-(Lycophytes and monilophytes from Unidades de Conservação da Usina Hidroelétrica -UHE Tucuruí, Pará, Brazil). This work presents a survey of lycophytes and monilophytes in the Conservation Unit named Zonas de Preservação da Vida Silvestre da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, Pará State, Brazil. This Conservation Unit is located at southeastern Pará and comprises about 29,700 ha, composed mainly of tropical rainforest. Our results recorded 18 families, 37 genera and 82 species. The richest family is Pteridaceae, with 21 species, and Adiantum is the richest genus, with 14 species. Three species are new records for Pará State: Didymoglossum ovale, Danaea nodosa, and Pecluma hygrometrica. Furthermore, two new species were identified. One has already been described, Thyelypteris amazonica. The other new species belongs to the genus Adiantum and shall be published soon. The floristic richness of the area, associated with the taxonomic novelties, attests for its biological importance and for the necessity of increasing the efforts on research and conservation of the study area. Key words: Amazon Forest, fern, floristic RESUMO -(Licófitas e monilófitas das Unidades de Conservação da Usina Hidroelétrica -UHE de Tucuruí, Pará, Brasil). O presente estudo refere-se às espécies de licófitas e monilófitas ocorrentes nas Zonas de Preservação da Vida Silvestre da Usina Hidroelétrica de Tucuruí, Estado do Pará, Brasil. A área de estudo localiza-se na região sudeste do Pará, com cerca de 29.700 hectares, composta, predominantemente, por floresta ombrófila aberta. Os dados obtidos demonstraram a ocorrência de 18 famílias, 37 gêneros e 82 espécies. A família com maior riqueza de espécies é Pteridaceae (21 spp.) e o gênero mais representativo é Adiantum com 14 espécies. Três espécies são novas referências para o Pará: Didymoglossum ovale, Danaea nodosa e Pecluma hygrometrica. Além disso, duas espécies novas foram identificados, uma delas já descrita, Thyelypteris amazonica. A outra espécie pertence a Adiantum e será publicada em breve. A riqueza florística da área, associada com as novidades taxonômicas, atesta a sua importância biológica e aponta para a necessidade de aumentar os esforços em pesquisa e conservação da área estudada.
The shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora.
Neste trabalho apresenta-se o tratamento taxonômico da família Pteridaceae como parte do projeto "Licófitas e monilófitas dos ecossistemas paraenses", que vem sendo realizado com o objetivo de identificar e catalogar as espécies da flora estadual. O Campo Experimental da Embrapa Amazônia Oriental está localizado no município de Moju e abrange uma área total de 1059 hectares, composta por uma cobertura vegetal de floresta de terra firme predominante e outra de floresta de igapó. Para análise e identificação taxonômica dos exemplares coletados, foram utilizadas técnicas usuais e literatura especializada. São apresentadas chaves para identificação de gêneros e espécies, além de descrições, ilustrações, comentários, dados de distribuição e habitat. A família Pteridaceae está representada na área estudada por 14 espécies: Acrostichum aureum L., Adiantum cajennense Willd. ex Klotzsch, A. dolosum Kunze, A. glaucescens Klotzsch, A. multisorum A. Samp., A. paraense Hieron., A. tetraphyllum Humb. & Bonpl. ex Willd., A. tomentosum Klotzsch, Ananthacorus angustifolius (Sw.) Underw. & Maxon, Anetium citrifolium (L.) Splitg., Hecistopteris pumila (Spreng.) J. Sm., Pityrogramma calomelanos (L.) Link var. calomelanos, Polytaenium guayanense (Hieron.) Alston, Vittaria lineata (L.) Sm. Duas espécies (A. dolosum e A. multisorum) são novas referências para o estado do Pará.
Resumo O presente trabalho apresenta as espécies das famílias Dryopteridaceae e Lomariopsidaceae que ocorrem no Campo Experimental da Embrapa Amazônia Oriental. Dryopteridaceae está representada, na área estudada, por Cyclodium heterodon (Schrad.) T. Moore var. abbreviatum (C. Presl) A.R. Sm., C. inerme (Fée) A.R. Sm., C. meniscioides (Willd.) C. Presl var. meniscioides, Elaphoglossum discolor (Kuhn) C. Chr., E. flaccidum (Fée) T. Moore, E. laminarioides (Bory ex Fée) T. Moore, E. luridum (Fée) H. Christ, E. obovatum Mickel e E. styriacum Mickel, enquanto que Lomariopsidaceae está representada por Lomariopsis prieuriana Fée, Nephrolepis biserrata (Sw.) Schott, N. brownii (Desv.) Hovenkamp & Miyam. e N. rivularis (Vahl) Mett. ex Krug. São apresentadas chaves para identificação de gêneros e espécies, além de diagnoses, ilustrações, dados de distribuição e habitat.
É apresentado o tratamento das licófitas do Corredor de Biodiversidade do Norte do Pará, pertencente ao Centro de Endemismo Guiana. O artigo é parte do projeto “Diagnóstico da Biodiversidade das Unidades de Conservação estaduais do Mosaico Calha Norte, Estado do Pará”. Este tratamento inclui chaves de identificação, assim como descrições para as espécies. Na área de estudo foram registradas 14 espécies distribuídas em quatro gêneros (Palhinhaea, Phlegmariurus, Pseudolycopodiella e Selaginella). O gênero mais representativo foi Selaginella com 10 espécies, das quais S. fragilis A. Braun e S. revoluta Baker são novos registros para o Estado do Pará e S. gynostachya Valdespino e S. sandwithii Alston são novos registros para a flora brasileira.
O presente estudo refere-se ao levantamento das licófitas e monilófitas do Bosque Rodrigues Alves Jardim Botânico da Amazônia (BRAJBA), como parte dos estudos das licófitas e monilófitas (pteridófitas) ocorrentes nos ecossistemas paraenses. A área estudada está localizada na região metropolitana de Belém, estado do Pará, composta por remanescente de floresta ombrófila densa não aluvial, que abrange 15 ha. Visando a contribuir para o conhecimento da flora pteridofítica do estado, onde se observou escassez de coleta, foram realizadas sete excursões, nas quais registraram-se 14 famílias, 27 gêneros e 39 espécies. As famílias mais representativas foram Pteridaceae com dez espécies, Hymenophyllaceae com seis espécies e Polypodiaceae com cinco espécies. Quatro espécies são novas referências para a região Norte (Adiantum tenerum Sw., Dennstaedtia cicutaria (Sw.) T. Moore, Salvinia minima Baker e Selaginella willdenowii (Desv. ex Poir.) Baker). A maioria das espécies (27) apresenta distribuição neotropical, duas destas, Asplenium angustum Sw. e Trichomanes pinnatinervium Jenman, são restritas para o norte da América do Sul e para a Amazônia brasileira.
Monografia de conclusão do Curso de Graduação do primeiro Autor RESUMO: O uso de plantas para fins alimentícios, medicinais ou fonte de renda é comumente citado para plantas vasculares superiores, porém, pouco se sabe sobre o uso de licófitas e samambaias. Há registros sobre o uso medicinal dessas plantas na Amazônia, no entanto, são relegadas, muitas vezes, apenas ao caráter ornamental. O presente estudo teve por objetivos: contribuir com o conhecimento de licófitas e samambaias na Amazônia brasileira, através do levantamento das espécies na Ilha de Trambioca, Barcarena, Pará; e apontar formas de uso das espécies, através de referências encontradas na literatura. O material botânico foi coletado entre os anos 2007 e 2009, o material testemunho foi depositado no Herbário João Murça Pires (MG) e as informações relativas à utilidade das espécies foram obtidas em diferentes fontes bibliográficas. Foram registradas 41 espécies pertencentes a 28 gêneros e 15 famílias, sendo Pteridaceae (10 spp.), Polypodiaceae (7 spp.), Hymenophyllaceae (6 spp.) e Lomariopsidaceae (5 spp.) as mais representativas. Das 41 espécies registradas, 20 foram identificadas com algum potencial utilitário, em sua maioria, medicinais (16 spp.) e ornamentais (7 spp.), e uma minoria com finalidade ritualística (3 spp.), propriedades tóxicas (2 spp.) ou comestíveis (1 sp.). Apesar da pequena quantidade de informações disponíveis sobre o uso dessas plantas, várias aplicações foram apontadas neste estudo, o que evidencia a necessidade de pesquisas a fim de investigar as propriedades atribuídas a elas, identificar mais espécies utilizadas e incentivar o uso sustentável das mesmas.
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