Este texto é um convite para passear junto com as crianças por uma escola de Educação Infantil no município da Serra-ES. Decorre de uma pesquisa de doutorado sobre sentido espacial infantil com dezenove participantes entre 4 e 6 anos. Tem por objetivo refletir sobre uma geometria das crianças que emerge de suas falas e gestos enquanto passeiam pela escola. Apoia-se teoricamente em estudos da infância e da Educação Matemática. Utiliza um experimento de ensino como procedimento metodológico de pesquisa, ancorado em uma abordagem qualitativa de investigação. Conclui que emerge uma geometria das crianças a partir das interações delas entre si, com adultos, objetos e lugares no espaço escolar. Essa geometria infantil observa-se por meio de gestos e falas, que tornaram evidente suas habilidades de orientação espacial e visualização espacial, ou seja, seu sentido do espaço.
Aqui se relata uma pesquisa qualitativa que analisa o registro do pensamento matemático da criança na resolução de problemas por meio de desenhos. Esse estudo aconteceu em uma escola de educação infantil. Os procedimentos metodológicos envolveram observação participante, entrevista, análise documental, gravações de informações em áudio e diários de campo. Crianças de idade entre quatro e seis anos, de um semi-internato em Aracaju-SE, participaram da pesquisa. Ao concluir o estudo, pesquisadores constataram que as crianças conseguiram resolver problemas e representar soluções por meio do desenho. As crianças fizeram isso mesmo sem o domínio da leitura e da escrita, bem como do conhecimento sistematizado das operações matemáticas. Portanto, os pesquisadores observaram que o desenho, além de expressão dos pensamentos e sentimentos infantis, constituiu-se em um instrumento de amplo valor pedagógico para o educador em sua prática diária.
O texto apresenta relação entre estágio, pesquisa e geometria na educação infantil. Resulta de pesquisa qualitativa sobre (de)composição de figuras geométricas com turma de educação infantil em semi-internato, durante estágio de um curso de pedagogia de universidade pública sergipana. Como suporte teórico temos: Clements e Sarama (2011), Lorenzato (2010), Mendes e Delgado (2008), Pimenta e Lima (2012), Horn (2016), Smole (2014) e Vygotsky (2001). Ressaltamos que crianças possuem conhecimentos de figuras geométricas, ainda que restritos aos protótipos visuais vivenciados. Tais conhecimentos podem ser problematizados com atividades de (de)composição de figuras para desenvolvimento de habilidades espaciais, mas há necessidade de aprofundamento de conhecimento docente de geometria. Concluímos que a articulação estágio/pesquisa/geometria contribui para formação inicial de professores de educação infantil ao possibilitar conhecimentos teóricos e práticos no campo da geometria para crianças.
Neste artigo evidenciamos indícios de orientação espacial de crianças de cinco anos, matriculadas em uma escola municipal de educação infantil. Consideramos o que elas dizem a respeito do trajeto escola/casa/escola. Tal estudo faz parte de uma pesquisa qualitativa de doutorado em educação sobre senso espacial infantil no campo da geometria. Este texto se constituiu a partir da escuta de crianças em catorze entrevistas realizadas, das quais selecionamos questões sobre noções espaciais de perto/longe. Em Clements (2004), Lorenzato (2006), Mendes e Delgado (2008) encontramos suporte teórico para tratar da orientação espacial. Corsaro (2011) e Sarmento (2007) nos auxiliaram nos estudos sobre infância. Verificamos que as crianças possuem conhecimentos sobre orientação espacial e relacionam noções espaciais de perto/longe aos seus próprios pontos de referência. Concluímos que é importante considerar os usos e significados que as crianças atribuem às noções espaciais, mas também vale considerar o papel significativo da escola em pensar e problematizar junto com as crianças essa orientação espacial no ambiente escolar, no bairro e na cidade onde vivem e se locomovem.
O objetivo deste artigo é apresentar e analisar narrativas de aprendizagens a respeito do processo de monitoria na disciplina Alfabetização Matemática do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Sergipe. Teve como suporte metodológico a pesquisa narrativa, a partir dos registros em diário de campo do monitor da disciplina. A legislação sobre monitoria e estudos da infância e da educação matemática fundamentaram as discussões e análises das narrativas de aprendizagem. Os resultados do estudo reiteram a importância da monitoria para a formação inicial de futuros professores, principalmente para aqueles que se deparam com o desafio do trabalho com matemática para crianças.
Achadouros de uma geometria das crianças; Rastros de la geometría de los ninos; Traces of a childrens geometry.
O presente trabalho tem como objetivo analisar a relação entre a utilização dos jogos digitais e a aprendizagem das crianças na escola, verificando as possibilidades pedagógicas em sala de aula. Para alcançar o objetivo proposto utilizou-se a pesquisa de natureza bibliográfica, em obras de diversos autores sobre a importância e influência que os jogos digitais têm na aquisição de conhecimentos e no prazer de aprender da criança. Procedeu-se também um estudo exploratório inicial dos jogos digitais mais utilizados pelas crianças de uma turma de primeiro ano do ensino fundamental a fim de verificar as possibilidades educativas desses games. Ao finalizar esse estudo, podemos afirmar que os jogos digitais podem contribuir para o processo de aprendizagem das crianças na escola, desde que os professores e a escola estejam cientes dessas potencialidades e dispostos a trabalhá-las de forma intencional e planejada. Infere-se também o papel primordial do professor como mediador na relação criança/jogo/aprendizagem.Palavras-chave: Processo de aprendizagem. Jogos Digitais. Formação do Professor.
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