RESUMoAtualmente, a chamada Geração Y é percebida como um desafio para as organizações e seus gestores. Entre os autores que se dedicam a esta temática, há uma convergência de opiniões sobre a intensa relação que estes jovens têm com as tecnologias. Esta relação consiste no traço definidor para o entendimento das características singulares da Geração Y. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi investigar quais são os aspectos organizacionais que atraem a Geração Y, bem como o que tal Geração esperam de uma empresa. Para isso, foram obtidos dados junto a 10 jovens pertencentes a esta Geração, por meio de um instrumento que continha questões abertas. Os dados foram analisados através de análise de conteúdo temática categorial. Os resultados indicam que os jovens da Geração Y vivenciam uma situação híbrida nas organizações, pois desejam uma organização pós-industrial e vivem, no entanto, em meio a organizações com aspectos tayloristas-fordistas. Eles oscilam entre a adaptação e a apropriação das suas próprias competências, como autoconfiança e avidez por conhecimento, mantendo como valor o processo de autoconstrução, que não deve ser simplificado a uma identidade pressuposta pela empresa e a uma reduzida capacidade de ação diante desta perspectiva problemática.
Este texto apresenta um novo modelo de gestão pública que tem como base as transformações organizacionais que ocorrem no setor privado, trazendo propostas que alteram a forma burocrático-piramidal de administração, flexibilizando a gestão, diminuindo os níveis hierárquicos e aumentando a autonomia de decisão de gestores. A descentralização apresenta-se como uma estratégia de modernização do Estado que busca simultaneamente prover o processo democrático e participativo e atingir maior eficiência. Neste sentido encontra-se o Estado-Rede, que segundo Castells (1999a), se caracteriza por compartilhar autoridade e pela emanação da pluralidade das fontes de autoridade por meio de uma série de instituições. Esta rede possibilita a inovação concreta na consolidação de políticas pública. Assim, o Programa Segundo Tempo (PST) da Secretaria Nacional de Esporte Educacional é uma política pública que exemplifica os novos referenciais de gestão. Este programa contribui para a democratização do esporte, diminuição das situações de risco social dos alunos, além de capacitar professores de Educação Física, monitores e estudantes de graduação, objetivando a gestão pública ampliada. Uniram-se ao PST, a Universidade Estadual de Maringá e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com o intuito de ser elaborada uma proposta de suporte teórico e prático para as ações do Programa. O PST conta com as equipes colaboradoras, as quais são compostas por um coordenador, um vice-coordenador e avaliadores. Desta forma, construir políticas públicas no Estado exige todo um trabalho de conexão com esforços do coletivo, com os movimentos sociais e com práticas concretas do cotidiano.
Enfoca-se a construção do presente perguntando o que se passa na atualidade a partir de Foucault. Privilegia-se a perspectiva que positiva a capacidade de crítica que atravessa o nosso tempo. Foca-se não os empreendimentos revolucionários em si, mas a cartografia dos traços de entusiasmo pelo porvir que sustenta a construção de devires desenhados nas práticas cotidianas dos sujeitos. Visa-se o plano ético de existir, mostrando a vontade de revolução contra o que nos torna fracos, a vontade de poder que se dirige como crítica ao próprio presente, manifestando-se como enunciação coletiva que as práticas organizam e produzem na superfície dos rostos.
No abstract
O texto tem como objetivo discutir a relação do cinema com a produção de subjetividade. No seu nascimento, o cinema apontou para o nascimento de um novo regime de sensibilidade, estabelecendo relações transversais entre corpo, tecnologia e certa exploração da loucura, como uma modulação da produção do sujeito. No contemporâneo, cabe questionar se o cinema não tem sido um dispositivo das instituições de si no momento em que a loucura e a doença desfizeram seus laços.
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