Objective Resident doctors usually face the task to communicate bad news in perinatology without any formal training. The impact on parents can be disastrous. The objective of this paper is to analyze the perception of residents regarding a training program in communicating bad news in perinatology based on video reviews and setting, perception, invitation, knowledge, emotion, and summary (SPIKES) strategy. Methods We performed the analysis of complementary data collected from participants in a randomized controlled intervention study to evaluate the efficacy of a training program on improving residents' skills to communicate bad news. Data were collected using a Likert scale. Through a thematic content analysis we tried to to apprehend the meanings, feelings and experiences expressed by resident doctors in their comments as a response to an open-ended question. Half of the group received training, consisting of discussions of video reviews of participants' simulated encounters communicating a perinatal loss to a "mother" based on the SPIKES strategy. We also offered training sessions to the control group after they completed participation. Twenty-eight residents who were randomized to intervention and 16 from the control group received training. Twenty written comments were analyzed. Results The majority of the residents evaluated training highly as an education activity to help increase knowledge, ability and understanding about breaking bad news in perinatology. Three big categories emerged from residents' comments: SPIKES training effects; bad news communication in medical training; and doctors' feelings and relationship with patients. Conclusions Residents took SPIKES training as a guide to systematize the communication of bad news and to amplify perceptions of the emotional needs of the patients. They suggested the insertion of a similar training in their residency programs curricula.
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RESUMO Na comunidade acadêmica internacional, a comunicação eficaz entre profissionais de saúde, pacientes e seus familiares é reconhecida como condição indispensável para a qualidade dos cuidados em saúde. No Brasil, as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina estabelecem que o egresso deve ser preparado para se comunicar por meio de linguagem verbal e não verbal, com empatia, sensibilidade e interesse, promovendo o cuidado centrado na pessoa e uma relação horizontal e compartilhada com o paciente. Para alcançar esses objetivos, faz-se preciso a implementação de atividades curriculares que promovam o desenvolvimento dessa habilidade e avaliem a sua aquisição durante a graduação em Medicina. A habilidade em se comunicar adequadamente não pode ser aprendida apenas por observação e tende a declinar ao longo do curso. Recomenda-se que seu ensino se estenda de modo coerente a todos os níveis de formação, incluindo os internatos e programas de residência. Na avaliação de habilidades de comunicação, especialistas recomendam que seja instituída uma matriz que permita repetidas oportunidades de avaliação e feedback, reforçando o uso das habilidades mais básicas de entrevista até as mais complexas, como a comunicação de más notícias. Dessa maneira, para um ensino e avaliação eficientes, são necessários métodos e instrumentos com sólida fundamentação teórica. Atividades em ambiente simulado com a participação de pacientes padronizados têm sido amplamente utilizadas para o ensino e a avaliação dessa habilidade durante a consulta clínica. Nesse contexto, programas de desenvolvimento docente são fundamentais para que estratégias eficazes de ensino e avalição sejam implementadas e permitam ao futuro médico a aquisição de habilidades essenciais ao ético exercício profissional. Este artigo propôs-se a uma revisão narrativa sobre avaliação de habilidades de comunicação em ambiente simulado apresentando seus conceitos, desafios e possibilidades. Também aborda aspectos práticos para a organização desse tipo de avaliação.
Resumo: Introdução: A qualidade de aprendizado de estudantes de escolas médicas tem sido tema recorrente da literatura mundial nas últimas décadas, mas há escassez de estudos nacionais acerca do assunto. O ambiente de ensino deve favorecer o aprendizado profundo, por estar intimamente relacionado com uma aprendizagem significativa. Metodologias ativas de aprendizagem são vinculadas a maior qualidade de aprendizado, por propiciarem ambiente favorável ao aprendizado profundo. Objetivo: Este estudo teve como objetivos avaliar a qualidade do aprendizado de estudantes de Medicina de um curso que adota metodologias ativas de aprendizagem e correlacioná-la com as percepções dos alunos acerca do ambiente educacional e com dados sociodemográficos. Método: Trata-se de estudo descritivo transversal realizado com estudantes do curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), do primeiro ao sexto ano. Foram utilizados os instrumentos R-SPQ-2F, DREEM e questionário sociodemográfico. Realizou-se análise descritiva, e compararam-se as frequências por meio do teste do qui-quadrado ou teste exato de Fisher. As diferenças entre médias foram avaliadas por meio de teste t de Student ou teste de Mann-Whitney, quando se compararam somente dois grupos, ou por meio de análise de variância (ANOVA) ou teste de Kruskal-Wallis, quando comparados mais de dois grupos. As associações entre as variáveis quantitativas foram verificadas por meio do coeficiente de correlação de Pearson ou de Spearman. A análise estatística foi realizada com auxílio do programa IBM SPSS Statistics versão 25.0, e adotou-se como parâmetro de significância um valor de p < 0,05. Resultado: Entrevistaram-se 226 alunos. A pontuação média para abordagem profunda foi de 33,52 e, para a abordagem superficial, 17,42. Em relação à percepção do ambiente educacional, a média foi de 129,77 pontos. As variáveis objetivas que demonstraram influência sobre o aprendizado foram: sexo, idade de início do curso, contato prévio com metodologias ativas, prática de idiomas, ter graduação ou pós-graduação prévia, receber auxílio financeiro de familiares e ano da graduação. Conclusão: As metodologias ativas de aprendizagem podem estimular a adoção de estratégias de aprendizado profundo. O estudo dos fatores que influenciam na abordagem de aprendizado é complexo e envolve questões individuais subjetivas.
INTRODUÇÃO: A abordagem ao aprendizado pode ser influenciada por fatores individuais e ambientais. O aprendizado profundo requer utilização de mecanismos cognitivos complexos e o envolvimento do estudante. OBJETIVO: Investigar a abordagem ao aprendizado de estudantes de graduação de cursos da área biológica e da saúde que utilizam metodologias tradicionais de ensino e sua percepção do ambiente educacional ao final da graduação. MÉTODO: Estudo transversal com estudantes de cursos da área biológica e da saúde de uma universidade pública. Dados coletados por meio de três questionários: sociodemográfico, o Questionário Revisado do Processo de Estudo (R-SPQ-2F) e Dundee Ready Education Environment Measure (DREEM). Para comparação de médias utilizou-se os testes t de Student ou Mann-Whitney. As correlações foram calculadas pelo Coeficiente de Spearman. A regressão linear múltipla foi utilizada para verificar a influência das variáveis na abordagem ao aprendizado. Análises estatísticas realizadas no programa SPSS (versão 26) e nível de significância de 5%. Para análises, estudantes divididos em dois grupos (cursos básicos e aplicados), considerando envolvimento em cuidados a saúde. RESULTADO: Os estudantes de ambos os grupos demonstraram utilizar mais a abordagem profunda do que a superficial (cursos básicos: 29,78 versus 22,00; aplicados: 30,16 versus 20,25), sem diferença significativa entre eles (p > 0,05). Para cursos básicos, estar empregado exerceu efeito negativo sobre a aprendizagem profunda, enquanto, para cursos aplicados, realizar iniciação científica aumentou o uso dessa abordagem. A percepção geral do ambiente educacional foi considerada “mais positiva do que negativa” (cursos básicos: 104,28 e cursos aplicados 120,47), sendo que alunos de cursos aplicados tiveram percepção mais positiva do ambiente e aqueles com emprego fixo uma percepção mais negativa. CONCLUSÃO: O uso de abordagem profunda foi superior à da superficial para todos os cursos e houve associação positiva entre o uso de abordagens profundas e melhor percepção do ambiente educacional. Fatores sociodemográficos, como a necessidade de ter um emprego durante a graduação, podem influenciar a abordagem ao aprendizado, bem como a percepção do ambiente educacional.
Resumo: Introdução: O Professionalism Mini-Evaluation Exercise (P-MEX) é instrumento que avalia 21 habilidades de profissionalismo, distribuídas em quatro domínios. Objetivo: Este estudo teve como objetivos traduzir, adaptar e validar um instrumento de avaliação de profissionalismo médico. Método: Após a autorização do autor do P-MEX, realizaram-se a tradução do instrumento para a língua portuguesa, a análise de equivalência linguística e validade de conteúdo por especialistas em educação, e o exame de validade operacional em OSCE virtual entre estudantes do internato médico. Resultado: Houve elevada equivalência dos itens da versão em português do Brasil por especialistas em educação. O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,96. Seis professores validaram o P-MEX em ambiente de simulação para 27 estudantes do internato médico. Conclusão: A versão brasileira do P-MEX demonstrou ser adequada para avaliar o profissionalismo médico no contexto brasileiro, com boa validade operacional em cenário de simulação virtual.
Resumo: Introdução: Embora o conhecimento especializado seja um elemento fundamental para a prática médica qualificada, não há, na maioria das especialidades, uma avaliação cognitiva unificada dos médicos residentes, e, consequentemente, não é possível verificar o conhecimento agregado durante o treinamento pelos programas de residência médica (PRM). O Teste de Progresso (TP) oferece uma oportunidade para avaliação dos PRM a partir do desempenho dos seus residentes. Em 2018, a Febrasgo implementou o Teste de Progresso Individual do Residente em Ginecologia e Obstetrícia (TPI-GO), que tem sido aplicado em todo o Brasil. Relato de experiência: Este estudo descritivo se refere ao acompanhamento longitudinal dos residentes que iniciaram a participação no TPI-GO em 2018 como R1 (n = 497) e concluíram a participação em 2020 como R3 (n = 314). O desempenho desses residentes no TPI-GO serviu de base para analisar o perfil de 32 PRM localizados nas Regiões Sul (28,1%), Sudeste (68,8%) e Centro-Oeste (3,1%), sendo identificados cinco diferentes perfis de PRM em relação ao desempenho dos residentes iniciantes, diferenças de desempenho entre R3 e R1 e desempenho dos concluintes. Discussão: No Brasil, não são oferecidas avaliações abrangentes e unificadas de conhecimento aos médicos residentes na maioria das especialidades, e consequentemente ainda não é possível incorporar essas informações na avaliação dos PRM. No modelo aqui apresentado, o desempenho dos residentes no TP possibilita inferir sobre o processo seletivo, o conhecimento agregado pelo PRM ao longo do treinamento e o nível de conhecimento dos concluintes, sendo reconhecidos PRM qualificados (tipo 1) e PRM que necessitam de melhorias (tipos 2, 3, 4 e 5). Conclusão: O TP oferece uma oportunidade para avaliação dos PRM a partir do desempenho dos seus residentes. Por meio do modelo aqui apresentado, é possível obter informações para subsidiar decisões institucionais que promovam melhorias dos PRM e do seu processo de formação na especialidade.
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