As capacidades corporais, o controle do corpo é necessário em qualquer forma de sociabilidade humana, sendo o corpo a própria expressão da vida individual do ser social, que para mantê-la, necessitará de uma irrevogável relação de controle e de regulação do processo de metabolismo com a natureza, através de uma ação ativa e consciente, tornando o corpo e mente uma unidade do diverso imprescindível para a reprodução social. Nesse sentido, o presente trabalho possui como objetivo debater, de maneira introdutória, o complexo da Educação Física como componente fundado no ato do trabalho e necessário para ele. Nesses termos, esse ensaio se caracteriza por ser uma pesquisa bibliográfica na qual nos utilizamos do referencial teórico metodológico e filosófico do materialismo histórico, por entender que as contribuições de Marx e Engels e, recuperadas pelo filósofo húngaro Lukács, possui elementos que nos educa a ler e compreender, de forma aproximativa, o movimento do real e concreto, portanto, rico em determinações. Mediante ao exposto, podemos concluir e afirmar que toda ação corporal humana intencional são potencialidades/capacidades humanas presentes no ato do trabalho, sendo ao mesmo tempo, responsável pelo trabalho e criada por ele. Sendo o trabalho uma ação consciente, um pôr teleológico, corpo e consciência (mente), são capacidades humanas ontologicamente, ao mesmo tempo, diversas e indissociáveis.
O presente texto busca analisar o processo de criação do Conselho Federal de Educação Física e suas implicações na formação profissional. Como itinerário metodológico, optou-se por um estudo bibliográfico, bem como por uma abordagem qualitativa. Constatou-se que a utilização do termo “fragmentação” se põe como sinônimo de Graduação e Bacharelado, o que é equivocado, pois o termo Graduação refere-se aos cursos de ensino superior modalidade de Licenciatura, Bacharelado assim como também os cursos técnicos, ou seja, curso de nível universitário. Com efeito, os agentes vinculados ao sistema CONFEF/CREFs ratificam essa tese na busca do controle do campo de trabalho dos professores de Educação Física.
RESUMO: O pressente estudo possui como objetivo a tentativa de desvelar como a força de trabalho do professor está inserida na lógica global do capital como mercadoria, em uma conjuntura na qual os cursos de formação de professores aumentaram, consideravelmente, suas matrículas, sobretudo os cursos de Educação a Distância (EaD) nas Instituições de Ensino Superior privadas. A mercadoria força de trabalho do professor está inserida na lógica do modo de produção capitalista e, portanto, na mesma lógica do valor. Assim sendo, quanto menor o tempo de produção da sua força de trabalho, menor será o seu valor e menor será o seu preço. Concernente aos procedimentos metodológicos, optou-se por um estudo de caráter bibliográfico na qual os pressupostos teórico-metodológicos do materialismo histórico serão referência matricial. Considerou-se que estando o professor desprovido dos meios de produção, necessita vender sua força de trabalho para manter-se vivo nessa sociabilidade hodierna, no contexto da expansão dos cursos de licenciatura e diminuição do tempo de produção da mercadoria força de trabalho do professor, com conseguinte diminuição dos salários.
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