RESUMO -As mães de natimortos, de gravidez desejada ou não, são criaturas que desde a constatação daquela morte, permanecem, por um perrodo de aproximadamente um mês, profundamente contristadas, deprimidas, com sentimento de solidão e questionando acerca da vida. Nestas condições, torna-se importante um adequado acompanhamento destas pa cientes; ao prindpio, pela equipe dos centros obstétricos; subseqüentemente, pela equipe de atendimento das unidades de internação obstétrica; finalmente, pelos próprios familiares das paciente, já no âmbito domiciliar. A preparação de todas estas pessoas, que de alguma forma participam desta assistência, é objeto de discussão neste artigo, visando ao delinea mento dum modelo de assistência de enfermagem para essas mães.ABSTRACT -Mothers of stillborns, with wanted or not pregnancy, are creatures who re main, since the evidence of that death, for a period of approximately a month, in a state of profound grievousness and depression, carrying a feeling of solitude and of questioning about life. On that circunstances, an adequate attendance of such patients becomes impor tant: at the beginning, by the proper persons of obstetric centers; subsequently, by those who are responsible for the attendance at the units of obstetric internation; finally, by the pa tient's familiars themselves, already at the domiciliary ambit. The preparation of ali these per sons, who in same way participate in this assistance, is the subject of discussion in this arti cle, which aims at a delineation of a nursing model of assistance for these mothers.1 INTRODUÇÃO "Os pais de fe to morto aprendem através de n6s os profissionais da área obstétrica -que a morte não é para ser mencionada" .O'DONOHUE Foi desde as primeiras experiências vivenciadas no tratar com as mães de feto morto que as autoras sentiram-se despertadas para o leque de questões emo cionais associadas aquele fato: não se trata aqui de uma morte em si, mais do que isso, trata-se da frustração de toda uma expectativa vital que a mulher traz consi go ao longo da gestação. Esta dimensão humana é inescapável e os profissionais da equipe de atendi mento, a princípio, sentem-se inseguros no que diz respeito ao "como assistir a paciente".Se por um lado, com os avanços dos métodos propedêuticos, o diagnóstico do óbito fetal, hoje em dia, é tão precoce como preciso, por outro lado per dura, naturalmente, a sobrecarga emocional que se se gue a sua comprovação.Preparados para o evento da vida e para sua pre servação sob as condições mais saudáveis possíveis, os profissionais da área de saúde quando presenciam a morte inelutável, sentem-se despreparados, constrangidos, contristados. Com tanto mais razão frente à morte fetal: uma expectativa de nova vida que se vê consumida.Assim, as autoras realizam aqui um estudo das questões que exsurgem a cada natimortalidade, pro curando, também, discutir formas adequadas de auxílio à mãe nestas horas de aflição.Compete, ao princípio, uma breve revisão biblio gráfica com vistas à obtenção de alguns elementos acerca do pr...
ReBEnto 1 MENDES, S.M.A. e Colaboradoras -Gravidez na Adolescência: Atuação da Enferrneira. Rev. Bras. Enf. : RS.36: 3-12 ,1 983. RESUMOO presente trabalho foi efetuado considerando nossa preocupação relativa à problemática mundial em torno da adolescente, principalmente no que se refere ao aumento da incidência de gravi dez nessa faixa etária em outros países, como também a ausência de serviços específicos de atendimen to a esta clientela em Porto Alegre. Para tanto, foi realizado um estudo retrospectivo de 1.597 pron tuários de parturientes atendidas em um Hospital-Escola da cidade, onde ficou evidenciado o percen tual de 12,39% de parturientes adolescentes. Tentamos caracterizar, através deste trabalho, a proble mática das adolescentes grávidas relacionada ao: estado civil, ocupação, época da menarca, início das relações sexuais, gestações e paridade, abortamento, métodos anticoncepcionais, freqüência pré-natal e a atuação da enfermeira no atendimento da parturiente adolescente. I -INTRODUÇÃONa literatura mundial, cada vez mais encontramos trabalhos relacionados à gravidez na adolescência.Em nossa atividade profissional verificamos que não só a literatura indicava, mas também nos parecia que a incidência de adolescentes grávidas aumentava em nosso meio.A adolescência é um processo psicológico social e de amadurecimento iniciado na puber dade. Durante esta fase, a jovem adolescente torna-se consciente das mudanças em seu corpo, sofre emoções que vão do orgulho à vergonha e ansiedade, e, frente à reação dos outros às suas mudanças, começa a formular nova identidade própria: gravidez neste período pode acrescentar pesada carga emo cional, física e social.Surpreendeu-nos a inexistência de serviços específicos voltados para o atendimento da jo vem justamente no momento em que ela apresenta tantas mudanças em seu desenvolvimento.
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