A presente pesquisa possibilitou discussão acerca de dois temas que, através da divulgação científica mostraram-se foco de estudos no campo do Ensino e da Educação, a Alfabetização Científica (AC) e os Espaços Não Formais de Ensino e de Aprendizagem (ENF). O objetivo deste estudo perpassa em analisar como professores da Educação Infantil, dos Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental utilizam os ENF buscando a AC de seus alunos, em quatro escolas públicas do estado do Rio Grande do Sul/Brasil. Os procedimentos metodológicos envolveram pesquisa descritiva e exploratória, de cunho qualitativo, utilizando o método indutivo. Os sujeitos investigados foram oito professoras - duas da Educação Infantil, três dos Anos Iniciais e três Anos Finais do Ensino Fundamental, de quatro escolas do município de XX. A coleta dos dados foi contemplada em 2018 e contou com entrevistas semiestruturadas, observações registradas no diário de campo e realização de roda de conversa. Os dados foram analisados realizando-se Análise Textual Discursiva, gerando categorias emergentes. Os professores demonstraram desconhecer os termos AC e ENF, mesmo assim buscavam realizar atividades que propiciassem o desenvolvimento da criticidade, autonomia e argumentação em seus alunos. Utilizando para isto, diferentes espaços. Acredita-se que há muito ainda a estudar sobre a AC e os ENF, pois entende-se que são fundamentais para ajudar as crianças e adolescentes a tornarem-se cada vez mais críticos, argumentativos e fazendo sempre o melhor para si mesmos e para o próximo.
This paper presents the pedagogical strategy Field trips as a proposal for the teaching of Mathematics subject content in Elementary School. Initially, an experience of an ecological trail is reported in Parque Witeck, located in Novos Cabrais/RS, during the course “Field Trips in Environmental Education applied to the Exact Sciences”, from the Professional Master in Exact Sciences Teaching, from a State University of Rio Grande do Sul/Brazil. At the end of the trail the class was divided into small groups and as an activity they should develop teaching and learning strategies based on the theme: Field Trips, relating to subjects worked on in Basic Education. Following, three possible activities are proposed to be explored in the Mathematics Teaching of the 7th, 8th and 9th grades of Elementary School, namely: fractals, symmetry and trigonometry, respectively. It is hoped with the proposals made, that teachers will be encouraged, by reading this article, to include Field Trips in their planning, realizing that these non-formal spaces are conducive to teaching in all areas of knowledge.
As feiras de ciências são espaços extremamente importantes para a difusão da cultura científica. Mostram-se como uma ferramenta fundamental no desenvolvimento, tanto de estudantes quanto de professores, pois os envolvidos são incentivados a buscar as metodologias necessárias para alcançar o conhecimento contínuo em todas as áreas. O presente estudo busca realizar uma análise documental sobre os temas abordados nas Feiras de Ciências promovidas por uma universidade do interior do RS, considerando o enfoque Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). Trata-se de um estudo com cunho qualitativo, exploratório e descritivo, sendo realizada análise documental. A análise dos sados teve aproximação à Análise de Conteúdos. Foram obtidas duas categorias de análise: “Importância de crianças e adolescentes em estudos voltados a CTSA” e “Temas abordados nos projetos de pesquisa”. Observou-se que as apresentações sobre Ciências e Sociedade foram a temática de escolha da maioria dos trabalhos. As escolhas temáticas dos estudantes remetem, de alguma forma, a preocupação com destes com a nossa sociedade e ao uso que faz dos recursos disponíveis, demostrando consciência crítica, evidente na preocupação com o desenvolvimento da sociedade.
A Educação não formal caracteriza-se pela intencionalidade do aprendizado, interação para aquisição dos conhecimentos, educação para a cidadania e para a manifestação das diferenças culturais. Busca desenvolver habilidades e capacidades dos sujeitos como cidadãos da sociedade, de forma reflexiva, com respeito ao outro e valorização da bagagem prévia de conhecimentos. Neste contexto, inserem-se os Centros de Tradição Gaúcha (CTGs), característicos da região Sul do Brasil. Eles são espaços que mostram as manifestações culturais dos gaúchos e folclore como foi codificada e registrada por folcloristas. Neles objetiva-se disseminar a cultura gaúcha através de danças, eventos e diferentes atividades coletivas. O presente estudo busca problematizar como a educação não formal ocorre em CTGs. Apresenta caráter descritivo e abordagem qualitativa, utilizando entrevistas semiestruturadas com membros de um CTG do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Analisando os dados obtidos, foi possível inferir-se que a Educação não formal pode ser desenvolvida no CTG, pois aprende-se com o outro pela interação coletiva, norteando-se pela intencionalidade de aprender e conhecer mais, principalmente sobre a cultura gaúcha.
Por meio da estratégia de ensino World café, este trabalho objetivou analisar as contribuições da estratégia em uma turma de acadêmicos da graduação, do Curso de Ciências Biológicas Licenciatura. Foi pensado e organizado um espaço externo da sala de aula, que contou com a participação de onze acadêmicos. Teve abordagem de cunho qualitativo, com pesquisa-ação e os instrumentos de coleta dos dados foram os cartazes realizados a partir da estratégia World café. Ao total foram quatro grupos, sendo que cada um recebeu uma questão norteadora para ser discutida e dialogada, sendo elas: (1) Como as famílias podem ser parceiras da escola para visar um melhor aprendizado e amparo para as crianças e adolescentes? (2) Quais os desafios do professor de Ciências e Biologia na contemporaneidade? (3) Como pensar nas tecnologias para visar aulas mais interativas de Ciências e Biologia? (4) Explorar ou não, os espaços não formais? E o que dizer dos recursos didáticos? No primeiro momento da estratégia, foi escolhido o anfitrião para cada grupo e os demais acadêmicos foram percorrendo nos grupos e fomentando as discussões a partir da pergunta norteadora. No final, foram elaborados cartazes com frases das sínteses elaboradas colaborativamente. A turma avaliou como positiva a estratégia, reforçando a importância do falar, escutar os colegas, construir um pensamento coletivo. Também destacaram a motivação que sentiram em realizar a aula em outro espaço que não fosse a sala de aula.
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