The purpose of the present study was to explore the relation of work-related risk factors and well-being among healthcare workers and the impact on patient safety, using the Health and Work Survey (INSAT) and Mental Health Continuum - Short Form (MHC-SF). A sample of 361 Portuguese healthcare workers participated in this study. The results indicate some significant work-related risk factors: for emotional well-being, Impossible to express myself (β = -0.977), Not having recognition by superiors (β = -1.028) and Have to simulate good mood and/or empathy (β = -1.007); for social well-being, Exposed to the risk of sexual discrimination (β = -2.088), Career progress is almost impossible (β = -1.518), and Have to hide my emotions (β = -2.307); finally for psychological well-being Exposed to the risk of sexual discrimination (β = -2.153), Career progress is almost impossible (β = -1.377), and Have to simulate good mood and/or empathy (β = -3.201). The results showed high levels of well-being despite the exposure of several risk factors at workplace. Regarding the work-related risk factors, the study showed that most of the participants are exposed to several risk factors at workplace (ranging from environmental risk factors, biological to physical), although psychosocial risk factors (work relations with superiors and colleagues, employment relations, and emotional demands) are the ones that most impact on well-being.
Background Working in healthcare can entail intense emotional demands that increases susceptibility to occupational risk factors. Psychosocial risk assessment can contribute to promoting awareness of the effects of work on positive mental health. AimsTo explore and analyse the influence of psychosocial work factors on positive mental health among psychologists. MethodsA cross-sectional study of 339 psychologists was conducted. Two instruments were used for data collection: the Mental Health Continuum-Short Form (MHC-SF) to assess well-being and the Health and Work Survey (INSAT) to assess psychosocial work factors. Results This study identified psychosocial work factors that affect psychologists' positive mental health, namely, emotional well-being was affected by 'Need help from colleagues' (β = −1.091), 'Have no one I can trust' (β = −1.253) and 'Complex work' (β = 0.751); psychological well-being was affected by 'Intense work pace' (β = 1.151), 'Not able to participate in decisions' (β = −3.695) and 'Complex work' (β = 1.520); and social well-being was affected by 'Always changing roles and tasks' (β = −1.810) and 'Not able to participate in decisions' (β = −2.470). Conclusions Psychosocial work factors such as work organization, work relationships and emotional demands influence psychologists' positive mental health. Social support at the workplace and having challenging and autonomous work can promote mental health. It is important to develop better organizational practices to promote mental health and well-being among these professionals.
Resumo: Apresenta-se um estudo cujo objetivo é analisar as diferenças em termos das variáveis sociodemográficas, institucionais e clínicas entre os clientes que abandonaram precocemente o processo psicoterapêutico e os que se encontram noutra situação (alta, acompanhamento e encaminhamento). Para tal recorreu-se a uma amostra de conveniência de 68 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 86 anos (M=40.3; DP=15.16), atendidos na consulta de adultos de uma clínica pedagógica de Psicologia. Os resultados evidenciam que os participantes que abandonaram precocemente o processo psicoterapêutico são significativamente mais jovens; estão todos eles em situação de dívida em termos de pagamento para com a clínica; não apresentam tantos problemas de saúde; têm em média menos tempo de intervenção e têm em média menos sessões do que aqueles que se encontra noutra situação. Estes dados, ao permitirem traçar o "perfil" daqueles que abandonam precocemente a psicoterapia, possibilitam que o profissional possa ter em consideração variáveis sociodemográficas (e.g., idade), institucionais (e.g., tipo de pagamento) e clínicas (e.g., outros problemas de saúde, tempo de intervenção e número de sessões) que podem carecer de atenção clínica adicional. Palavras-chave: abandono do tratamento; psicoterapia; interrupção do tratamento; dropout terapêutico.
INTRODUÇÃOO presente estudo baseia-se na análise biográfica de indivíduos com história de abuso de substâncias. O actual estado da investigação na área da dependência de substâncias abarca uma multiplicidade de estudos, qualitativos e também de carácter quantitativo. Contudo, é imperativo que se prossiga na procura de mais conhecimento a respeito de uma problemática cuja abrangência e impacte não param de aumentar. Assim, urge compreender melhor e, sem pretensões de carácter explicativo, focalizar a atenção na exploração dos aspectos circunstanciais, relacionais, afectivos e desenvolvimentais dos percursos de vida e de consumos destes indivíduos, na exploração de eventuais similaridades, subjacentes à conduta adictiva. Por isso, o estudo visa capturar aspectos tácitos e profundos que, no interstício das palavras, dos silêncios e da comunicação não verbal, propiciem a oportunidade de melhor compreender para melhor prevenir e intervir.Da multiplicidade de modelos explicativos e de tentativas de compreensão, pode apontar-se a perspectiva de Tinoco (2002) que, partindo da análise de histórias de vida, acaba por referir a fissura biográfica do sujeito dependente de drogas. Tudo se passa como se o Eu do passado não se reconhecesse no do presente, numa desistência da construção de si, numa "desarticulação biográfica", em que o próprio não sente a história de vida como sua, tendendo a esquecê-la ou a nem sequer desejar lembrá-la.Apesar de se saber tratar-se de um grupo heterogéneo, este e outros factores comuns têm sido encontrados em sujeitos dependentes de substâncias, nomeadamente entre aqueles que apresentam já uma história consideravelmente longa de consumos. Costa (2002) refere-se ao estereótipo do adicto às drogas, incluindo um ar degradado e geralmente afectado por um desgaste ao nível da qualidade de vida e a todos os níveis do seu funcionamento global. Outras similaridades têm sido evidenciadas entre estes indivíduos, como refere Farate (2001), a respeito de diferentes estudos que apontam para a adesão dos jovens consumidores a outras condutas problemáticas e até violentas. O autor afirma ser claramente notória a associação entre o consumo de drogas e as condutas socialmente transgressoras. Contudo, é fundamental não esquecer que, segundo Ribeiro (2001), a toxicodependência é um fenómeno muito complexo, daí que não exista um modelo que abarque a sua globalidade, até porque, a conduta do toxicodependente varia em função da história de cada um, da forma singular como cada indivíduo vive a toxicode- 563
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