4 AGRADECIMENTOSCertamente começa aqui o texto mais difícil deste trabalho, pois aqui, fica proibido esquecer os afetos, os carinhos e o apoio recebido durante todo o processo.Primeiramente agradeço à Profª. Drª Marta Kohl de Oliveira que, com sua delicadeza apoiou uma idéia que não passava de uma idéia e me mostrou que é possível vivenciar teorias, ser honesto com seus princípios e doce nas ações, sem deixar de ser absurdamente competente.À banca de qualificação, Profª. Dra. Ana Lúcia Bustamante Smolka e Profª. Dra. Maria Cecília Rafael de Góes, que fizeram do meu momento mais tenso e difícil, uma aula de conhecimento, competência e leveza.Ao Leite de Campos e amados agregados, que participaram do inicio dos meus princípios, construíram cada pedrinha de meus saberes, paixões, alegrias e dores, eles estiveram presentes em cada pedacinho, cada grande e pequena dor, cada grande e pequena alegria e construíram minha memória que se confunde com a deles.Muito obrigada especial aos três dos "quatro cavaleiros do após calipso", Alê e Liz que cumpriram brilhantemente, por um bom tempo, o quase insuportável papel de pai e mãe e ao Dja meu amigo desde os tempos em que o fiz um irremediável inimigo.Ao Marcos que lá no comecinho tentou me convencer de que as fantasias podiam se tornar realidade.Ao Rafa e sua prole Matheus, Gabriel, Alice. À Cami, minha animada princesa, ao Dé, com sua densidade apaixonante e ao Tomzinho, essa figura linda que chegou a pouco, membros novos da família que prometem ser felizes para sempre.Às minhas mestras, Moura, Harrison e Lodi, que me por ensinaram a trilhar nesta estrada dos estudos da surdez de forma honesta com os Surdos e com meus princípios.Às minhas amigas Cecília, Kathy e Ana, acreditarem em mim, e a cada encontro, cada festa, cada telefonema exalarem carinho, sabedoria e cumplicidade.Aos amigos lá do começo e aqui da metade do caminho, Rosane do outro lado do mundo e Samuel do outro lado da vida.À Claudia com quem já dividi tudo com o mesmo carinho e por mais besteira que eu faça ela esta sempre de meu lado. 5Aos amigos de Mairiporã, Aninha e Ronie, Sandra e Dudu, Cris e Luis e os pequenos, Clara e Júlio, que mostram vivendo, que as parcerias são sérias, verdadeiras e possíveis. À Chris, pelas boas risadas, mesmo quando as coisas parecem insuportáveis, pelas horas incansáveis e intermináveis de "falação", e pelos outros amigos que ela trouxe para minha vida, em especial o pequeno Bruno e a Janaina.À Teca, Angela e Patrícia, que talvez sem saberem, participaram de momentos definitivos da minha vida, muitos deles, determinantes para este trabalho e pela sinceridade que expressam nos raros momentos de encontros.A Escola para Crianças Surdas Rio Branco e a Fundação de Rotarianos de São Paulo, pelo espaço de crescimento, pela confiança, pelo ensinamento de cada dia, que na figura da amiga e coordenadora Sabine, mostra que é possível fazer um trabalho de qualidade, correr risco, sem perder a docilidade.A todos os amigos que fiz lá dentro, Ana Clux, Elaine, Bianca, Maria Lúcia, Priscila, q...
RESUMO O presente artigo traz um recorte teórico de pesquisas desenvolvidas pelas autoras nas áreas e subáreas de estudos surdos, interseccionalidade e ensino para surdos na educação básica. Propõe-se discutir a temática da interseccionalidade relacionada ao campo dos Estudos Surdos na educação básica. O artigo reflete sobre os atravessamentos interseccionais que envolvem a comunidade negra surda, em detrimento dos hiatos epistêmicos, sobretudo a falta de discussão sobre as questões étnico-raciais na educação de surdos. Aporta-se nos referenciais teóricos de Buzar (2012); Pereira e Pereira (2013); Silvestre (2014); Solomon (2018); Ferreira (2018); Santos (2019); Chapple (2021); Brito et al. (2021). A metodologia fundamenta-se na revisão bibliográfica e no estudo qualitativo-descritivo de pesquisas brasileiras, circunscritas ao período de 2005 a 2021, relacionadas aos temas “interseccionalidade” e “surdez” nos sistemas de informação dos trabalhos acadêmicos das instituições de ensino superior do país, além de análises de artigos e observações empíricas que versam sobre a negritude surda no campo educacional brasileiro. Os dados compilados permitem evidenciar lacunas epistêmicas e incipiências de pesquisas acadêmicas sobre aspectos interseccionais e multiculturais que vão além de gênero, raça e surdez.
Este estudo apresenta um relato sobre o percurso de uma família, cujo filho é surdo e recém-implantado. Com dois anos de idade, a criança foi matriculada em uma instituição de Educação Infantil da rede particular e teve o suporte de uma acompanhante terapêutica (AT), além de suas professoras. Como fonte de dados, foram utilizados os registros do diário de campo da AT, que reúnem observações e estratégias feitas na escola, conversas dos interlocutores da criança e uma entrevista com a mãe. Os relatos foram analisados na perspectiva dos estudos de Vygotsky, ressaltando o papel do mediador no desenvolvimento do sujeito, e considerando o seu entorno interacional, fundamental na construção de saberes. Este estudo revela como a família avançou, de um início marcado pela negação da condição do filho na escola, para a busca de alternativas que normatizassem, restabelecessem a fala da criança e que, finalmente, fizessem os pais o reconhecerem como surdo.
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