Football-related violence (hooliganism) is a global problem. Previous work has proposed that hooliganism is an expression of social maladjustment. Here we test an alternative hypothesis, that hooliganism is typically motivated by a parochial form of prosociality, the evolutionary origins of which may lie in intergroup raiding and warfare. In a survey of Brazilian football fans (N = 465), results suggest that fan violence is fostered by intense social cohesion (identity fusion) combined with perceptions of chronic outgroup threats. In contrast, maladjustment is unrelated to indices of past acts of football-related violence or endorsement of future violence. Our results suggest that to reduce hooliganism and other forms of inter-group violence, efforts could be made to harness the extreme pro-group sentiments associated with identity fusion in more peaceful ways.
Este texto é resultado de um estudo realizado pelo GEFuT – Grupo de Estudos sobre Futebol e Torcidas – com 12 Torcidas Organizadas de Minas Gerais. Buscou-se conhecer as manifestações, relações inter, intratorcidas, com a sociedade e com o clube e organização de TOs do Atlético(5 TOs), Cruzeiro (5 TOs), e Ipatinga (2 TOs), participantes da Série A do Campeonato Brasileiro de 2008. Foram realizadas visitas aos estádios e entrevistas com diretores das TOs. O universo das TOs revelou-se heterogêneo, ressaltando a necessidade de maiores investigações que auxiliem na compreensão deste universo e na promoção de políticas públicas eficientes para estes grupamentos.
Este estudo tem como objetivo analisar e problematizar reportagens produzidas em periódicos da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, nos anos 1930 e 1940, centrando-se, especificamente, em veiculações que relacionaram formas de divertimento e de esportes, em geral, a uma possibilidade privilegiada de alcance do progresso. Cinema; teatro; casas de baile e de jogos; e manifestações esportivas foram citados em meio a indicativos quantitativos que explicitavam o crescimento da cidade, servindo como um dos suportes argumentativos na veiculação de uma localidade que urgia pela visibilidade de outros centros urbanos e pela denominação de “moderna”, ainda que relativa e intangível.
Este artigo problematiza as mediações do lulismo com o futebol, sustentando que a modalidade esteve fortemente associada ao simbolismo popular e poder carismático de Lula. Assim, buscamos analisar como o futebol esteve inserido nos discursos do presidente. A partir de revisão e levantamento documental, foram analisados 309 discursos. Como resultado, identificamos três matrizes discursivas: a metafórica, pela qual a linguagem do futebol é usada como recurso identificatório e de projeção; a corintiana, na qual prevalece o discurso torcedor e opinativo; a pragmática, que acompanha a agenda modernizante para a realização da Copa do Mundo FIFA 2014.
A realização do megaevento da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 trouxe mudanças nas cidades-sedes e produziu impactos em diversos campos como: economia, política, organização espacial, dentre outros campos da sociedade. A educação não ficou alheia a esse quadro, visto que a Copa atingiu as pessoas independente delas serem torcedoras ou não e também chegou às instituições escolares. Assim, este estudo teve como objetivo analisar a relação pedagógica entre o megaevento de lazer da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 e uma escola pública. Foi realizado o estudo de caso com a utilização da análise de documentos, questionário e entrevista. Os resultados mostraram que esse megaevento de lazer recebeu um tratamento secundário no campo da educação, constatando que o potencial educativo desse acontecimento foi pouco explorado no universo da educação escolar.
O presente artigo teve como objetivo analisar, por meio de reportagens do jornal Diário Esportivo, como os jogadores amadores e profissionais, assim como a ideia de amadorismo e profissionalismo, eram representados e veiculados entre os anos de 1945 e 1946, na cidade de Belo Horizonte/MG. Foi possível perceber uma veiculação discursiva ambígua em relação aos jogadores profissionais, ora destacados e elogiados por manterem “almas” de amadores, ora criticados e denunciados por não cumprirem de maneira satisfatória com suas obrigações laborais. A verificação de um cenário ambíguo, conflituoso e diverso demonstra as complexidades dessa experiência futebolística no contexto específico da cidade de Belo Horizonte, sugerindo um olhar mais cuidadoso para a coexistência dos regimes amador e profissional e ampliando a perspectiva da simples passagem que a ideia de transição comumente supõe.
O presente artigo objetivou analisar as influências, no contexto brasileiro, da instauração do regime profissional no futebol argentino, entre os anos de 1930 e 1933. Para isso, foram analisadas reportagens de dois importantes periódicos publicados nos dois países: El Gráfico (Argentina) e Jornal dos Sports (Brasil). Pode-se concluir que as ideias e ações colocadas em prática no país vizinho, que culminou no profissionalismo do futebol em 1931, seriam amplamente divulgadas no Brasil como um exemplo a ser seguido, como uma receita de sucesso para o futebol local. Esse aparato discursivo, recheado de dados quantitativos, pode ser considerado uma face importante da adoção do profissionalismo no Brasil, no ano de 1933.
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