Eugenia uniflora L. é utilizada popularmente como anti-hipertensivo, diurético, adstringente, entre outros. Objetivou-se estudar a anatomia das folhas e caule jovem de E. uniflora e fazer o estudo farmacognóstico para a identificação e controle de qualidade da matéria prima vegetal. O material botânico foi coletado em Goiânia, Goiás, dessecado e pulverizado. Determinaram-se os teores de umidade, cinzas totais e insolúveis em ácido. Nas análises microscópicas utilizaram-se as colorações: azul de Alcian/safranina 9:1, Steinmetz, Sudan III, cloreto férrico, lugol, safrablau. O material pulverizado foi utilizado para a triagem fitoquímica, obtenção do extrato etanólico bruto e posteriormente as frações. Por cromatografia em camada delgada (CCD) avaliou-se o perfil cromatográfico das frações. Observaram-se na epiderme da face adaxial da folha, células com paredes anticlinais espessadas, sinuosas e na face abaxial, a presença de estômatos predominantemente anomocíticos. O pecíolo apresentou forma côncava-convexa com parênquima cortical contendo cristais em forma de drusa. Verificou-se no caule jovem em secção transversal forma oval, colênquima com uma a duas camadas de células. Na triagem fitoquímica evidenciou-se a presença de taninos, esteróides, triterpenos, heterosídeos antraquinônicos, saponínicos e flavonóides e em CCD, a presença de flavonóides, taninos e terpenos. Os resultados obtidos podem ajudar na identificação morfo-anatômica de E. uniflora, assim como nos parâmetros de controle de qualidade para a identificação da matéria-prima.
Trembleya phlogiformis é uma espécie do Cerrado, utilizada nas comunidades mineiras como corante natural para tingir lã e algodão empregado em teares manuais. Neste trabalho foi realizado o estudo morfológico e o estudo anatômico das folhas e caule jovem desta planta. O material botânico foi coletado na Serra dos Pireneus, Pirenopólis/Goiás. A caracterização macroscópica foi realizada à vista desarmada e com auxílio de microscópio estereoscópio. Para o estudo anatômico os cortes foram realizados à mão livre e submetidos à coloração com azul de Alcian/safranina 9:1 e testes histoquímicos com cloreto férrico, reagente de Steinmetz e lugol. Trembleya phlogiformis é um arbusto com folhas com coloração verde escuro, com superfície serosa, simples e opostas cruzadas; flores dispostas em dicásio com pétalas livres com coloração variando do branco ao rosa. A folha é hipoestomática com estômatos anomocíticos, epiderme revestida por cutícula delgada e tricomas glandulares multisseriados e glandulares capitados. Esses resultados se constituem na primeira descrição anatômica de T. phlogiformis e contribuem para a identificação desta espécie.
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