RESUMO Estudos atuais têm investigado a orientação de tratamento que fisioterapeutas adotam no tratamento da dor lombar crônica inespecífica (DLCI) pela avaliação de suas atitudes e crenças. Porém, no Brasil, pouco se sabe sobre essa temática principalmente no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo desse estudo foi descrever atitudes e crenças dos fisioterapeutas que atuam no SUS no tratamento de pacientes com DLCI e identificar a relação entre suas características demográficas e profissionais e as orientações de tratamento da DLCI. O estudo é de base populacional e transversal. Os dados foram coletados com um questionário demográfico e profissional e o questionário Pain Attitudes and Beliefs Scale for Physiotherapists. O estudo contou com 49 fisioterapeutas e os resultados evidenciaram maior concordância com crenças e atitudes relacionadas à orientação biomédica, sendo a pontuação nessa escala 15,5% maior que na comportamental, e uma correlação regular e positiva (p<0,05) entre o tempo de formação e a orientação de tratamento biopsicossocial. Concluí-se que houve predomínio de crenças biomédicas entre os fisioterapeutas que trataram a DLCI em pacientes do SUS. O estudo também demonstrou que os fisioterapeutas com maior tempo de formação foram aqueles que apresentaram maior influência da orientação biopsicossocial.
Introdução: No envelhecimento ocorrem modificações estruturais que podem refletir na funcionalidade. Objetivo: verificar os efeitos da Escola Postural e da Educação Breve sobre a execução de AVDs em participantes de um programa de extensão universitária para idosos saudáveis. Métodos: A amostra foi composta por 26 idosos - 14 no Grupo Escola Postural (GEP) e 12 no Grupo Educação Breve (GEB). Foram avaliadas a postura dinâmica (LADy e Instrumento de Observação das AVDs através de vídeo) e a capacidade funcional (ODI). Resultados: Na análise intragrupo, na comparação entre pré e pós, houve melhora significativa na postura ao permanecer sentado em um banco e para escrever e na pontuação total no GEP. Na análise intergrupo, não foi observada diferença significativa entre GEP e GEB no pós-teste. Conclusão: A Escola Postural parece ser mais efetiva do que a Educação Breve em promover melhora na execução de AVDs em idosos ativos e saudáveis.
Introdução: Visando acompanhar as modificações que ocorrem no setor rural em decorrência do avanço tecnológico, se fazem necessárias adaptações ergonômicas e posturais nos locais de trabalho, interferindo diretamente sobre suas formas de trabalho e produção. Aliado a isso, os trabalhadores rurais enfrentam uma série de fatores de risco, que somados, predispõem estes trabalhadores ao desenvolvimento de Dores Musculoesqueléticas (DME). Objetivo: Analisar, bibliograficamente, as taxas de prevalência de DME em trabalhadores rurais. Materiais e métodos: Ao todo foram encontradas 831 produções científicas acerca da prevalência de DME em agricultores, nos últimos cinco anos. Após a exclusão de duplicatas e de produções que não possuíam relação com o tema proposto, foram analisadas 55 produções científicas, na íntegra, que se enquadraram nos critérios de inclusão, sendo que destas, 35 contribuíram para responder a questão norteadora da presente revisão. Quanto à prevalência de DME,os resultados demonstram que demonstram uma maior prevalência de DME na coluna vertebral, com maior incidência sobre a coluna lombar, sobre a coluna lombar, ombro e joelho dos trabalhadores rurais analisados. Conclusão: O estudo permitiu identificar um alto índice de prevalência de DME em trabalhadores rurais. Entretanto, não se pode afirmar que esta população é mais acometida por DME quando comparada com populações de outros setores de trabalho.
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