The objective of this study was to discuss the difficulties of trans people living in the metropolitan region of Greater Vitória, Espíri-to Santo, Brazil, in
Este artigo discute as críticas e sugestões apresentadas por pessoas trans para garantia de seu acesso e da promoção de ações para cuidado integral de sua saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, gravadas em áudio, transcritas e realizada análise de conteúdo. Apontou-se a formação continuada para trabalhadores da saúde, com o objetivo de reverter a realidade de discriminação, desrespeito ao nome social e dificuldade de diálogo entre profissionais e usuários trans, condições que limitam o acesso à saúde. Considerou-se a necessidade de universalizar a hormonioterapia e o implante de silicone e a reivindicação por atendimento multiprofissional na saúde trans como formas de garantir o cuidado e a segurança necessários aos processos de transformação do corpo.
(Trans)formações corporais: reflexões sobre saúde e beleza 1 (Trans)formations of the body: reflections on health and beauty ResumoEste artigo discute interpretações sobre saúde, adoecimento e beleza engendradas nos processos de transformação do corpo vivenciados por pessoas trans. A partir de uma abordagem qualitativa, foram realizadas 15 entrevistas semiestruturadas, gravadas em áudio, com pessoas trans residentes na Região Metropolitana de Vitória, Espírito Santo (ES). Foram realizadas transcrição e análise de conteúdo. Observa-se que a beleza aparece diretamente relacionada às percepções sobre saúde e adoecimento entre as participantes da pesquisa. Evidencia-se importante divergência entre as compreensões de saúde e doença produzidas pelos poderes e saberes biomédicos sobre os corpos trans e aquelas que as pessoas trans produzem sobre si mesmas, sobretudo em programas de atenção à saúde específica, como os processos transexualizadores. Conclui-se que o respeito à autonomia das pessoas trans na transformação de seus corpos, sendo consideradas as suas interpretações sobre a produção de saúde ou adoecimento, afirma-se como fundamental para a promoção da saúde da população trans. Palavras-chave: Pessoas Transgênero; Corpo; Saúde; Doença; Beleza. Correspondência AbstractThis article discusses the interpretations of health, illness and beauty engendered in body transformation processes experienced by trans people. From a qualitative approach, 15 semi-structured interviews, recorded in digital audio, were performed with trans people living in the Metropolitan area of Vitória, Espírito Santo (ES), Brazil. Transcription and content analysis were performed. We observed that beauty appears directly related to the perceptions about health and illness among the participants. We also noticed major divergences between the concepts of health and illness produced by the biomedical powers and knowledge about trans people and those that trans people have about themselves, especially in specific health care programs such as the transexualizing processes. We conclude that the respect concerning the autonomy of trans people in the transformation of their bodies, taking into account their interpretations about health or illness, is fundamental for health promotion of this population.
Resumo Procurando desenvolver a perspectiva da bicha, empreende-se uma leitura crítica da obra de Peter Fry relativa à antropologia da homossexualidade como um meio para promover questionamentos à formação identitária do gay, que é base das políticas de diversidade sexual no Brasil. O paradigma cultural que Fry ajuda a estabelecer, contestando a abordagem naturalista da homossexualidade, possibilita um lugar para a bicha nas tramas do saber científico. Mas o impasse representacional em relação ao devir marca a obra de Fry. O resultado da reviravolta é a redução da bicha ao negativo, como o contrário da homossexualidade. Extemporânea e involuída, contudo, não seria a bicha produzida no seio da modernidade uma ruptura na ordem da evolução e do progresso, signo de um desvio histórico?
ResumoPropõe-se abordar Gilles Deleuze (1925Deleuze ( -1995
The text is part of a masters research presented to the Postgraduate Program in Institutional Psychology of the Federal University of Espírito Santo, presented in 2019 and that proposed to work with the children, the relations and negotiations made with the norms of gender and sexuality. The children approach was in different situations and places but often on two neighborhood squares, where most of the research took place. The dissertation was not intended to use developmentalist theories, describe and classify children into categories, because it was understood that these would also be the replication of adultcentered logic. Childhood movements and cleverness were considered in their power to exist by themselves and through this autonomy it was possible to visualize how they can make a point about the places and identities that adults insist on reaffirming about their bodies through sexual difference. The research results indicated the children can act tactically within gender issues, subverting the logic of strategies that focus on their bodies and constantly place them in the position of an adult in the making. From research, we think about how children can indicate, in various fields of human experience, other ways to relate and be in the world.
Há limites a serem considerados quando se trata de pensar gêneros e sexualidades na escola, especialmente em relação às crianças? Como compreendê-los e enfrentá-los? Essas foram algumas das questões propostas para a composição deste dossiê, que agora assume a forma de um conjunto de artigos cujxs autorxs se permitiram desafiar por inquietações diante de cenas da vida social de crianças, em diferentes paisagens, marcadas por discursos e práticas moralizadoras, exclusões, violências e, também, resistências, acionadas pelas próprias crianças em seus movimentos de fuga e escape das redomas erigidas em nome da proteção, da educação e da civilização
Resumo: Ensaia-se, por uma crítica teórica, desenvolver o conceito de corporatividade para além do sentido representacional hegemônico de identificação profissional. Para tanto, opera na distinção entre corpo e organização do trabalho, promovendo uma intercessão entre clínica da atividade e esquizoanálise. Toma-se um paradoxo da atividade do motorista de ônibus urbano, oscilando entre políticas da amizade e políticas de controle, entre capital e improdutividade, enfim, entre desunião e cooperação, para desenvolver tal problemática pela situação concreta de trabalho. Afirma-se a crucialidade da sustentação dos paradoxos da atividade na constituição de corpos coletivos de trabalho.
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