This cross-sectional study investigated the epidemiological profile of pregnant women with positive VDRL in Fortaleza, Ceará State, Brazil, in 2008. The study verified the proportion of pregnant women with syphilis that was classified as treated incorrectly according to Brazilian Ministry of Health guidelines, and assessed the reasons for inadequate treatment. Fifty-eight women who had given birth at five public maternity hospitals were interviewed consecutively following delivery. Data were also recovered from medical files and pregnancy cards. Sociodemographic and obstetric data and information related to the diagnosis and treatment of syphilis in both pregnant women and their partners were analyzed. Only three (5.2%; 95%CI: 1.8%-14.1%) pregnant women had received adequate treatment. The main reason for inadequate treatment was lack of partner treatment (88% of cases; 95%CI: 76.2%-94.4%). Medical care as currently provided does not guarantee the control of gestational syphilis in this sample.
PURPOSES:To analyze the sociodemographic and behavioral profile of sex partners, the proportion of those inadequately treated as well as to verify how many of them were inadequately treated and why some were not treated. METHODS: Quantitative study with data collected from May to October, 2008 at five public maternities in Fortaleza, Ceará. A survey was carried out with parturients who were hospitalized with syphilis and had a stable sex partner. We analyzed sociodemographic variables and those related to communication, diagnosis and treatment of sex partners. The data were entered into the Statistical Package for the Social Sciences and were analyzed using frequency distributions, measures of central tendency and dispersion. RESULTS: The study included 56 pregnant women. Most sexual partners were young adults aged on average 29 years, 50% of them had studied for less than seven years, 82.1 worked and 46.4% had a family income of less than a minimum wage. Of all the partners, 92.9% were the child's father and 69.6% lived with the women. Fifty percent and 12% were alcohol and drug users, respectively. Most partners (75.0%) were told about the diagnosis by the women, and in 78.6% of cases they were aware of the VDRL result before or during the prenatal period. However, 25.0% of the women did not communicate the result to their partners for the following reasons: not knowing the importance of the partner's treatment (50.0%), not being together after the diagnosis (42.9%) and having a quarrel (7.1%). Of the partners who were informed about the result before or during the prenatal period, 56.0% were treated and six (42.8%) were considered to have been
Identificar as experiências de gestantes e puérperas portadoras do HIV com a quimioprofilaxia para prevenção da transmissão vertical. Estudo de abordagem qualitativa desenvolvido nos meses de março e abril de 2006 em uma maternidade de referência de Fortaleza-Ceará. Os sujeitos foram gestantes e puérperas HIV positivas em acompanhamento pré-natal e no alojamento conjunto. A coleta de dados deu-se através de entrevista e a análise em três categorias: a revelação do diagnóstico aos familiares, o aconselhamento e a vivência das recomendações para a profilaxia da transmissão vertical. Constatou-se que essas mulheres enfrentaram situações de conflitos e sentimentos negativos diante da vida e a importância do acompanhamento emocional por equipe multiprofissional capacitada, atenta as demandas subjetivas.
RESUMO Vivencia-se em todo o mundo o aumento nos casos de HIV/Aids em mulheres que têm como conseqüência a transmissão vertical. O Ministério da Saúde preconizou a realização do exame anti-HIV na rotina do pré-natal, com vista a garantir a quimioprofilaxia em mulheres soropositivas e seus conceptos. Objetivou-se analisar o enfrentamento e as percepções das gestantes em relação ao resultado do teste anti-HIV-positivo. Trata-se de uma pesquisa descritiva com gestantes, nas quais a descoberta da condição sorológica para o HIV ocorreu durante a gravidez. A coleta de dados ocorreu durante os meses de março e abril de 2006 e envolveu seis mulheres que se encontravam em acompanhamento pré-natal em um dos hospitais de referência para gestantes HIV-positivas em Fortaleza, Ceará. Utilizou-se a história oral temática para a coleta de dados, e a análise concentrou-se nas experiências vividas e no enfrentamento do diagnóstico. As gestantes desenvolveram diferentes maneiras de enfrentar a nova realidade imposta pelo resultado positivo. A negação e o medo de transmitir o vírus para o bebê são as primeiras reações; posteriormente, aparecem as atitudes positivas. O apoio familiar e o suporte emocional oferecido pelos profissionais ajudaram no enfrentamento do resultado, minimizando angústias e medos. Concluiu-se que o resultado positivo para o HIV traz muito sofrimento às gestantes e que se faz necessário suporte emocional sistemático por meio de um aconselhamento continuado.
This study aimed to analyze maternal deaths and present the Maternal Mortality Ratio in the city of Fortaleza, in the Northeast region of Brazil, from 2008-2010. This is a descriptive study. Data collection occurred in the Mortality Information System and in the maternal death investigation files of the Local Health Department. Fifty-six maternal deaths were investigated with a Maternal Mortality Ratio of 39.75/100,000 live births. The prevalent age group was 20-29 years (50.0%). Hypertensive disorders (50.0%) were the most prevalent causes of direct obstetric deaths. As for indirect obstetric deaths, infectious and parasitic diseases (28.1%) prevailed. Nearly all deaths were considered preventable or possibly preventable (91.1%). Thus, it can be assumed that most deaths could have been avoided by ensuring the quality of prenatal care.
O acolhimento é um modo diferenciado de operar o processo de trabalho em saúde e valoriza as relações interpessoais que ocorrem no interior das unidades. O objetivo desta pesquisa é descrever o processo de acolhimento à gestante com HIV/Aids em uma maternidade pública no município de Fortaleza, Ceará. Trata-se de um estudo descritivo que ocorreu no ambulatório de uma maternidade de referência para o acompanhamento de gestantes com HIV/Aids em Fortaleza, Ceará. A coleta de dados ocorreu no período de agosto a outubro de 2008 por meio de entrevista semiestruturada e observação não participante. Para análise foram definidas duas categorias: Interfaces entre o fluxo de atendimento e a organização da unidade na concretização do acolhimento à gestante com HIV/Aids e o aconselhamento como estratégia de acolhimento. Percebe-se, no geral, que, nesse hospital, o processo de acolhimento à gestante com HIV/Aids desenvolve-se por meio de um fluxo integrado entre os diferentes setores.
Introdução: Capaz de transcender ampla influência social, agindo diretamente na sociedade, tendo como características histórico-sociais, mostrando ter relevância no processo de melhoria na sociedade, as ligas acadêmicas mostram-se fundamentais no processo de formação profissional, social, pois busca fazer com que os discentes participantes alcancem o trabalho pensando no tripé saúde, comunidade e universidade, tornando-se para o aluno peça fundamental para formação. Objetivo: Relatar a vivência dos discentes participantes da Liga Acadêmica de Gênero e Infecções Sexualmente Transmissíveis no processo de entendimento da epidemiologia. Métodos: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido pela Liga Acadêmica de Gênero e Infecções Sexualmente Transmissíveis, sendo composta de membros de cursos que o Centro de Ciências da Saúde engloba em maio de 2021. O estudo fundamenta-se pela discussão acerca da metodologia de saúde e doença na comunidade e a utilização de conceitos epidemiológicos que auxiliem na execução de atividades que a liga desenvolve. Resultados: A utilização de ferramentas para compreensão dos problemas de saúde e seu ciclo é complexo. Para isso, a liga estuda por bases de dados de domínio público, a fim de entender melhor o quadro de epidemias e as endemias das doenças sexualmente transmissíveis mais prevalentes na comunidade. Os dados são coletados em sistemas virtuais, assim podendo ser discutidos em reunião em busca do desenvolvimento de atividades educativas em saúde para disseminar medidas de promoção em saúde na comunidade. Conclusão: Evidencia-se que a conscientização é a melhor ferramenta de suporte para promover os cuidados necessários para prevenção e, diante da epidemiologia, o grupo pode destacar os principais focos de assistência e proporcionar suporte para os serviços de saúde, tornando-se um modelo de ensino aprendizado essencial no processo de formação.
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