Resumo Este artigo reflete sobre a falta de articulação entre o ensino dos números irracionais na Educação Básica e na formação inicial de professores de Matemática. Na Educação Básica, argumenta-se que o assunto é tratado com superficialidade e pouco aprofundamento conceitual, basicamente por meio de exemplos, enquanto, na formação inicial do professor de Matemática, ainda prevalece uma abordagem formalista desse tema, o que não capacita o futuro professor para ensinar números irracionais na Educação Básica. O resultado desse descompasso entre a licenciatura e a Educação Básica pode provocar uma dupla descontinuidade no ensino, como Felix Klein apontou há mais de um século. No caso dos números irracionais, mais especificamente, esse descompasso pode provocar a formação de um círculo vicioso: o professor sai da universidade sem uma formação adequada para abordar o assunto na Educação Básica, fazendo com que seus alunos cheguem até a universidade sem uma imagem adequada de número irracional, e o ciclo se repete.
Aqui se relata uma pesquisa qualitativa que analisa o registro do pensamento matemático da criança na resolução de problemas por meio de desenhos. Esse estudo aconteceu em uma escola de educação infantil. Os procedimentos metodológicos envolveram observação participante, entrevista, análise documental, gravações de informações em áudio e diários de campo. Crianças de idade entre quatro e seis anos, de um semi-internato em Aracaju-SE, participaram da pesquisa. Ao concluir o estudo, pesquisadores constataram que as crianças conseguiram resolver problemas e representar soluções por meio do desenho. As crianças fizeram isso mesmo sem o domínio da leitura e da escrita, bem como do conhecimento sistematizado das operações matemáticas. Portanto, os pesquisadores observaram que o desenho, além de expressão dos pensamentos e sentimentos infantis, constituiu-se em um instrumento de amplo valor pedagógico para o educador em sua prática diária.
Este artigo visa relatar e refletir sobre uma experiência de ensino em Cálculo Diferencial e Integral I, vivenciada na iminência da inflexão de aulas presenciais para as não presenciais por meio do Ensino Remoto Emergencial (ERE), devido à pandemia causada pela covid-19. Devido a essa transformação, professores passaram a atuar diante de um contexto excepcional, ao buscarem alternativas e ferramentas tecnológicas, para diminuir o dano educacional, preservando a qualidade de ensino sem prejuízo dos fundamentos matemáticos. Desse modo, a matemática deve ser abordada em uma perspectiva que inclui elementos de contextualização que envolve competências de professores e alunos. Portanto, o professor exerce um papel importante no processo de ensino-aprendizagem. Para este fim, propôs-se um problema de otimização onde a interação professor/aluno é evidenciada e aumento no nível de interesse na realização das tarefas foi constatado.
Este artigo é parte de uma pesquisa de doutorado em Educação Matemática. Apresenta uma análise do conceito intuitivo de função de um dos livros investigados e de uma atividade proposta aos alunos. O objetivo é trazer alguns aspectos de análise da abordagem do conceito de função em livros didáticos de Matemática da 1ª série do ensino médio adotados em escolas públicas brasileiras. Os componentes e indicadores da idoneidade epistêmica, cognitiva, instrucional e ecológica, que compõem as dimensões da idoneidade didática da Teoria do Enfoque Ontossemiótico do Conhecimento e Instrução Matemática (EOS) fundamentam esse estudo. Os achados podem auxiliar o professor a decidir como usar livros didáticos, superar algumas limitações de uso desses livros e enriquecer o planejamento de aulas ao introduzir outras tarefas que favoreçam a aprendizagem de estudantes.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.