O presente artigo trata das reminiscências da mãe ausente como a gênese de uma poética em Artes Visuais. Tem como objetivo analisar as abordagens utilizadas no processo para figurar a ausência materna na pesquisa poética em desenvolvimento no mestrado em Artes Visuais da UFSM. Os métodos empregados compreendem técnicas digitais e analógicas, como a monotipia associada ao papel artesanal. A partir de uma abordagem autoetnográfica, utiliza como técnica de pesquisa o diário visual para subsidiar o desenvolvimento de projetos figurativos. A descrição do processo que concebe as figurações da ausência, permite a compreensão da origem das obras e dos procedimentos que emergem da história pessoal de abandono materno.
Resumo: Esse texto apresenta a temática da natureza-morta na arte contemporânea e sua persistência através do tempo. Como mote para essa problematização, relata uma proposta expositiva de naturezas-mortas contemporâneas que traduzem, literalmente, como as formas e os temas sobrevivem e se adaptam nos dias que correm. Tem objetivo de discutir como um gênero tradicional da história da arte ainda pode ser atualizado e potencializado de diferentes modos na arte contemporânea. A metodologia da escrita é de cunho bibliográfico, se atrelando aos conceitos propostos por Didi-Huberman (2013) no que se refere a sobrevivência das imagens. Na segunda parte do texto, comenta a proposta expositiva O último que sair encoste a porta, como forma de contextualização dos conceitos propostos. Espera-se que esse estudo oportunize um diálogo contemporâneo acerca de um tema clássico e, mostre como é possível revisitar e atualizar as naturezas-mortas para que hoje se manifestem de forma contestadora e potente.
Como o professor descreve este espaço do ateliê? Não uma descrição formal apenas dos objetos ou física, mas de tudo o que aconteceu naquele ambiente? Alphonsus Benetti [A. B.] O ateliê 1336, a criação do ateliê 1336 é parte do projeto do currículo, deste currículo que vocês cursaram, e que foi implantado em 1990. Ele tem a estrutura que vocês conhecem, com os Fundamentos I e II, que duram dois semestres, depois os ateliês de quatro semestres no mínimo ou seis. Então a estrutura central dele, do currículo, eram os ateliês. As pessoas escolhiam os ateliês a partir dos orientadores, nas áreas que tinham interesse, ele previa isso.A norma sempre foi essa: quem escolhia eram os alunos, depois do Fundamentos como vocês já conhecem. É a partir daí que se cria o Ateliê 1336, que vocês conhecem de pintura, e que eu vou falar mais um pouco. Era um ateliê que eu considero diferenciado em relação aos outros porque ele se origina, vamos dizer assim, da antiga sala de pintura que existia com o Carriconde, que faleceu em 1981. Na época, antes do curso novo, com jeito de ateliê, com alguma situação que lembrava mais os ateliês, nós tínhamos a escultura, a pintura e a tapeçaria. Eles tinham um pouco isso, e era só, mas as pessoas não escolhiam. Seguiam um currículo parecido com este que vão fazer hoje, que são disciplinas para você ir cursando até se formar. Quem tinha uma militância, uma atividade um pouco mais como vocês faziam em ateliê, eram as pessoas que estavam REVISTA APOTHEKE
O texto presente é uma análise do desenvolvimento e aplicação de um currículo de Artes Visuais, bem como a criação do ateliê de pintura 1336 que o compõe e, em última instância, o desenvolvimento da pesquisa em pintura dos três autores do texto situados nesse espaço. O objetivo da escrita é analisar a construção desse currículo na Universidade Federal de Santa Maria e as suas implicações na estrutura formativa do ateliê de pintura 1336. Busca investigar como as imagens do espaço produziam narrativas poéticas e quanto seus objetos podiam afetar a produção artística dos três autores do texto. Assim, descreve-se sutilmente a pesquisa que cada um desenvolveu diferentemente, mas num mesmo espaço de encontro e partilha. Como subsídios metodológicos foram usados: entrevista e pesquisa documental/bibliográfica. Dessa forma, entende-se que a pesquisa sobre a formação de uma narrativa individual, mas coletiva, mostra como as imagens podem ser propulsoras de criação e contribuição formativa.
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