qualidades propostas. Os resultados alcançados foram discutidos novamente com o comitê de especialistas, entrevistadores e autores do instrumento “LAA”, que julgaram o instrumento apto para ser utilizado nas demais etapas das avaliações, sem necessidade de mudanças, na versão final apresentada. O instrumento foi aplicado em 60 adolescentes, destes 34 (56,7%) eram do sexo masculino, com média de idade de 14,6 anos e com prevalência da raça/cor da pele parda (n= 45 / 75%). No que diz respeito à estimativa da confiabilidade, a consistência interna ou alfa de Cronbach estimado foi de 0,82. Quanto à reprodutibilidade, verificou-se que dentre as 54 perguntas do instrumento, apenas duas obtiveram Kappa inferior a 0,60. Sendo assim, o instrumento LAA apresentou boa aplicação e fácil compreensão, bons padrões de confiabilidade e validade de conteúdo.
Neste trabalho elaboraram-se diferentes tipos de nuggets vegetarianos enriquecido com fibras e sem glúten, e avaliou-se a aceitabilidade entre acadêmicos de uma faculdade privada de Montes Claros – MG. Participaram da pesquisa 200 acadêmicos e funcionários. Foram elaborados três nuggets vegetarianos sendo um a base de farinha de feijão-branco, um a base de farinha de berinjela e a base farinha de grão-de-bico e, todos foram enriquecidos com gergelim e linhaça; para a comparação usou-se o nuggets industrial sabor de frango. Utilizou-se a escala hedônica de 9 pontos e a intenção de compra (escala de 7 pontos). Foram avaliados os valores dos macronutrientes, o valor energético total, as vitaminas A e C, e os minerais ferro, cálcio e sódio, e fibras. Foram realizados os testes de Salmonella spp., coliformes a 35 e 45ºC. A quantidade de fibras foi maior no nuggets a base de farinha de grão-de-bico (2,5g). Quanto à análise sensorial, 20 e 30% dos entrevistados avaliaram os nuggets nos sabores de farinha de berinjela e grão-de-bico como “gostei moderadamente”. E 75% dos participantes avaliaram o nuggets industrializado como “gostei extremamente”. Os resultados da intenção de compra mostram que o nuggets industrial apresentou a melhor avaliação, com a escala de “certamente compraria” por 74% dos avaliadores. Observa-se que os três nuggets vegetarianos elaborados encontram-se dentro do permitido pela legislação brasileira. Os nuggets elaborados apresentaram boas quantidades de vitaminas e minerais, além de fibras, o que pode contribuir com a saúde do consumidor.
Objective: To evaluate adolescents’ food literacy. Methods: The estimated samples were 496 and 497 schoolchildren aged 12 and 15 years old, according to the following parameters: universes 4458 and 4524 respectively; prevalence 50%; confidence level 95% (Z=1.96); sampling error 5%; non response rate 10%, and deff=1.4. By simple random drawing, public schools where there were adolescents of the recommended index ages were included. To assess food literacy, questions that addressed access to information, understanding, evaluation, and application of the information about food were considered. The data were collected by trained academics, who used software developed for this purpose. The descriptive analyses were made using the Statistical Package for the Social Sciences - SPSS, version 25.0. Results: 734 students participated, being 236 aged 12 and 498 aged 15, with response rates of 47.58% and 100%, respectively. It could be observed that, regarding the variable access, 9.3% (n=68) of the schoolchildren reported they had never had access to any information about proper nutrition. The main person / professional who had provided those teenagers with this information was the nurse (91.6% / n= 663), and the radio was the main means (90.2% / n=654). 80.0% of the respondents (n= 585) reported they had had access to the topic "Healthy and unhealthy eating". Most respondents reported difficulties in understanding, evaluation, and application of healthy eating information. Conclusion: Those teenagers’ food literacy was adequate in the access dimension, but there were difficulties in the understanding, evaluation and application of information dimensions. Thus, the need to perform health care in a broader way is confirmed, with interventions that provide effective food literacy for adolescents, culminating in better health outcomes.
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