Objetivo: Avaliar a influência do estado nutricional na ocorrência de Infecção Respiratória Aguda em crianças menores de dois anos. Métodos: Utilizou-se um estudo descritivo com abordagem quantitativa, os dados foram coletados no Sistema de Informação da Atenção Básica, disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, referente ao período de Janeiro de 2009 a Dezembro de 2014. Para análise estatística aplicou-se a Correlação de Spearman, ajustando-se os dados ao modelo binomial negativo com nível de significância de 5%. Resultados: A média de casos de IRA aumente 3% a cada novo caso de desnutrição na faixa etária de 0-12 meses e aumente 1,5% a cada caso de desnutrição na faixa etária de 12-23 meses. Esse estudo encontrou correlação positiva entre os casos de infecção respiratória aguda e desnutrição. Conclusão: A melhora no estado nutricional implica em um menor risco de adoecimento, na redução no tempo de internação, a diminuição com custos hospitalares.
Vários são os impactos causados ao meio ambiente ocasionados pelos processos de produção de refeições. A pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o desperdício dos alimentos associados a aceitação e a satisfação da dieta hospitalar dos pacientes internos do Hospital Universitário em Campina Grande-PB. Trata-se de um estudo transversal quantitativo, onde foi aplicado o sistema de pesagem antes e após a refeição e posteriormente foi aplicado um questionário referente a satisfação das dietas oferecidas aos internos. Destacamos a opção de muito satisfeitos para os atributos: sabor 33,98%; aparência 33%; cor 35,92%; textura 33,98%; temperatura 46,60%; forma de distribuição 51,45%; recipiente servido 53,39% e quantidade servida 41,74%. Embora o estudo apresente uma boa satisfação na dieta ofertada, ainda assim há um desperdício com um valor de 30%, o que ultrapassa o limite aceitável de 20% para coletividade enferma, demonstrando um consumo reduzido de ingestão de energia e proteína pelo paciente, ocasionando um duplo aumento no risco de morte durante uma internação hospitalar. Em relação aos dois gêneros constatamos que o gênero masculino apresentou um menor desperdício (27,88%) em relação ao gênero feminino (32,79%). Corroborar a importância de ações educativas com intuito de amenizar esses desperdícios alimentares e evitar desnutrição nos pacientes, custos hospitalares e impactos ao meio ambiente, realizando trimestralmente uma pesquisa de satisfação com os pacientes; expor em murais a quantidade de desperdício diária dos alimentos; e doar os alimentos excedentes a pessoas com risco alimentar e nutricional, apoiado na Lei 14016 de 23 de junho de 2020.
O objetivo desta pesquisa foi a elaboração e a caracterização físico-química de queijo petit suisse a partir de leite de búfala fermentado com kefir, utilizando-se inulina como substância prebiótica nas concentrações de 5% (F1), 10% (F2) e 15% (F3). Inicialmente, obteve-se a massa do queijo quark através da fermentação do leite de búfala pelo kefir, após dessorada e lavada, a massa foi processada com os demais ingredientes até total homogeneização. A caracterização físico-química foi realizada mediante a determinação dos teores de umidade, sólidos totais, cinzas, acidez total titulável em ácido lático, pH, açúcares redutores, não redutores e totais, e lipídeos. Os dados foram submetidos à análise de variância e a comparação de médias foi feita pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Verificou-se que a introdução de diferentes concentrações de inulina na formulação dos queijos não influenciou nos teores de cinzas, acidez titulável, pH e lipídeos, mas alterou os teores de umidade, sólidos totais e açúcares. De acordo com os resultados em geral, conclui-se que a Formulação 1, com 5% de inulina, é a mais indicada para o processamento do queijo petit suisse prebiótico de leite de búfala, devido a utilização de menor quantidade de matéria-prima prebiótica entre as amostras, que influencia diretamente no custo do produto final e, ainda assim, mantém a funcionalidade de um alimento prebiótico conforme a legislação vigente.
O grande crescimento das Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN ´s), associa-se a um grande consumo alimentar e ao desperdício de recursos naturais e de alimentos. Dessa forma o estudo teve como objetivo, analisar o desperdício dos alimentos por parte dos comensais do restaurante hospitalar, e seus conhecimentos sobre as práticas sustentáveis, durante o período de vigência no HUAC na cidade de Campina Grande-PB. O estudo foi de caráter exploratório e quantitativo, realizando a aplicação de questionário referente às práticas sustentáveis. Destacou-se um percentual onde 70,6 % dos entrevistados afirmaram não desperdiçar os alimentos e 81,4% relataram que só colocam no prato o que vão consumir, entretanto, durante a análise das refeições servidas, foi constatado após a distribuição do per capita, um desperdício de 18,7% na UAN, no entanto a literatura aceita no máximo 10%. Obteve-se resultado satisfatórios relacionados aos questionamentos quanto ao meio ambiente: 55% alegaram muito interessados pelo tema, 30,3% razoavelmente interessados, e apenas 2,9% não possuem conhecimento, 86,3% apoiam o ensino sobre sustentabilidade nas escolas; e ao uso de práticas sustentáveis como aproveitamento integral de alimento foi de 64,7%; entretanto 16,7% nunca consumiu alimentos com esta técnica, 12,7% não sabiam se já haviam consumido. O uso de copos descartáveis apresentou 40,2%, em contraponto que 22,5% negaram a sua utilização, 36,3% disseram que utilizavam em algumas situações. Conclui-se ser de grande importância salientar a implementação de ações educativas com intuito de amenizar esses desperdícios alimentares, reduzir custos hospitalares e impactos ao meio ambiente.
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