RESUMO: Introdução: Fragilidade é uma síndrome evitável e reversível caracterizada pelo declínio cumulativo dos sistemas fisiológicos, causando maior vulnerabilidade às condições adversas. Objetivos: Descrever a prevalência de fragilidade entre os idosos, analisar os fatores associados e a evolução da síndrome. Método: Estudo longitudinal que utilizou a base de dados do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), nos anos de 2006 e 2010. A síndrome de fragilidade foi identificada por cinco componentes: perda de peso; fadiga; redução de força, de atividade física e de velocidade de caminhada. Os idosos foram classificados como “pré-frágeis” (1-2 componentes) e “frágeis” (3 ou +). Utilizou-se regressão multinomial múltipla hierárquica para análise dos fatores associados. Resultados: Do total de idosos (n = 1.399), 8,5% eram frágeis tendo como fatores associados idade, comprometimento funcional, declínio cognitivo, hospitalização e multimorbidade. Em quatro anos, tornaram-se frágeis 3,3% dos idosos não frágeis e 14,7% dos pré-frágeis. Conclusão: A identificação da prevalência e dos fatores associados à fragilidade pode ajudar a implementar intervenções adequadas precocemente, de modo a garantir melhorias na qualidade de vida dos idosos.
RESUMO: Introdução: A presença de múltiplas doenças e agravos crônicos pode ocasionar a incapacidade funcional do idoso, o qual poderá requerer a necessidade de ajuda de outra pessoa. A prestação de cuidados diários e ininterruptos pode gerar no cuidador situações estressoras, levando-o a sobrecarga. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico e assistencial dos cuidadores de idosos e analisar os fatores associados à tensão excessiva associada ao cuidado. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, parte do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), realizado no município de São Paulo, no ano de 2010, com 362 cuidadores. A tensão excessiva associada ao cuidado foi avaliada pela escala de Zarit, e considerou-se ausência de sobrecarga pontuação inferior a 24 pontos e presença de sobrecarga os escores ≥ 24 pontos. Utilizou-se regressão de logística hierárquica para analisar os fatores associados à tensão dos cuidadores familiares. Resultados: A maioria dos cuidadores era familiar (91,5%), do sexo feminino (75,4%), com média de idade de 53,9 anos (desvio padrão - DP ± 15,5), casado (65,3%), residente no mesmo domicílio do idoso (68,2%). Um terço deles apresentou sobrecarga de cuidado, que foi associado à idade (odds ratio - OR = 1,04; p = 0,001), ao relato de disfunção familiar (OR = 5,60; p = 0,000) e à prestação de cuidado contínuo (OR = 2,78; p = 0,030). Conclusão: Os dados revelam a necessidade de políticas públicas que incluam as necessidades e o suporte aos cuidadores, em especial, os familiares, a fim de melhorar sua qualidade de vida e a sua prestação de cuidados às pessoas idosas.
Perfil de idosos que cuidam de outros idosos em contexto de alta vulnerabilidade social AbstrActObjective: To characterize older adult caregivers who care for other older adults in the context of high social vulnerability. Methods:Descriptive cross-sectional study, conducted with 40 older adult caregivers using: Mini Mental State Examination, Katz Index, Lawton's Instrumental Activities of Daily Living Scale, Geriatric Depression Scale and the Frailty phenotype proposed by Fried. The previously scheduled interviews were conducted in the home of the caregiver. For the data analysis, the statistical software Stata 11.0 was used, descriptively. Results: There was a predominance of females, age range 60-69 years, married, with primary education, who were retired. They had no health insurance. Most were pre-frail, hypertensive and independent in both instrumental activities and basic activities of daily living. They showed no evidence of depressive symptoms or cognitive impairments. Conclusion: To know the profile of the older adult caregiver is essential to support health services in planning quality care.Keywords: Caregivers; Geriatric Nursing; Older Adult; Social Vulnerability. La mayoría era pre-frágil, hipertensa e independiente, tanto para las actividades instrumentales como para las actividades básicas de la vida diaria. No presentaban indicios de síntomas depresivos ni de alteraciones cognitivas. Conclusión: Conocer el perfil de los ancianos cuidadores es imprescindible para subsidiar los servicios de salud en la planificación de una atención de calidad.
Tubulointerstitial nephritis is a common clinicopathological finding in leptospirosis. Clinically, nonoliguric acute kidney injury (AKI), hypokalemia, sodium, and magnesium wasting frequently occur in leptospirosis. The exact mechanisms of renal involvement remain largely unclear. Immunohistochemistry to detect expression of the endogenous sodium/hydrogen exchanger isoform 3 (NHE 3), aquaporin 1 and 2, alpha-Na(+)K(+)ATPase, and sodium-potassium-chloride cotransporter in its NKCC2 isoform was performed on kidneys removed during autopsy of human leptospirosis cases and kidneys removed during autopsy of human non-leptospirosis cases with and without evidence of acute tubular necrosis (ATN). A decrease in NHE 3, aquaporin 1, and alpha-Na(+)K(+)ATPase expression occurred in proximal convoluted tubule cells. Expression of aquaporin 1 was preserved along the descending thin limb of the loop of Henle in the outer medulla. alpha-Na(+)K(+)ATpase expression was essentially preserved in the distal tubules, i.e., the thick ascending limb of the loop of Henle, macula densa, and distal convoluted tubule. Aquaporin 2 expression in the collecting tubules was enhanced compared to those of non-leptospirotic kidneys. NKCC2 cotransport isoform was expressed in the thick ascending limb of the loop of Henle and was essentially preserved in leptospirotic kidneys. Primary injury of the proximal convoluted tubules is regarded as the hallmark of the kidney in leptospirosis. Sodium and water transport are particularly affected with increased distal potassium excretion, hypokalemia, and polyuria. Enhanced expression of aquaporin 2 in medullary collecting tubules is probably an attempt to retain water during the nonoliguric phase of renal failure.
RESUMO: Introdução: Possuir redes sociais ativas parece influenciar positivamente o desempenho funcional de idosos. Objetivo: Verificar a associação entre as características das redes sociais de idosos e o surgimento de comprometimento funcional. Métodos: Estudo longitudinal de base populacional que utilizou as coortesde2006 (n = 1.413) e 2010 (n = 990) do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Para caracterização das redes sociais utilizou-se as seguintes variáveis: número de integrantes da rede; arranjo domiciliar; sexo e idade dos integrantes; co-residência com criança ou apenas com idosos; satisfação com a relação; recebimento e oferecimento de apoio social (financeiro, material, emocional, realização de tarefas dentro e fora de casa, companhia e cuidados pessoais). Utilizou-se regressão logística para a análise dos dados. Todos os cuidados éticos foram observados. Resultados: As redes sociais dos idosos possuem, em média, 8,15 integrantes e são constituídas predominantemente por familiares com idade entre 15 e 59 anos. Idosos dependentes recebem mais apoio material, para realização de tarefas domésticas, fora de casa e cuidados pessoais, enquanto os idosos independentes recebem mais apoio emocional e companhia. Oferecer apoio social (OR = 0,32; IC95% 0,14-0,71) diminuiu as chances de desenvolver dependência, independente de condições sociodemográficas e de saúde. Conclusão: Deve-se estimular o fortalecimento das redes sociais na velhice, uma vez que a confiança no cuidado informal, oferecido, principalmente pelas famílias, pode não ser a melhor opção para lidar com a demanda de cuidado crescente que acompanha o envelhecimento da população brasileira.
Strategies for preventing or delaying the installation of frailty need to address gender differences, considering the greater complexity in the network determinants among women.
Ainda que a ludicoterapia tenha valor terapêutico na hospitalização e necessite ser incorporada no processo de cuidar em Enfermagem Pediátrica, sua utilização não é efetiva nas instituições brasileiras. Sendo assim, objetiva-se apreender dos acadêmicos de Enfermagem o fazer práticas lúdicas com crianças hospitalizadas durante a formação profissional. Metodologicamente, adotou-se a abordagem qualitativa fenomenológica, considerando 16 acadêmicos do oitavo período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas, após Consentimento Livre e Esclarecido. Utilizou-se entrevista aberta com a questão norteadora: Como são as atividades lúdicas no cotidiano de trabalho em Unidade Pediátrica? Os resultados são evidenciados pelas categorias motivação/gratificação, falta de empenho e iniciativa, e impotência. Por conseguinte, considerou-se que a inserção do lúdico em pediatria se processa gradativamente, e que o fazer práticas lúdicas implica rever a formação acadêmica, tornando a articulação ensino/pesquisa/extensão forte e coerente, para que os conteúdos enfatizem a humanização e integralização da assistência.
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