O objetivo deste estudo foi verificar prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares de 7 a 17 anos, residentes nos municípios pertencentes a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de São Miguel do Oeste/SC. Participaram do presente estudo 1.728 escolares, sendo 902 do gênero masculino e 826 do feminino. O IMC foi calculado e classificado conforme o procedimento utilizado pelo PROESP-BR. A análise de freqüência foi utilizada para verificar a distribuição de sobrepeso e obesidade e o teste do qui-quadrado para atestar as diferenças entre os valores percentuais (%) no que diz respeito ao gênero, município e IMC. O nível de significância adotado foi P≤0,05. Dos 1.728 escolares, constatou-se sobrepeso em 351 (20,3%) e obesidade em 91 (5,3%). Ao comparar os gêneros, verificou-se que a prevalência de sobrepeso foi maior no gênero masculino do que no feminino, principalmente nos municípios de Belmonte/SC (P=0,021), Descanso/SC (P=0,010) e São Miguel do Oeste/SC (P=0,009). Em relação à obesidade, não foram observadas diferenças significativas entre os sexos. Dessa forma, conclui-se que em ambos os gêneros, a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares de 7 a 17 anos, residentes nos municípios pertencentes a SDR de São Miguel do Oeste/SC, é considerada alta, pois atinge uma fração de 24,8% da população feminina e 26,4% da masculina.
O Rugby é um esporte coletivo em expansão, podendo ser uma alternativa como um esporte não convencional a ser implantado na escola, através de seus pré-desportivos. Este estudo visou analisar os efeitos da prática da iniciação do Tag Rugby na aptidão física para o desempenho esportivo em alunos do 5º ano. Participaram do estudo 24 alunos com média de 10 anos. Para identificar o nível de aptidão física dos alunos foi utilizada a bateria do PROESP-Br (2016), que correspondeu aos testes de força explosiva de membros superiores e inferiores, agilidade, velocidade e resistência cardiorrespiratória. Para a análise dos dados foi aplicando a estatística descritiva (média, desvio-padrão e frequência) e o teste t de student pareado. Os resultados apontaram melhoras significativas para as capacidades físicas de força explosiva de membros superiores no sexo masculino (p=0,004) e agilidade em ambos os sexos (p<0,001). Com base neste estudo pode-se concluir que a intervenção focada na iniciação do Tag Rugby não foi suficiente para proporcionar melhoras significativas em todas as capacidades físicas, possivelmente devido à curta duração e frequência semanal das práticas. Salientando a necessidade de implementação de novas modalidades esportivas nas aulas de educação física, ocorrendo assim uma diversificação de conteúdos e ampliando as vivências físicas dos estudantes.
O objetivo do estudo foi verificar as características dermatoglíficas e o nível de flexibilidade de escolares de 8 a 17 anos do município de Joaçaba/SC, comparando o perfil de meninos e meninas. Foram investigados 1.869 escolares, sendo 922 meninos e 947 meninas. Para coleta de dados, foram utilizados o leitor dermatoglífico, para registro, processamento e análise das impressões digitais e o de teste de sentar e alcançar com banco de Wells e Dillon para avaliação da flexibilidade. Os resultados mostraram que os valores médios de verticilo (W), somatório da quantidade total de linhas (SQTL) e Presilha radial (LR), foram superiores para sexo masculino, enquanto que os valores de presilha ulnar (LU), de arco (A) e de flexibilidade foram superiores para o sexo feminino. Pode-se concluir, em relação a dermatoglifia, que o sexo masculino teria maior potencial para a resistência aeróbica e coordenação motora, enquanto que o sexo feminino teria maior potencial para velocidade, força e flexibilidade.
O objetivo do estudo foi verificar a prevalência de desvios posturais nos adolescentes escolares de Xanxerê-SC e sua associação com os níveis de força/resistência abdominal e flexibilidade. A amostra foi composta por 71 escolares de 12 a 15 anos de idade, sendo 37 do sexo masculino e 34 do sexo feminino. A avaliação postural foi realizada por meio de análise de registro fotográfico nos planos frontal (anterior e posterior) e sagital (direita e esquerda), utilizando o simetrógrafo digital (Physical test 8.0). A força-resistência abdominal foi determinada teste de abdominais em 1 minuto e a flexibilidade pelo teste de sentar e alcançar. Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, o teste t de student para amostra independentes e o teste qui-quadrado. Em relação à prevalência dos desvios posturais, 38% dos escolares apresentaram algum tipo de desvio postural, sendo maior no sexo masculino (43,2%) em relação ao sexo feminino (32,4%). Os desvios mais frequentes entre os participantes do estudo foram a hiperlordose (18,3%) e a escoliose (16,7%). No sexo masculino, a escoliose (21,6%) foi mais frequente, enquanto que nas meninas, o desvio postural mais frequente foi a hiperlordose (17,6%). Também foi observada a associação (p<0,05) da zona de risco da força-resistência abdominal com a presença desvios posturais, no sexo masculino. Desta forma, conclui-se que a má postura dos adolescentes escolares da rede pública de ensino do município de Xanxerê, que participaram do estudo, está associada à baixa força-resistência muscular, podendo comprometer progressivamente a saúde da coluna vertebral.
O objetivo deste estudo foi verificar a capacidade de indicadores antropométricos de obesidade central como preditores de excesso de peso em crianças e adolescentes. Trata-se de um estudo transversal, que investigou 924 escolares de seis a 13 anos. Foram coletadas as medidas de massa corporal, estatura e perímetro da cintura para determinar o excesso de peso (índice de massa corporal), o perímetro da cintura, a razão cintura estatura e o índice de conicidade. Para análise do desempenho diagnóstico dos indicadores de obesidade central em predizer excesso de peso foram determinadas as áreas sobre a curva ROC. Todos os indicadores demonstraram boa capacidade em predizer excesso de peso em crianças e adolescentes, com exceção do índice de conicidade em crianças do sexo masculino. O perímetro da cintura e a razão cintura estatura demonstraram as maiores áreas sobre a curva ROC. Os indicadores de obesidade abdominal devem ser incluídos na avaliação antropométrica de professores de educação física para identificar crianças e adolescentes com maiores riscos de saúde.
O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de 9 semanas de um programa de exercícios físicos na composição corporal e aptidão física de idosos participantes de um projeto de extensão universitária. Fizeram parte do estudo 31 indivíduos, com média de idade de 66,77 anos, participantes do programa de exercícios físicos composto por treinamento resistido com pesos, exercícios aeróbios e alongamentos. Todos os idosos foram submetidos a avaliação antropométrica (massa, estatura, perímetros e dobras cutâneas) e a bateria de aptidão física Senior Fitness Test antes e após o período de treinamento. As cargas e velocidade dos exercícios foram controladas pela percepção subjetiva de esforço. As análises estatísticas foram realizadas no software IBM SPSS Statistics utilizando o teste t para amostras em pares e Wilcoxon, com nível de significância 95%. Foram encontradas diferenças nas médias de IMC, percentual de gordura e em todos os testes de aptidão física exceto para a flexibilidade de membros inferiores. Nos homens foram constatadas diferenças nos indicadores antropométricos perímetro de cintura, RCE, RCQ e %G e em todos os testes de aptidão física exceto flexibilidade de membros inferiores e resistência cardiorrespiratória. Nas mulheres foram observadas diferenças nas médias de IMC, RCQ, %G e todos os testes de aptidão física exceto força de membros superiores e flexibilidade de membros inferiores e membro superior esquerdo. De acordo com os achados deste estudo o programa de exercícios físicos proporcionou melhora na composição corporal e na aptidão física dos idosos.
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