A COVID-19 é uma doença causada pelo vírus SARS-CoV-2. O primeiro caso dessa doença foi relatado em Wuhan, na China. Rapidamente o vírus se espalhou ocasionando uma pandemia mundial. A conduta terapêutica para essa infecção requer um olhar ampliado, que considere as consequências fisiológicas e sociais da doença, sendo, portanto, necessário o apoio de uma equipe composta por diversos profissionais da saúde que atuem de forma articulada e colaborativa. Esse trabalho tem como objetivo identificar a literatura científica que trata sobre o trabalho da equipe multiprofissional frente à pandemia. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura no período de abril a agosto de 2020. Foram identificados 28 artigos compatíveis com o objetivo deste estudo, predominantemente encontrados na base de dados PubMed, realizados no Brasil e publicados em 2020. São evidentes os diversos impactos na saúde ocasionados por essa doença, exigindo, por conseguinte, uma abordagem multiprofissional. O trabalho multiprofissional favorece uma assistência à saúde integral e contribui para a eficácia dos serviços de saúde nesse tempo de pandemia. A literatura científica traz achados que refletem a contribuição da equipe multiprofissional nesse contexto.
Objetivo: Analisar a literatura científica que trata sobre o comportamento clínico, laboratorial e radiológico da COVID-19 na população pediátrica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A seleção da amostra deu-se por meio das bases de dados da PubMed, ScienceDirect, SciELO e LILACS, utilizando os descritores (("COVID-19" OR "SARS COV 2") AND Child). Resultados: 11 artigos compuseram o resultado desse estudo. Quanto ao comportamento clínico, os sinais e sintomas são leves e os mais comuns foram febre, tosse algum sintoma gastrointestinal. Quanto às alterações laboratoriais, quadros de leucopenia, neutropenia e aumento da proteína C reativa foram as mais frequentes. E, por fim, quanto aos achados radiológicos, os estudos descrevem opacidade vidro fosco na maioria dos casos. Um achado importante apontado pelos estudos foi que, mesmo após a remoção do vírus do trato respiratório, a infecção gastrointestinal viral e a potencial transmissão fecal-oral podem continuar. Conclusão: Os casos de infecção por COVID-19 em pediatria ainda são pouco relatados quando comparado aos casos em adultos. Faz-se necessários novos estudos para um melhor aprofundamento e conhecimento sobre a temática envolvendo os pacientes pediátricos, para assim subsidiar o processo de cuidado.
O objetivo do presente estudo foi analisar a literatura científica atual a respeito da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) temporariamente associada à COVID-19, a fim de documentar os principais achados e seu manejo terapêutico. Realizou-se uma revisão sistemática de estudos nas bases de dados US National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e ScienceDirect, entre os meses de setembro de 2020 a fevereiro de 2021, utilizando os descritores multisystem inflammatory syndrome, children e COVID-19. Os artigos incluídos apresentaram estudos observacionais com pacientes diagnosticados com SIM-P, artigos originais e metanálises publicados entre os anos de 2020 e 2021. Foram excluídos os estudos que não descreviam suficientemente os dados, que não apresentavam relação com objetivo tema desta revisão, bem como notícias, comentários, cartas de apresentação e duplicatas de artigos. Dos 668 estudos encontrados, 27 compuseram esta revisão. A SIM-P acomete crianças e adolescentes entre 0 a 19 anos, apresentando febre persistente, sintomas gastrointestinais, falta de ar, dor abdominal e disfunções orgânicas. Essa síndrome é uma resposta imunológica inflamatória retardada à infecção recente por SARS-CoV-2, exibindo alterações nos marcadores inflamatórios e de outros indicadores, associados a alterações nos exames de imagem. O manejo terapêutico visa reduzir a resposta inflamatória sistêmica e reestabelecimento das funções orgânicas utilizando imunoglobulina, corticosteroides, drogas vasoativas, imunomoduladores e anticoagulantes. Poucas evidências científicas estão disponíveis para entender essa síndrome. Assim, estudos multicêntricos e prospectivos são necessários para melhor compreensão da fisiopatologia, critérios diagnósticos, tratamento e existência de complicações de médio a longo prazo.
O objetivo deste estudo foi investigar a atuação da equipe multiprofissional. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, tendo como base a busca de artigos científicos indexados as bases de dados Pubmed, ScienceDirect, Lilacs e Scielo, utilizando como descritores: equipe multiprofissional, hospitalização e criança, combinados com operadores booleanos, bem como suas traduções para o inglês e espanhol. Realizada a busca foram encontradas 4.295 produções científicas, aplicando filtros e critérios estabelecidos de inclusão e exclusão o resultado final foi de 19 artigos que compuseram amostra. A partir dos achados, a discussão foi categorizada em tópicos que envolvem a atuação das práticas multiprofissionais, tais quais: equipe Multiprofissional; Relações interpessoais: equipe multiprofissional e família; Desafios e possibilidade das práticas multiprofissionais. O processo de trabalho da equipe multiprofissional está relacionado diretamente à concepção dos profissionais acerca do significado do trabalho em equipe e da importância no desenvolvimento e qualidade da assistência prestada. Para o êxito é necessário atenção direcionada às demandas que emergem no cotidiano hospitalar, assim como, propiciar o fortalecimento dos vínculos equipe-equipe, como também, equipe-família, desse modo, possibilitar comunicação eficaz proporcionando à criança hospitalizada um cuidado integral e assertivo a partir da associação destas práticas.
Objetivo: apontar os aspectos do Burnout em profissionais de Terapia Intensiva durante a pandemia por COVID-19. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, elaborada conforme instruções do Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A seleção e amostra deu-se por meio das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e à Biblioteca Nacional em Medicina (PubMed) e foram utilizados para a busca os seguintes descritores: “burnout”, “intensive care” e “COVID 19. Resultados e Discussão: 7 estudos compuseram esse artigo e seus achados mostram a elevada prevalência de Burnout em todas as suas dimensões com alto risco em profissionais de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) comparados aos que não trabalham nesse setor, a situação preocupante para o bem-estar dos profissionais empregados nas UTIs com consequente barreira assistencial aos pacientes e até mesmo o desejo forte desses profissionais em deixar a área de saúde. Considerações Finais: A sobrecarga e esgotamento diante de uma pandemia nunca vivenciada veio atrelada à mudança repentina no trabalho de muitos profissionais de saúde e observou-se a necessidade de uma maior atenção a esses profissionais, incluindo prevenção e planejamento de medidas que possam minimizar ou eliminar o aparecimento do Burnout em trabalhadores de Terapia Intensiva.
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