Eixo 3: Climatologia em diferentes níveis escalares: mudanças e variabilidades
ResumoA variabilidade climática em curso pode gerar mudanças futuras significativas na distribuição de várias espécies, pois podem afetar o seu nicho e habitat. Este artigo tem como objetivo analisar a influência de variáveis ambientais na distribuição potencial futura (+50 anos e +70 anos) do hospedeiro intermediário da esquistossomose (Biomphalaria glabrata) através da modelagem ecológica utilizando o programa MAXENT. Ao analisar o modelo de distribuição futura de 50 anos, a amplitude térmica anual e a precipitação anual apresentaram-se como o maior percentual de contribuição. Para projeção futura de 70 anos, a temperatura média do trimestre mais frio, apresentou o maior percentual de contribuição para a distribuição da espécie no ambiente. A análise realizada expressa a importância da ampliação dos estudos sobre a variabilidade climática e sua relação com a saúde, poisrevalidou que na região Nordeste do Brasil encontram-se os pontos quentes de ocorrência da B. glabrata, com cenário de distribuição potencial para outros estados brasileiros. Assim, os estudos sobre a variabilidade climática tem-se destacado na atualidade com maior ênfase em virtude do aquecimento da atmosfera do planeta Terra, cujos efeitos e impactos em tempo presente e futuro ainda não estão totalmente esclarecidos (MENDONÇA, 2003).Atualmente, a modelagem de nicho ecológico, uma ferramenta computacional, apresenta cenários preditivos para o comportamento de várias espécies. Trata-se de uma técnica que combina variáveis,
O artigo analisou a relação socioambiental entre alunos(as) do 6° ano, de uma escola municipal da Grande Aracaju, e o Parque Natural Municipal do Poxim (PNMP), por meio da metodologia da problematização. Através da investigação-ação-participativa, os dados foram observados sistematicamente durante as etapas: observação da realidade, seleção dos pontos-chave, teorização, hipóteses de solução e aplicação à realidade. O trabalho evidencia o protagonismo dos(as) estudantes, especialmente durante a elaboração e entrega de uma carta de intenção para os gestores públicos de Aracaju, em favor da proteção do Parque. A pesquisa revela as potencialidades do uso de Metodologias Ativas para trabalhar a Educação Ambiental Crítica nas escolas.
Este artigo objetiva descrever práticas pedagógicas desenvolvidas por pibidianos da Universidade Federal do Sul da Bahia, entre os anos de 2018 e 2019, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência de Língua Inglesa e de Química. O trabalho foi executado por meio de oficinas formativas, em seis escolas parceiras, localizadas no extremo sul da Bahia. Metodologicamente, foram coletadas as informações dos planos de ação e diários de bordo. A análise das informações mostrou a relevância do PIBID como Programa que permite a criação autônoma de práticas pedagógicas ativas pelos licenciandos. Espera-se que as experiências descritas auxiliem no fortalecimento de Políticas Educacionais para formação de professores, como o PIBID.
O presente artigo reporta-se à dinâmica da paisagem, bem como à distribuição fitogeográfica de espécies psamófitas em dunas costeiras da Praia de Jatobá, município de Barra dos Coqueiros, Sergipe, com vistas à apresentação dos transectos para avaliação fitogeográfica da localidade em questão e avaliação das condições atuais da paisagem, uma vez que a dinâmica paisagística dunar liga-se intimamente a fatores naturais e a componentes que se ligam a vulnerabilidade biofísica. A metodologia utilizada baseou-se no levantamento dos pontos de estudo nas Faixas de praia, dunas incipientes, semifixas e fixas da Praia do Jatobá, município de Barra dos Coqueiros, Sergipe, visando caracterizar a paisagem e coletar material botânico para posterior análise taxonômica e avaliação fitogeográfica. Em meio aos resultados demonstradores de uma vegetação sofredora de intensa depleção por conta das ações humanas e de paisagem descaracterizada, observa-se que a vulnerabilidade dunar, relacionada ao homem tem se mostrado expressiva e geradora de preocupações quanto à necessidade de medidas urgentes com vistas à preservação ambiental.
A garantia de igualdade de condições de educação e permanência na escola é um direito de todos(as) e é assegurada por lei. Desta forma, é necessário garantir meios de ensino e aprendizagem que permitam a leitura do mundo a partir do conhecimento científico, de uma forma inclusiva. Este trabalho surgiu com o propósito de aproximar estudantes com deficiência visual a um dos ecossistemas mais ricos do estado de Sergipe: os manguezais. Para tanto, objetivou-se avaliar a experiência da aplicação de uma exposição sensorial no ecossistema de manguezal como uma proposta metodológica inclusiva de ensino e aprendizagem. Inicialmente, a exposição sensorial foi produzida e avaliada. Posteriormente, foram realizadas entrevistas com os sujeitos envolvidos. Durante a exposição, os dados foram coletados a partir da observação sistemática e analisados a partir de discursos. A exposição sensorial revelou a importância da elaboração de recursos didáticos inclusivos que reflitam sobre a realidade dos(as) alunos(as), aproximando-os(as) de uma realidade previamente desconhecida, e apontou de que forma a leitura de mundo dos(as) alunos ganhou significado em meio à estimulação olfativa e tátil.
Esse ensaio visa contribuir com o processo de ensino e aprendizagem, a partir da confecção do bingo geoambiental como ferramenta pedagógica, capaz de instigar a compreensão dos impactos socioambientais numa relação local/global. O trabalho foi realizado com alunos da 1ª série do ensino médio do Colégio Joaquim Vieira Sobral em Aracaju-SE. Nos procedimentos metodológicos priorizou-se a relação teoria e prática com base em: levantamento bibliográfico; aulas de campo no entorno do Rio Poxim e da escola; confecção de material didático com os alunos. Os resultados evidenciaram a relevância da ludicidade nas análises dos conteúdos geográficos e o despertar do olhar crítico e reflexivo dos discentes, a partir realidade socioambiental numa relação local/global. A confecção e uso do bingo geoambiental, estimulou a capacidade cognitiva e o protagonismo do aluno, instigando-o a compreender a relação sociedade e natureza, bem como buscar soluções para problemas locais.
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