Abstract:Joint pedological, geochemical, hydrological and geophysical investigations were performed to study the coexistence of saline and freshwater lakes in close proximity and similar climatic conditions in the Nhecolândia region, Pantanal wetlands in Brazil. The saline lakes are concentrically surrounded by green sandy loam horizons, which cause differential hydrological regimes.Mg-calcite, K-silicates, and amorphous silica precipitate in the soil cover, whereas Mgsilicates and more soluble Na-carbonates are concentrated in the topsoil along the shore of the saline lake. In saline solutions, some minor elements (As, Se) reach values above the water quality recommendations, whereas others are controlled and incorporated in solid phases (Ba, Sr). Locally, the destruction of the sandy loam horizons generates very acidic soil solution 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64
Republicação da “Carta Geomorfológica de São Pedro, SP – 1:50.000” e memo-rial explicativo, originalmente publicado em “Sedimentologia e Pedologia”, número 12, pelo Instituto de Geografia, Universidade de São Paulo, São Paulo, em 1978. Pes-quisa desenvolvida no âmbito do Convênio entre o Laboratório Pedologia e Sedimen-tologia do Instituto de Geografia da USP / Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e o Centre de Géomorphologie du CNRS sob a coordenação de J.P. Queiroz Neto e A. Journaux.
Passados 42 anos da realização do "Colóquio Interdisciplinar Franco-Brasileiro de Estudo e Cartografia das Formações Superficiais e suas Aplicações em Regiões Tropicais", a reedição dos seus principais produtos cartográficos e respectivos memoriais representa uma grata e edificante deferência aos professores, pesquisadores e alunos envolvidos naquela empreitada, que culminou com a produção dos documentos ora resgatados e com um evento internacional que mobilizou cerca de 60 participantes, durante várias semanas, em diferentes locais.Aproveita-se também dessa excepcional oportunidade, para lembrar o mais de Meio Século de atividades do Laboratório de Pedologia do Departamento de Geografia da FFLCH da USP -o LABOPED -que, desde sua criação, e principalmente a partir dos anos 70, com esse Evento, tem dado impulso a vários outros programas de pesquisa, contribuindo de maneira contínua e consistente para a formação de recursos humanos.Tendo início nas dependências do edifício da História e Geografia do Campus Universitário da USP, o evento teve início em agosto de 1978, estruturado em cinco eixos de discussões temáticas, envolvendo as diferentes maneiras como as formações superficiais eram abordadas em disciplinas como Pedologia, Geomorfologia, Geologia e Arqueologia, bem como suas fronteiras, inter-relações e técnicas. Cada eixo dispôs de um relator francês e um brasileiro para o comentário dos artigos encaminhados e, em seguida, apresentados oralmente pelos respectivos autores. A documentação dessa etapa compõe o volume 1 do material.Concluídas as reuniões temáticas e sessões técnicas, realizou-se o aguardado momento "core" do encontro: os relatos dos sete anos dos resultados alcançados pelo conjunto de pesquisadores do Centre de Géomorphologie du CNRS (França), alunos de pós-graduação e pesquisadores brasileiros, sob a coordenação de José Pereira de Queiroz Neto e André Journaux. O especial diferencial na apresentação dos resultados foi ele ter sido itinerante, com visita a cada uma das regiões das pesquisas, que culminaram com a trabalhosa elaboração das respectivas cartas geomorfológicas e de formações superficiais.
As relações solo-relevo, juntamente com as informações do material parental da cobertura pedológica, têm norteado os levantamentos de solo em todo o mundo. No Brasil, essas influências são evidentes nos mapeamentos realizados no estado de São Paulo pelo Instituto Agronômico de Campinas, produtos estes que constituem verda-deiros mapas morfopedológicos. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é mostrar as interações entre solo, relevo e material de origem no Alto Estrutural do Pau D’Alho (Bacia Sedimentar do Paraná), área do território paulista sustentada principalmente por arenitos, diabásios e siltitos. Para isso, foi realizado um mapeamento morfológi-co por fotointerpretação (1:25.000), seguido de um extenso controle de campo, onde foram conferidas as informações geomorfológicas, descritos os perfis de solo e coleta-das amostras para análises granulométricas e químicas. Os resultados mostraram que predominam Neossolos Litólicos com A Chernozêmico e Cambissolos Háplicos nas vertentes mais íngremes dos morros e serras, e, nos topos destas, Latossolos Vermelhos e Nitossolos Vermelhos. Variações de solos são controladas por mudanças locais de litologia. Na zona colinosa ocorrem principalmente Argissolos Vermelho-Amarelos, Neossolos Quartzarênicos e Latossolos Vermelho-Amarelo de textura média, derivados de arenitos e siltitos. Nos fundos de vale dos canais de drenagem principais, encontram--se Gleissolos Háplicos e Neossolos Flúvicos, formados a partir de depósitos fluviais e colúvios. Embora esse cenário reflita as relações entre as formas, os materiais parentais e os solos da área, também levanta questões ainda em aberto acerca da presença de solos rasos em relevo suave, a influência da tectônica recente na cobertura pedológi-ca, a gênese de depressões fechadas, bem como o material de origem dos Neossolos Quartzarênicos.
A cartografia geomorfológica francesa de detalhe (RCP.77) foi aplicada pioneira-mente no Brasil em 1978, ano em que foram publicadas as cartas geomorfológicas do Vale do Rio do Peixe em Marília – SP (1:100.000), São Pedro – SP (1:50.000) e Carste de Lagoa Santa – MG (1:50.000) e a Carta do Modelado e das Formações Superficiais do Médio Vale do Rio Parateí – SP (1:25.000). Caracterizada pelo detalhamento na representação das formas, inclusive nos mapas de escala média, essa legenda é divi-dida em itens morfogenéticos, os quais associam o relevo aos processos responsáveis pela sua formação. Muitas adaptações têm sido realizadas na legenda desde 1978, em função dos objetivos dos trabalhos, dos materiais disponíveis para a realização das pes-quisas e das condições climáticas da zona tropical úmida brasileira, bastante diferentes daquelas do território francês, onde a legenda foi idealizada. Infelizmente, a difusão desta legenda no Brasil ficou restrita aos pesquisadores que passaram pelo Laboratório de Pedologia, ou por pessoas influenciadas por eles. Isso se deu provavelmente pela dificuldade de leitura e elaboração desses mapas, pouca disponibilidade de bases car-tográficas e fotografias aéreas de escala média e grande necessárias à realização desses mapeamentos, falta de estudos detalhados sobre a gênese das formas e concorrência com outras legendas de aplicação mais simples. As novas técnicas de sensoriamento remoto e de estudos das formações superficiais abrem novas possibilidades para o uso da legenda.
Este trabalho apresenta os resultados da cartografia morfológica realizada na bacia do ribeirão do Baú, município de São Bento do Sapucaí, SP. Esta bacia abrange um trecho da escarpa erosiva do Planalto de Campos do Jordão, compartimento morfoestrutural da Serra da Mantiqueira Oriental. A carta morfológica da bacia do Baú (1:50.000), construída a partir de fotografias-aéreas (1:25.000), considerou na sua concepção e orientação de legenda, os princípios estabelecidos pela RCP.77, do CNRS, França, para a cartografia geomorfológica de detalhe. Ênfase maior foi dada para a representação morfográfica, tendo em vista a diversidade e riqueza das feições e modelado do relevo. A correlação entre a carta morfológica e as bases hipsométrica e clinográfica, possibilitou a individualização de 7 compartimentos morfológicos para a bacia do ribeirão do Baú registrados em cartograma na escala 1:50.000. Dentre as características morfológicas e morfométricas da bacia, destacam-se as formas de relevo que mostram claro condicionamento estrutural, como cristas e vertentes com facetas triangulares e os divisores rochosos e escarpados do complexo Baú-Bauzinho-Ana Chata. Os interflúvios convexos são recortados por vales encaixados, com zonas estranguladas (soleiras) apresentando afloramentos rochosos e cachoeiras. Anfiteatros de erosão com diferentes tamanhos e em várias posições altimétricas modelam as vertentes, definindo setores nas cabeceiras com morfologia característica (superfícies rugosas), ligadas a movimentos de massa. Outra feição particular são as concavidades que aparecem nas vertentes e patamares (ombreiras) cartografadas como depressões e concavidades com patamar. Para destacar as características morfológicas desses setores e as feições das vertentes, foi elaborada uma carta morfológica na escala 1:10.000, a partir da interpretação de fotografias aéreas na escala 1:8.000, complementada pela investigação dos solos através de tradagens e perfis. Os resultados mostraram que as superfícies rugosas correspondem a depósitos relacionados à evolução dos anfiteatros, enquanto as depressões e concavidades com patamar estão relacionadas à erosão geoquímica, que se desenvolve no maciço rochoso, a partir de fraturas na rocha. A gênese dessas feições morfológicas é explicada a partir de modelos propostos na literatura sobre a evolução das vertentes nos domínios montanhosos do Brasil de sudeste.
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