Resumo: Este artigo apresenta uma análise, à luz da Taxionomia revisada de Bloom, de itens de provas escritas de Matemática elaboradas por professores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio de escolas públicas. Esses professores participaram de oficinas que discutiram a temática "avaliação e aprendizagem", projeto de extensão que ocorreu no ano de 2013, e foram convidados a analisar provas escritas que eles mesmos elaboraram. Os resultados apontaram uma prevalência de itens classificados nos níveis mais baixos do domínio cognitivo da Taxionomia (lembrar, entender e aplicar) e uma quase ausência de itens nos níveis mais elevados (analisar, avaliar e criar). Tais resultados corroboram a necessidade de estudos e propostas de formação continuada que oportunizem aos professores repensar: (i) os instrumentos avaliativos que utilizaram (em geral, prioritariamente a prova escrita), (ii) a elaboração das tarefas que propõem (em geral, restritas aos modelos presentes em livros didáticos) e (iii) a sua própria prática avaliativa.Palavras-chave: Avaliação da aprendizagem. Prova escrita. Taxionomia de Bloom.
Abstract:This article presents an analysis based on the Revised Bloom's Taxonomy of items of Mathematics written test questions prepared by teachers of Secondary School and High School public school. These teachers participated in workshops that discussed the theme "assessment and learning", a project in 2013 and they were asked to analyze the written test that they prepared. The results showed the prevalence of items classified in the lower levels of the cognitive domain of the Taxonomy (remember, understand and apply) and a near absence of items in the most developed levels (analyze, evaluate and create). These results support the need for studies and continuing education projects that encourages the teachers rethink: (i) the assessment instruments that they use (in general, mainly the written test); (ii) the development of the tasks proposed (generally restricted to "exercises-type" present in textbooks) and (iii) its own assessment practice.
Pretende-se discutir a Campanha Nacional de Alfabetização em Cuba em 1961 e o material didático utilizado na formação do professor alfabetizador, em sua expressão didática, psicológica e militar, para uma formação autônoma. Destacando os princípios do Currículo Oculto expressos no Manual Alfabeticemos (CUBA, 1961a), que teve como objetivo proporcionar orientações à alfabetização e treinar jovens que se alistaram como professores voluntários, cuja as idades eram de 12 a 16 anos, buscando estimular o protagonismo educacional e político. Após esse treinamento o índice de analfabetismo em Cuba caiu de 23,6% para 3,9%, o que configurou a ilha como o primeiro território, declarado pela UNESCO, como livre de analfabetismo da América Latina. Os jovens maestros se configuraram como protagonistas de um novo processo formativo que fez da educação cubana referência mundial.
RESUMOEste artigo tem como objeto de pesquisa a história da educação na América Latina, em específico a história da educação em Cuba no período de 1959 à 1961. Foi desenvolvida uma breve análise da campanha contra o analfabetismo e suas implicações para a formação de um modelo de homem revolucionário denominado de: o homem novo, em que a educação foi utilizada como um dos pilares fundamentais para uma práxis revolucionária. Como fontes foram utilizados o Discurso de Fidel de 1979, a Cartilha Venceremos e o Manual Alfabeticemos. A cartilha foi elaborada levando em consideração os processos históricos vivenciados por Cuba naquele momento, e o Manual continha orientações ao professor sobre como utilizar a cartilha e, como aplicar corretamente a metodologia proposta. Além disso, tratava de temas de orientação revolucionária, em uma tentativa de politizar os voluntários e de direcioná-los com relação ao foco que deveria ser dado às discussões dos temas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.