A descoberta da COVID-19 aumentou os debates sobre como lidar com grandes eventos sanitários que impactam diversos setores da sociedade. Diante disso, este trabalho procurou discutir os principais impactos de ordem social e ambiental que surgiram ou foram atenuados pela pandemia no Brasil, buscando uma possível mitigação dentro de um cenário pós-pandemia. Verificou-se que os impactos ocasionados e/ou intensificados pelo novo coronavírus são inumeráveis como o desemprego e a vulnerabilidade de pessoas mais pobres e indígenas. Dessa forma, é imprescindível amenizar esses impactos, seja através de novas políticas públicas ou ações de governança, que permitam um futuro mais seguro e igualitário no Brasil.
A Amazônia paraense, desde o período de colonização tem passado por grandes transformações incluindo modificações intensas de seus recursos naturais, como a diminuição dos recursos hídricos, a perda de centenas de hectares de florestas nativas a serviço das atividades da agropecuária que traçam um novo perfil dos territórios amazônicos pertencente ao estado do Pará. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo mapear o uso e ocupação da terra no município de Rondon do Pará, localizado na mesorregião do sudeste, Paraense, na porção amazônica da região norte do Brasil. Foram utilizadas ferramentas de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) e técnicas de Sensoriamento Remoto (SR). Foi realizada uma classificação supervisionada do uso e ocupação do solo, onde foi feita a identificação de quatro classes: agricultura, hidrografia, floresta densa, e solo exposto nos diferentes anos de 1986 e 2019. As imagens utilizadas foram do sensor Landsat, sendo a imagem referente ao ano de 1986 do satélite Landsat 5 TM, e a imagem referente ao ano de 2019 do Landsat 8 OLI, ambas consultadas e realizadas os download no acervo de imagens do INPE. Os mapas foram elaborados no software QGIS 3.4, utilizando o sistema de coordenadas sirgas 2000, no fuso 22 S. Os resultados apresentam diferentes fases de uso e ocupação da terra, apresentando diferentes causas de sua variação espaço-temporal, incluindo mudanças bastante expressivas nos temas analisados, especialmente em relação a floresta nativa em que houve uma redução de 22 % de floresta quando comparamos os resultados calculados da classificação de 1986 para os valores da classificação do ano de 2019, isso se dá principalmente devido ao aumento das expansões agrícolas e pecuaristas da região em estudo.
Resumo Atualmente, considera-se o Novo Código Florestal como um pilar criado para contornar diversas questões ambientais, permitindo a regularização das propriedades que estão em contratempo com a lei. Assim, para que isso ocorra, criou-se programas e ferramentas para articular os trâmites da regularização ambiental, tendo o Cadastro Ambiental Rural (CAR) como um registro dos imóveis rurais para fins de controle, monitoramento ambiental, facilitação dos processos de licenciamento das atividades rurais, gestão integrada dos territórios, além do acompanhamento dos ativos ambientais das propriedades. O cadastramento também vai proporcionar a obtenção aos créditos, contratação de seguro agrícola, redução nas taxas de impostos, inclusive para insumos e equipamentos de forma geral. Neste trabalho, para a realização do CAR do Imóvel, usou-se ferramentas do software (QGIS), com base nos Sistemas de Informações Geográficas (SIG) que subsidia o processo de regularização dos territórios, o cadastro das propriedades rurais e nos limites definidores. A partir disso, servem de base para apresentar as discussões teóricas, os resultados, e as considerações finais. Os resultados obtidos foram, em grande parte, satisfatórios, já que permitiram a realização do CAR de forma mais precisa e completa, afim de todas as informações do imóvel sejam de fato apresentadas. No entanto, um importante questionamento levantado na pesquisa remete aos impasses gerados pelas questões de sobreposições territoriais, as quais alcançam mais de 14 milhões de hectares sobrepostos, no estado do Pará. Apesar disso, o trabalho mostrou-se eficiente quanto a utilização do programa e referente a eficácia do Cadastro Ambiental Rural quando manipulado por pessoas instruídas.
RESUMOO fogo tem se tornado um dos principais problemas ambientais enfrentados na Amazônia Paraense e no Brasil inteiro de maneira geral. Embora a Amazônia seja um bioma adaptado ao uso fogo, pelo fato das queimadas serem utilizadas constantemente para estimular a rebrota de pastos e abertura de novas áreas para plantios dentro da agricultura, a prática torna-se crítica quando atinge grandes proporções de áreas, causando enormes alterações no ambiente e nas espécies ali contidas. Atualmente análises oriundas de sistemas de informações geográficas (SIG) e sensoriamento remoto permite uma ampla visão sobre a distribuição espacial e temporal revelando padrões comportamentais das queimadas em diferentes escalas, permitindo observar as interações entre o fogo e as relações do homem com a natureza . A rapidez e a eficiência na detecção e monitoramento dos incêndios florestais são fundamentais para se viabilizar o seu controle. O estudo foi realizado no município de Novo Progresso, Pará, analisando informações de focos de calor no intervalo de 2016 a 2019, Para este monitoramento, foi utilizado os dados do satélite AQUA-M-T e do satélite NOAA -20 (National Oceanic and Atmospheric Admnistration). Com esses dados procedeu-se a elaboração e identificação da localização dos focos de queimadas, na qual, foram espacializadas geograficamente essas informações, para elaborar a base cartográfica dos focos de calor, por meio de imagens disponibilizadas pelo INPE e aplicadas no SIG Qgis 3.10, utilizando como ferramenta o algoritmo de densidade Kernel. Dessa modo, verificou-se que no intervalo estudado que o período com maiores incidências foram os anos de 2019 concentrando 74,98% seguidas do ano de 2017 que concentrou 11, 29% do total de focos entre 2016 a 2019. Quanto aos intervalos os mesmos se dispuseram mais intensos enquadrando-se como alta e muita alta a densidade desses focos na região nordeste e leste do município. Busca-se com os resultados, gerar
RESUMOO presente trabalho objetivou mapear a disseminação dos casos confirmados da COVID-19 no estado do Maranhão, nos meses de março a julho de 2020. Para isso, foram coletados dados dos casos confirmados e óbitos na SES/MA (Secretária de Saúde do estado do Maranhão), e dados no formato vetoriais dos municípios de interesse da região de estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2019). Foram realizados mapeamentos da difusão espacial da doença no software QGIS 3.10, utilizando métodos de interpolação pelo Inverso da Distância Ponderada (IDW) e de categorização gradual-quantitativa, pautada nas normativas da cartografia temática. Os resultados alcançados pelo mapeamento da difusão espaço-temporal possibilitaram a identificação de aspectos coexistentes da difusão hierárquica no início da pandemia no estado e por contágio ao longo do tempo até quatro meses do primeiro caso no estado. Verificou-se um total de 106.906 (cento e seis mil e novecentos e seis) casos confirmados em 216 (duzentos e dezesseis) dos 217 (duzentos e dezessete) municípios do estado, com 2676 (dois mil seiscentos e setenta e seis) óbitos registrados. Conclui-se que a espacialização dos dados da COVID-19, possibilitou uma análise de como a doença difundiu-se por praticamente todo território do estado maranhense. Enfatiza-se que as geotecnologias e técnicas computacionais oriundas de geoprocessamento, trabalhadas em ambiente de sistema de informações geográficas (SIGs) apresentam-se como ferramentas primordiais e eficazes para análise geral do território. Uma vez que permitem a construção e atualização de banco de dados, para a elaboração de produtos cartográficos com o alcance de respostas de urgências, que podem contribuir com o planejamento e ações do poder público principalmente os setores de saúde pública.
Apesar do avanço das tecnologias na agricultura, ainda é bem comum entre os agricultores a prática da agricultura de corte e queima ou agricultura itinerante. O trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto Tipitamba, constituído de agricultores familiares objetivou avaliar as ocorrências de focos de calor em dois municípios que fazem parte do projeto que visa alternativas ao modo de produção convencional (derruba e queima) apontando a redução de focos de calor dos municípios Igarapé-Açu e Marapanim, Nordeste Paraense. Para os dados quantitativos das informações coletadas, houve uma sistematização, utilizando-se a ferramenta Microsoft Office Excel 2007. Os dados foram obtidos, no formato Shapefile, na base de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e no site BDqueimadas , os dados coletados foram importados para um
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.