More than 80% of the patients were operated on because of complicated gallstone disease. Although the outcomes of patients undergoing semielective cholecystectomy were similar to those of patients treated as outpatients, patients operated with acute cholecystitis presented extremely high morbidity and mortality rates. Thus, we can only recommend that early elective cholecystectomy be performed in elderly patients as soon as they are found to have symptomatic gallstones. Also, further trials are required to elucidate the optimal management of acute cholecystitis in elderly patients.
RESUMO -O aumento da expectativa de vida faz com que os idosos sejam a faixa etária com maior crescimento. A colecistectomia é a cirurgia abdominal mais comum neste grupo. A associação de doenças crônicas e formas complicadas implica em preconizar o tratamento operatório eletivo nos idosos sintomáticos. Os bons resultados obtidos com a colecistectomia laparoscópica determinaram o surgimento de estudos comparando a cirurgia convencional com a videocirurgia, entretanto, nos idosos há poucas casuísticas analisadas, principalmente no nosso meio.OBJETIVOS. Analisar os resultados imediatos da morbidade da colecistectomia eletiva em doentes idosos, por duas vias de acesso.MÉTODOS. Estudamos, retrospectivamente, doentes com idade > 65 anos operados por incisão subcostal (grupo I) e videolaparoscópica (grupo II). Os grupos foram comparados em relação à presença de complicação até 30 dias e nas suas formas de apresentação: cirúrgica, cirúrgicas (intra e pós-operatórias) e sistêmicas e, posteriormente, com as variáveis sexo, faixa etária, doença associada, cardiovascular, metabólica, pulmonar e ASA. Na análise estatística, empregou-se o teste t de Student e a correlação de Spearman, considerando p < 0,05 como significância estatística. RESULTADOS. Foram 246 doentes distribuídos em dois grupos, INTRODUÇÃOA população de idosos é a que apresenta a maior projeção de crescimento mundial. No Brasil, estima-se o aumento dos idosos de 7,5 para 30 milhões em 2020, ocasião na qual o país terá a sexta população de idosos do planeta 1 . Em decorrência das características especí-ficas dos países de clima tropical, considera-se idoso o indivíduo acima de 60 anos de idade 2 . Entretanto, na literatura internacional, a idade de 65 anos é mais aceita [3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14] .A diminuição das reservas funcionais e a presença de doenças associadas em cerca da metade dessa população estabelecem um grupo de doentes com maior complexidade clínica. Concomitante às doenças crônicas, algumas enfermidades de tratamento cirúrgico apresentam aumento de incidência com a progressão da idade 15 . A colelitíase é a doença cirúrgica abdominal mais comum no doente idoso, sendo sua incidência relacionada à progressão da idade, com prevalência global de 9,3%; passando para 21,4% nos idosos de 60 a 69 e, na faixa etária acima de 70 anos, acomete 27,5% dos indivíduos 16 . As colecistectomias atualmente realizadas nessa população variam de 8,3% a 24% 6,7,12,13,18 . E, com publicações enfatizando o aumento de cirurgias em octagenários [19][20][21] .
OBJETIVO: Analisar a incidência das complicações pós-operatórias das colecistectomias por via aberta e laparoscópica, em relação ao sexo. Método: Estudo retrospectivo de 1123 pacientes submetidos a colecistectomia eletiva, por via aberta ou laparoscópica, no Departamento de Cirurgia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, no período de Janeiro/1997 a Janeiro/2001. Foi realizada uma avaliação comparativa das complicações pós-operatórias, relacionando os resultados com a idade, ASA, via de acesso, tempo de cirurgia, acidentes intra-operatórios, necessidade de drenagem, período de permanência hospitalar, resultado anátomo-patológico e mortalidade. RESULTADOS: Houve predominância do sexo feminino na população estudada, com 82,5% dos casos. A média de idade foi de 48,8 anos (14 a 97 ). Das operações realizadas, 693 (61,7%) foram por via laparoscópica, sendo a maior proporção de abordagens abertas no sexo masculino (p=0,0014). A taxa global de conversão foi de 2,31%, sem diferença entre os sexos, assim como a realização de procedimentos associados e a ocorrência de acidentes intra-operatórios. A duração da intervenção, a drenagem, a permanência hospitalar pós-operatória, complicações e mortalidade foram significativamente mais freqüentes entre os homens. Neste grupo, observou-se duração maior do ato operatório e permanência hospitalar pós-operatória, com significância estatística, principalmente quando se realizou o tratamento tradicional. CONCLUSÕES: O sexo masculino mostrou-se como provável fator de risco para complicações nas colecistectomias, resultando em operações prolongadas, maior período de permanência hospitalar, necessidade de drenagem mais freqüente e mortalidade elevada em relação ao sexo feminino.
Laparoscopic cholecystectomy in octogenarians appears to be safe with acceptable morbidity.
Jaundice and choledocholithiasis at the ultrasound were the best predictors of choledocholithiasis; as well as gamma GT was the most reliable factor to exclude this diagnosis.
RESUMO:A análise do tratamento cirúrgico de doentes portadores de pancreatite biliar mostra a existência de controvérsias em relação à oportunidade da intervenção, principalmente se deve ser precoce ou postergada. Do mesmo modo, a possibilidade do emprego de procedimentos endoscópicos no pré, intra ou pós-operatório e o advento da videolaparoscopia, trouxeram novos aspectos à discussão. Não existe consenso sobre a escolha da melhor conduta. Em função disso, analisamos retrospectivamente os resultados imediatos de 107 doentes portadores de forma leve de pancreatite, todos com menos de três sinais de gravidade, segundo o critério de estratificação proposto por Ranson, e que foram submetidos ao tratamento cirúrgico postergado na mesma internação, no período de janeiro de 1988 a maio de 1999, tanto por via convencional como por via laparoscópica. Desses, 80 doentes (75%) eram do sexo feminino, 90% da raça branca e a média de idade foi de 46 anos. Os doentes foram operados em média após 9,5 dias de internação e receberam alta hospitalar após 2,9 dias, o que resultou numa permanência hospitalar média de 12,6 dias. A colangiografia intra-operatória foi realizada em 102 casos (96%) e a colangiografia endoscópica préoperatória em 24 doentes (22,4%). Os resultados mostraram incidência de coledocolitíase em 25 casos (23%), taxa de morbidade de 12% e mortalidade nula. Dos 107 casos estudados, 64 (60%) foram operados pela via de acesso convencional e 43 (40%) pela via laparoscópica. A comparação dos resultados entre as vias de acesso empregadas mostrou diferença estatística significante em relação ao intervalo de tempo pós-operatório, que foi menor nos doentes submetidos à via de acesso laparoscópica. Concluímos, assim, que o tratamento cirúrgico postergado de doentes portadores de pancreatite biliar na forma leve apresenta baixas morbidade e mortalidade e pode ser feito tanto pela via convencional como pela via laparoscópica. A presença de coledocolitíase, nesta casuística, não contribuiu para aumentar os índices de complicações pós-operatórias e nem a mortalidade. Unitermos: Pancreatite aguda, Pancreatite biliar, Tratamento cirúrgico , Colecistectomia videolaparoscópica. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões -Vol. 27 -n o 3 -167 ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA Dr. Rodrigo Altenfelder Silva Rua Francisco Leitão, 469 -cj. 1.203 05414-010 -São Paulo-SP Tel./Fax: (11) 853-094323%, and morbidity was observed in 12%. There was no mortality. In 64 patients conventional surgical treatment was employed while in 43 cases laparoscopic treatment was used. Results show significant statistic difference in the post operative hospital stay wich was shorter in the laparoscopic group. We concluded that a delayed surgical treatment for mild biliary pancretatitis has low morbidity and mortality, and can be performed by conventional or laparoscopic aproaches and choledocolithiasis did not increase morbidity or mortality.
391COLEDOCOLITÍASE NA PANCREATITE AGUDA BILIAR RESUMO -OBJETIVO. Avaliar o papel da fosfatase alcalina (FA), gama glutamiltransferase (γ γ γ γ γGT) e ultra-sonografia (US) como fatores preditivos de coledocolitíase em doentes com pancreatite aguda biliar (PAB).MÉTODOS. Os dados foram coletados prospectivamente durante um período de 31 meses. Quarenta doentes foram incluídos, sendo 30 mulheres, com média etária de 49 + 16 anos. Foram registrados os dados de todos os doentes com pancreatite aguda biliar. Aqueles doentes ictéricos e com a forma grave da doença foram excluídos. As dosagens de FA e GGT, assim como a US, eram realizadas na admissão e 48 horas antes da cirurgia. Todos os pacientes foram submetidos à colangiografia intra-operatória (CIO) ou à colangiografia retrógrada endoscópica (CPRE) pré-operatória, que era definida baseada na probabilidade de coledocolitíase. Com o intuito de identificar os indicadores de coledocolitíase, as variáveis foram comparadas entre os pacientes com ou sem coledocolitíase. Os testes t de Student, Qui-quadrado e INTRODUÇÃOA pancreatite aguda ocorre em 6% a 8% dos portadores de colelitíase sintomática, sendo observada em até 20% daqueles com microlitíase 1 . Cerca de 80% a 85% das pancreatites são caracterizadas como doença leve, onde a resolução completa é a regra 2 . Destas, um número expressivo desenvolverá novo episódio de pancreatite aguda, sendo que 50% irão ter novo surto em menos de seis meses 3 . Em conseqüência, preconiza-se a colecistectomia na mesma internação da pancreatite aguda, de preferência por videolaparoscopia 4,5 . Contudo, cerca de 8% a 15% dos portadores de colecistolitíase também apresentam cálculos no colédoco, sendo a freqüência ainda maior logo após o tratamento da pancreatite aguda 6-8 .Uma opção para o diagnóstico e tratamento dos cálculos remanescentes na via biliar principal, após a inflamação aguda do pâncreas, é a colangiografia retrógrada endoscópica (CPRE) com papilotomia, previamente à colecistectomia videolaparoscópica, não sendo, porém, um procedimento inócuo 9 . Além do que, muitos doentes seriam submetidos à papilotomia desnecessária, caso esta fosse indicada para todos aqueles com pancreatite aguda biliar 10 . Portanto, acredita-se que a CPRE pré-operatória deva ser de indicação seletiva e realizada apenas nos doentes com maior probabilidade de apresentar cálculos no colédoco 8,11,12 . Vários parâmetros já foram pesquisados como fatores preditivos de coledocolitíase, como a dosagem sérica de bilirrubinas, transaminases, amilasemia, assim como a ultra-sonografia abdominal (US) 13,14 . Especialmente após um episódio de pancreatite aguda, todos estes parâmetros podem estar alterados, mesmo nos doentes anictéricos, dificultando ainda mais a identificação dos candidatos à CPRE pré-operatória 10 . As enzimas canaliculares por sua vez têm grande sensibilidade porém baixa especificidade 8 . A análise da fosfatase alcalina (FA) e gama glutamiltransferase (γGT) mostra que elas estão associadas à coledocolitíase em situações eletivas 15 . O objeti...
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