Aesthetics of the Flesh: curricular insurrection of the ugly body -The essay aims to think the existence of an ugly body as a curricular insurrection against the embellishing capitalistic strategies and take bets on the possibility of questioning the beauty. Despite of an organizational curriculum policy that praises the aseptic, pretty and seducing body, this writing proposes to think the body beyond the aesthetics capitalistic enslavement. If it is an aesthetic imperative, the body mocks on ugliness. Keywords: Curriculum. Insurrection. Beauty. Capitalism. Ugly Body. RÉSUMÉ-Esthétique de la Viande: insurrection curriculaire des corps laid -Cet essai vise à penser l'existence d'un corps laid comme une insurrection curriculaire contre les stratégies capitalistiques d'embellissement et parier sur la possibilité de questionner la beauté. Malgré les politiques curriculaires organisationnelles qui louent le corps aseptique, joli et séduisant, cette écriture propose de penser le corps au-delà de l'esthétique servitude capitaliste. Si c'est un impératif esthétique, le corps se moque de la laideur. Mots-clés: Curriculum. Insurrection. Beauté. Capitalisme. Corps Laid. RESUMO -Estéticas da Carne: insurreições curriculares do corpo feio -O artigo objetiva pensar a existência de um corpo feio como insurreição curricular frente às estratégias de embelezamento capitalísticos e aposta na possibilidade de indagar as belezas. Apesar de toda uma política organizacional curricular que enaltece o corpo asséptico, belo e convidativo, propõe-se pensar o corpo para além da servidão estética capitalística. Se o imperativo é estético, ela faz zombaria na feiura. Palavras-chave: Currículo. Insurreição. Beleza. Capitalismo. Corpo Feio.
Resumo O texto busca, na emergência do presente, diante da precariedade da vida, afirmar um campo de investigação, incipiente em educação e psicologia, sobre processos de produção de vida crianceiros em dissidências com o corpo, gênero e sexualidade. No entrelaçamento teórico e metodológico, perspectivando a produção do comum, foram reunidos estudos da criança, filosofia da diferença, leituras feministas e pós-estruturalistas, a fim de problematizar a criança em seus desvios e fugas diante das instituições de sequestro. As memórias e narrativas crianceiras que aqui comparecem foram produzidas em acontecências aprendentes entre pessoas que não precisam de um nome, que não se conformam com uma vida sempre igual e profanam, em atos de rememoração, os dispositivos da infância e da norma.
No abstract
Resumo Um silêncio paira sobre as filosofias da educação. Dentre a constelação conceitual que perpassa noções como ideologia, poder disciplinar, emancipação, desinstalação da escola, histórico-criticismo, defesa do escolar e autodidatismo, as lutas estudantis na e pela escola permanecem nebulosas em seu potencial contestatório e inventivo. Busca-se questionar as filosofias da educação quanto ao papel das lutas escolares em seus processos de apropriação e transformação da escola, considerando, especialmente, as ocupações secundaristas – ou ocupas – e os movimentos de resistência e cooperação empreendidos por alunos e alunas. Propõe-se uma cartografia das resistências escolares a partir das enunciações filosóficas que apreendem a escola a partir das relações de poder e, por outro lado, aquelas nas quais a escola emerge como possível local de emancipação e transformação. Entre as proposições filosóficas analisadas estão a teoria dos Aparelhos Ideológicos de Estado de Louis Althusser, o dispositivo de poder disciplinar de Michel Foucault, a noção de desinstalação da escola produzida por Ivan Illich, a pedagogia do oprimido em Paulo Freire, a pedagogia histórico-crítica de Dermeval Saviani, a defesa do escolar promovida por Jan Masschelein e Maarten Simons e, enfim, o autodidatismo libertário conforme propõe David Ribeiro Tavares. Conclui-se que, ao contrário do que sugerem as ocupações secundaristas, uma longa tradição filosófica sobre a educação vem, sistematicamente, negando aos estudantes o papel de elementos ativos na invenção da escola, investindo pouco ou nenhum pensamento nas lutas estudantis.
Objetiva problematizar a imagem e a pesquisa com o cotidiano escolar como potências para a emergência da fabulação criadora no movimento do pensamento produzido em redes de conversações, tecendo imagens outras e problematizando as imagens clichê. Discute o conceito de imagem, tomando como intercessores teóricos Bergson (2006) e Deleuze (1990). Usa como metodologia as redes de conversações com estudantes e professores de séries iniciais do ensino fundamental em uma escola pública, com base em pinturas de Glenn Brady. Conclui que a pesquisa se configura como espaço de aproximações e trocas do coletivo. Assim, a potência do falso e/ou do estranhamento não advém de um personagem dentro de uma imagem, mas de trocas entre imagens, pois não se espera mais que os heróis ajam, mas que qualquer um movimente o pensamento em seus processos de fabular outros mundos possíveis em que os saberes não sejam dogmáticos, mas múltiplos e plurais.
<p>O presente artigo tem por objetivo produzir problematizações e deslocamentos nas palavras, imagens e narrativas sobre criança e infância. Usa-se aqui, como efeito de escrita e de afirmação de línguas e corpos babélicos, brincar com as palavras (des)viada e (des)avisada como meio de produção de desconforto na identidade-criança, no dispositivo da infância e, em suas redes de interdependência. O artigo em tela se alia a perspectivas teóricas, metodológicas e políticas profanadoras da identidade e do conforto dos discursos que desejam a mesmidade da identidade-criança como garantia de um mundo adultizado e conformado com o sempre igual. Por isso, as apostas aqui feitas no entre-lugar dos tencionamentos com o já sabido nos ajudam melhor a compreender as (des)aprendizagens possíveis diante da presença da criança (des)viada e (des)avisada, em sua capacidade de fronteirar campos existenciais em um já saindo. Nos valemos de um conto sobre crianças fujonas na intenção de colocar em cena outros híbridos modos de existir no fora-meio-dentro da planificação das instituições de sequestro. O artigo intenciona provocar o riso, o desconforto e colocar sobre suspeita o que sabemos sobre nós, sobre a criança e a infância (des)viada e (des)avisada, que em seus exercícios criativos e resistentes com o corpo, com o outro, com gênero e sexualidade e não só, afirmam a vida com um convite ao direito de nos permitir criançar.</p><p> </p>
Resumo: Esse texto objetiva fabular as insurreições escolares onde a militarização é mais latente. No atual governo, as escolas cívico-militares tornaram-se modelo de ensino. Aliando o discurso de ordem e progresso à militarização escolar, faz-se prosperar uma imagem suja da escola pública atacando todos os corpos. Políticas conservadoras mais recentes investiram na higienização da vida realizada por elementos tensoativos. Eis as fabulações como resistência à militarização, cenas de pequenas insurreições no funcionamento da escola. Sobre o esfacelamento da vida, a pesquisa propõe pensar nas insurreições que ocorrem dentro das escolas como modo de valorizar as relações e os afetos tecidos entre corpos, ressaltando o caráter educativo de diferenciação infinito da vida.
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