Neste artigo analisa-se o uso do fórum virtual de discussões como ferramenta midiática de ensino aprendizagem. O estudo é considerado importante, dado o notável crescimento da oferta de cursos virtuais no Brasil e no mundo. Os dados que embasaram a análise aqui apresentada foram obtidos ao ongo de 5 semestres letivos em atividades de tutoria de um dos autores, em disciplinas de graduação e pós-graduação virtual em instituição de ensino superior, perfazendo um total de 21 fóruns estudados e 213 alunos pesquisados, juntamente com 16 tutores de áreas diversas, com predominância dos delíngua portuguesa. A metodologia consistiu na observação de campo com foco qualitativo, com relatórios parciais a cada implementação de fórum no espaço virtual das disciplinas. Como resultado, apresentam-se alternativas de uso desse recurso interativo no contexto da educação a distância via web.
Neste trabalho, partimos de uma história de aprendizagem (HA) já escrita no formato original (segundo desenho originalmente formulado no Centro de Aprendizagem Organizacional do MIT) a qual foi objeto de uma dissertação no Mestrado em Gestão de Conhecimento e Tecnologia da Informação da Universidade Católica de Brasília. Analisamo-la com o objetivo de evidenciar se a mesma tem impacto na aprendizagem organizacional e se constitui instrumento para a gestão organizacional. Para a análise, utilizamos duas abordagens -a Ontologia da Linguagem de Flores / Echeverría, em uma acepção filosófica do termo "ontologia" (diferente da acepção usual comumente utilizada nas ciências de computação e informação), e a Teoria da Interpretação de Ricoeurcomo meio de verificação de evidência de aprendizagem, tanto em nível de primeira ordem, quanto em nível de segunda ordem. Especificamente, os fenômenos observados são declarações de aprendizagem, tipologias conversacionais e fluxos emocionais presentes na narrativa que constitui a HA. Palavras-chave Sheila da Costa OliveiraMestre em teoria da literatura; D.Sc. em Informática na Educação (UFRGS); professora doutora na Universidade Católica de Brasília. E-mail: sheila@ucb.br INTRODUÇÃOAs histórias como instrumentos de aprendizagem acompanham as origens sociais do ser humano, na tradição oral e escrita. Sempre que uma historia é contada, fala dos atores e dos feitos em contexto particular e apresenta experiências que contribuem para a aprendizagem de narradores, leitores ou ouvintes. Segundo o contexto no qual é criada/escutada, pode gerar espaços de reflexão do passado e inspiração para a transformação do futuro. Seu papel tem mudado através do tempo e evidencia, entre outros aspectos, processos de transformação humana.Segundo Echeverría (2003, p.20), antes da invenção do alfabeto, os seres humanos viviam na "linguagem do vir-a-ser"; a linguagem e a ação estavam unidas, as histórias narravam as ações dos atores e, dessa maneira, aprendia-se, por exemplo, sobre o que era coragem ou compaixão. Contudo, o alfabeto separou o narrador da linguagem e da ação, e o surgimento do texto escrito produziu a mudança da linguagem do vir-a-ser para uma linguagem das idéias. A reflexão substituiu o relato, e então começamos a nos perguntar sobre os conceitos, dos quais os heróis passaram a ser exemplos; passamos da linguagem do vir-a-ser para a do ser, mudança que trouxe ganhos no desenvolvimento da capacidade de reflexão, do pensamento racional e científico, da lógica e da filosofia, consumando-se a distinção entre teoria e prática (ECHEVERRÍA, 2003, p. 21).Não obstante, mesmo com essa separação, as histórias mantêm e revelam seu potencial de aprendizagem, constituindo objeto de diversas áreas do conhecimento. Encontramos termos como "contadores de histórias" (storytellers) e "fazedores de histórias" (storymakers), utilizados por pesquisadores como Todorov
Neste texto, apresenta-se o conceito de Encontro Presencial (EP) como uma das ferramentas de um curso virtual, durante o qual se pode, utilizando a sincronicidade e a presencialidade concreta, preparar melhor os envolvidos no processo para usarem as ferramentas assíncronas, potencializando suas possibilidades interativas. Além disso, explicita-se um modelo básico de Encontro Presencial identificado, e utilizado em cursos de nível superior, discutindo-se as etapas e procedimentos que se revelaram mais prazerosas e eficazes na prática da interação alteritária, em dezoito encontros presenciais estudados ao longo de seis anos, em comparação com dois cursos virtuais de curta duração (média de três meses) que não apresentaram o encontropresencial como parte de sua rotina.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.