RESUMOObjetivo: Identificar entre os universitários da área da saúde de uma universidade brasileira a prevalência, o perfil do consumo de álcool e a prática do beber pesado episódico (BPE). Métodos: Estudo transversal, quantitativo, com amostra randomizada dos universitários dos 12 cursos da saúde. Foram aplicados questionários individualizados, em formulário eletrônico, utilizando a escala AUDIT, após consentimento informado. Foi realizada análise estatística descritiva e inferencial. Resultados: Entre os 619 estudantes selecionados, a prevalência de consumo de álcool foi de 85%, com perfil do consumo de baixo risco (77,1%). Consumo nocivo e provável dependência foram detectados em 2,7%. A prática do BPE foi de 51,6%, quase o dobro em comparação com outros estudos. As características que mais se associaram ao consumo de álcool foram: ser solteiro, do sexo masculino e frequentar festas semanalmente. Conclusão: O consumo de álcool é elevado entre os estudantes avaliados, embora a maioria esteja no perfil de baixo risco. Contudo, fica evidente a necessidade de ações educativas para a promoção da saúde do estudante, visando à redução e ao consumo consciente de bebidas alcoólicas. ABSTRACTObjective: To identify among university students of the health area of a Brazilian university the prevalence, alcohol consumption profile and the practice of episodic heavy drinking (EHD). Methods: A cross-sectional, quantitative study with a randomized sample of university students from 12 health courses. Individual questionnaires were used, in an electronic form, using the AUDIT scale, after informed consent. Descriptive and inferential statistical analysis were performed. Results: Among the 619 students selected, the prevalence of alcohol consumption was 85%, profile of low risk consumption (77.1%). Harmful consumption and probable dependence were detected in 2.7%. The HDE practice was 51.6%, almost double when compared to other studies. The characteristics that were most associated with alcohol consumption were: being single, male and attending parties weekly. Conclusion: Alcohol consumption is high among the students evaluated, although most are in the low risk profile. However, it is evident the need for educational actions to promote student health, aiming at the reduction and conscious consumption of alcoholic beverages.
Vancomycin is a fundamental antibiotic in the management of severe Gram‐positive infections. Inappropriate vancomycin dosing is associated with therapeutic failure, bacterial resistance and toxicity. Therapeutic drug monitoring (TDM) is acknowledged as an important part of the vancomycin therapy management, at least in specific patient subpopulations, but implementation in clinical practice has been difficult because there are no consensus and agglutinator documents. The aims of the present work are to present an overview of the current knowledge on vancomycin TDM and population pharmacokinetic (PPK) models relevant to specific patient subpopulations. Based on three published international guidelines (American, Japanese and Chinese) on vancomycin TDM and a bibliographic review on available PPK models for vancomycin in distinct subpopulations, an analysis of evidence was carried out and the current knowledge on this topic was summarized. The results of this work can be useful to redirect research efforts to address the detected knowledge gaps. Currently, TDM of vancomycin presents a moderate level of evidence and practical recommendations with great robustness in neonates, pediatric and patients with renal impairment. However, it is important to investigate in other subpopulations known to present altered vancomycin pharmacokinetics (eg neurosurgical, oncological and cystic fibrosis patients), where evidence is still unsufficient.
Resumo A amamentação desempenha um papel fundamental nos benefícios para a saúde do recém-nascido e da nutriz. O uso de fármacos durante a amamentação é um tema relevante, visto a frequente necessidade de tratamento farmacológico no período pós-parto. O presente artigo teve como objetivo realizar revisão bibliográfica sobre a eficácia e a segurança dos medicamentos utilizados durante o período de amamentação. Foram consultadas as bases de dados PubMed (National Library of Medicine), Science Direct e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, em artigos publicados no período de 1981-2016. Esta revisão discute o risco do uso de medicamentos na lactação e os efeitos que podem causar no lactente. Poucos fármacos são contraindicados e outros requerem cuidados devido ao risco de efeitos adversos em lactentes ou ainda na supressão do volume de leite materno. Portanto, a divulgação de informações atualizadas para o profissional de saúde avaliar adequadamente os riscos e os benefícios do uso de fármacos durante a amamentação é de vital importância e, dessa forma, contribui para evitar o desmame precoce.
ResumoO estudo transversal descritivo envolvendo 15 Equipes da Saúde da Família em um município do interior do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, objetivou verificar o panorama da assistência farmacêutica. Foram entrevistados profissionais responsáveis pelos medicamentos em estoque, dos quais nove eram enfermeiros e a média de atendimentos/unidade/ano foi de 600 pacientes. Em 10 unidades havia cirurgiões-dentistas. Em sete unidades o abastecimento de produtos era mensal e em seis destas a quantidade não atendia a demanda. Havia registros de controle de estoque em 10 unidades. Em 11 das equipes o médico distribuía os medicamentos aos pacientes. Havia medicamentos de controle especial em nove equipes. As unidades apresentaram boas condições de armazenamento e conservação dos produtos e correlação com as especificações da Relação Nacional de Medicamentos (Rename). Produtos de controle especial em estoque e irregularidades no abastecimento de medicamentos sugerem a inclusão do farmacêutico nestas unidades.Palavras-chave: Saúde da Família; assistência farmacêutica; medicamentos. Summary The cross sectional study involving fifteen units of the Family Health Program in a town in the countryside of Rio
Resumo Objetivo Verificar a prevalência e os fatores associados à polifarmácia excessiva em pessoas idosas institucionalizadas. Método Estudo transversal com 478 pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência para idosos. A variável dependente foi polifarmácia excessiva, definida como o uso concomitante de dez ou mais medicamentos. As variáveis independentes incluíram informações sociodemográficas e de saúde. Utilizou-se a regressão de Poisson com variância robusta para analisar o efeito das variáveis independentes em relação ao desfecho. Resultados A prevalência de polifarmácia excessiva foi de 29,3%, associada à cardiopatia (RP=1,40; IC95% 1,03-1,91), diabetes mellitus (RP=1,52; IC95% 1,15-2,01), depressão (RP=1,42; IC95% 1,08-1,87), internação hospitalar no último ano (RP=1,36; IC95% 1,02-1,80) e ao uso de medicamento potencialmente inapropriado para idosos (RP=2,13; IC95% 1,60-2,83). Conclusão A polifarmácia excessiva foi frequente entre pessoas idosas institucionalizadas. Os resultados sugerem que as doenças prevalentes entre pessoas idosas, a hospitalização e o uso de medicamentos potencialmente inapropriados são fatores para o uso de polifarmácia excessiva nessa população. Esses achados podem instruir ações com vistas à otimização da farmacoterapia prescrita às pessoas idosas.
Há uma enorme preocupação mundial em torno do uso dos antimicrobianos. As doenças infecciosas estão entre as que mais acometem os idosos e são uma das principais causadoras da hospitalização, responsáveis por 30% da mortalidade desta população, com isso o objetivo foi determinar quais são os principais focos de infecções que acometem os idosos, bem como qual é o manejo mais adequado para se diminuir a infecção hospitalar, por meio de uma revisão integrativa, no período entre 2000 e 2015, utilizando palavras-chave como: “idoso”; “antibióticos” e “hospitalização”. A seleção das publicações foi feita a partir de critérios de inclusão e exclusão. Viu-se queas infecções mais comuns nos idosos são as respiratórias e as localizadas no trato urinário (ITU), em que as maiores taxas são nos pacientes internados nas Unidades de Tratamento Intensivos (UTIs). Mesmo as infecções mais comuns são de difícil controle nos idosos, pois há demora para estabelecer o diagnóstico e o estado nutricional e funcional do paciente interferem na eficácia e segurança do tratamento. Outro fator que contribui para o insucesso de vários tratamentos é o uso inadequado de antibióticos, em casos de ausência da própria doença infecciosa, duração incorreta do tratamento e a escolha errônea do medicamento para o caso. Portanto, as infecções do trato respiratório e urinário estão entre as mais prevalentes em idosos e os profissionais da saúde devem analisar as indicações e o tempo de uso do tratamento, bem como o histórico medicamentoso do idoso.
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