The stricturing and fistulizing forms of Crohn's disease (CD) exhibit many different results to clinical treatment and good response to surgical therapy. The prevalence of strictures in CD ranges from 12 to 54% and they are more frequently in patients with longer disease duration, and the terminal ileum is the most commonly affected location. The pharmacobezoars can be formed in any part of the gastrointestinal tract and are often associated with factors predisposing anatomic, functional or other concomitant conditions. The pharmacological properties of drugs may contribute to the pathophysiology of bezoars. The objective of this case report is to alert for the importance of the quality of prescribed medications that are used by patients with CD, through the finding of more than 350 tablets of mesalazine during the surgical treatment of a patient with the fibrostenotic pattern.ReSumo: As formas estenosante e fistulizante da doença de Crohn (DC) apresentam resultado variável ao tratamento medicamentoso e boa resposta à terapia cirúrgica. A prevalência da DC estenosante varia de 12 a 54%, mais frequente nos pacientes com maior tempo de doença, sendo o íleo terminal o local mais acometido. Os farmacobenzoares podem se formar em qualquer porção do trato gastrointestinal e frequentemente estão associados a fatores anatômicos predisponentes, funcionais ou outras afecções concomitantes. As propriedades farmacológicas dos medicamentos podem contribuir na fisiopatologia da formação dos benzoares. O objetivo deste trabalho é alertar para a importância da qualidade dos fármacos prescritos e utilizados pelos pacientes com DC, por meio do achado de mais de 350 comprimidos de mesalazina
RESUMO: A Síndrome de Fournier é uma fasciite necrotizante rapidamente progressiva que acomete a genitália e região perineal. Mesmo com os avanços na terapêutica, a morbidade e a mortalidade desta afecção permanecem elevadas. É relatado caso de paciente masculino, 70 anos, com diagnóstico de adenocarcinoma de próstata avançado. Há um dia com dor e aumento de volume escrotal associado a febre. Ao exame físico, paciente séptico com gangrena gasosa do pênis e escroto; ao toque retal, lesão ulcero-vegetante em parede anterior do reto estendendo-se de 3 a 7 cm da borda anal. Realizado desbridamento cirúrgico, com identificação de fístula reto-escrotal transtumoral. Estudo histo-patológico da lesão retal confirmou infiltração por adenocarcinoma de próstata. Recebeu alta hospitalar no vigésimo dia de internação, atualmente em acompanhamento oncológico ambulatorial.Descritores: Desbridamento, gangrena de Fournier, neoplasia da próstata, períneo, sepse.
Indicações de colonoscopia versus achado de pólipos e neoplasias colorretaisIndications of colonoscopy versus polyps and colorectal neoplasms finding
RESUMO: O enema opaco, apesar de atualmente apresentar indicações restritas, continua útil na propedêutica radiológica do cólon. A perfuração colorretal é a mais grave complicação do enema opaco, ocorrendo em 0,02 a 0,23% dos exames realizados, com taxa de mortalidade de até 50%. É relatado caso de paciente masculino, 40 anos, há dois meses apresentou dor anal intensa e sangramento durante a realização de enema opaco para investigação etiológica de constipação, com melhora espontânea após um mês. Ao exame proctológico constatou-se infiltração da margem anal, submucosa do canal anal e reto extraperitoneal por sulfato de bário, sem locais de perfuração. O enema opaco trazido pelo paciente e a radiografia simples de pelve após dois meses do exame mostravam perfuração retal incompleta por sulfato de bário. Optado por observação clínica e intervenção cirúrgica se houver complicação. Atualmente o paciente segue em acompanhamento ambulatorial, permanecendo assintomático há 15 meses. INTRODUÇÃOO enema opaco, apesar de atualmente apresentar indicações restritas, continua sendo muito útil na propedêutica radiológica do cólon. (1,2) O estudo radiológico contrastado do cólon é um exame invasivo de fácil realização, podendo raramente levar a complicações catastróficas tais como a perfuração retal ou colônica, megacólon tóxico, septicemia, embolia venosa por bário e enchimento gastrintestinal retrógrado associado a vômitos e aspiração em crianças. (3)(4)(5)(6) A perfuração colorretal é a mais grave complicação do enema opaco, ocorrendo em 0,02 a 0,23% dos exames realizados, com taxa de mortalidade de até 50%. (2,(4)(5)(6)(7)(8) O objetivo deste trabalho é relatar um caso de perfuração incompleta do reto após enema opaco, ocasionando a infiltração do bário na região anorretal. RELATO DO CASOC.J.P.A., masculino, 40 anos, há dois meses apresentou dor anal intensa e sangramento durante a realização de enema opaco para investigação diagnóstica de constipação intestinal. Referiu também grande dificuldade para realização do exame. Evoluiu com prurido e manutenção da dor em região perianal, com melhora espontânea dos sintomas há um mês.No exame proctológico, à inspeção, apresentava na margem anal nodulação na posição lateral direita e placa mediana anterior, ambas de cor esbranquiçada, consistência fibroelástica, medindo aproximadamente 1,5 cm de diâmetro cada (figura 1);
RESUMO: A doença de Crohn metastática envolve a infiltração cutânea granulomatosa em locais anatomicamente separados do trato gastrointestinal, com tendência à cronicidade. É relatado caso de paciente masculino, 20 anos, há seis meses com dor e eliminação de secreção purulenta de úlceras em região perianal, inguinal direita e genital, sem melhora com o uso metronidazol e ciprofloxacina. Antecedente de proctocolectomia em 2002. Ao exame, à inspeção, evidenciava-se orifício fistuloso posterior a 2,0 cm da borda anal, úlcera de 5,0 cm na base do escroto e outra úlcera circundando a base do pênis; ao toque, ânus fibrótico e encarcerado. Realizada fistulotomia, biópsia e curetagem das úlceras genital e inguinal. O resultado histopatológico evidenciou processo inflamatório granuloso não caseoso. Em virtude da falha terapêutica dos antimicrobianos, foi optado pelo tratamento com infliximabe na dose 5 mg/kg nas semanas 0, 2 e 6, e azatioprina 2 mg/kg/dia. Ao término da fase de indução, o paciente apresentava cicatrização parcial das lesões ulceradas, ausência de secreção e alívio da dor. Atualmente em acompanhamento ambulatorial com infusões de infliximabe a cada oito semanas. Descritores INTRODUÇÃOA doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória intestinal de evolução crônica e recidivante, caracterizada por inflamação transmural segmentar e alterações granulomatosas, que pode envolver qualquer segmento do trato gastrointestinal. (1-9) Foi descrita em 1932 por Crohn, Ginzberg e Oppenheimer, e originalmente chamada de ileíte regional. (10) Os pacientes podem desenvolver manifestações extra-intestinais em 25 a 30% dos casos, principalmente cutâneas, as quais ocorrem em 14-44% dos casos, dependendo se a doença perineal é ou não considerada uma manifestação cutânea. (1,3,8,11) A doença de Crohn metastática (DCM) envolve a infiltração cutânea granulomatosa em locais anatomicamente separados do trato gastrointestinal, com tendência à cronicidade. (1)(2)(3)(4)(5)(6)9,(11)(12)(13)(14) Foi primeiramente descrita por Parks AG et al. em 1965. (17) Em 1970, o termo ulceração metastática foi adotado por Mountain JC para descrever as úlceras cutâneas que surgiam distantes da região perianal ou periostomal. (18) As terapias convencionais têm resultado pouco satisfatório na DCM. (2,15) A terapia biológica com
210BATISTA RR, POZZOBON BHZ, ALBUQUERQUE ICD, FORMIGA GJS. Hepatotoxicidade induzida por sulfassalazina: relato de caso. Rev bras Coloproct, 2011;31(2): 210-212. RESUMO:A sulfassalazina é ainda muito utilizada nas doenças inflamatórias intestinais, sobretudo na retocolite ulcerativa leve e moderada. Entretanto, seu uso é relacionado a vários efeitos colaterais, incluindo disfunção hepática grave.Este é um relato do caso de paciente masculino, 21 anos, portador de retocolite ulcerativa moderada, com queixa de inapetência, febre, artralgia e icterícia, há sete dias. Antecedente pessoal de uso de sulfassalazina 4 g/dia há seis semanas. Ao exame físico apresentava-se ictérico, com exantema em membros e edema de membros inferiores. Exames complementares mostravam aumento de bilirrubinas, enzimas hepáticas e canaliculares e da proteína C reativa. Com o diagnóstico de hepatotoxicidade por sulfassalazina, foi suspensa a medicação e introduzido prednisona 20 mg/dia e ciprofloxacino 1 g/dia. Recebeu alta no terceiro dia de internação após melhora clínica e laboratorial. Atualmente encontra-se assintomático e em uso de azatioprina 150 mg/dia.
IC, FORmIgA gJS. Tuberculose pleural após uso de adalimumabe na doença de Crohn: relato de caso. Rev bras Coloproct, 2011;31(1): 85-88. RESUMO: O tratamento da doença deCrohn perineal é feito pela combinação da terapia medicamentosa e da cirúrgica. A terapia biológica é importante devido à eficácia clínica na indução e manutenção de remissão da doença. No entanto, devido à ação imunomoduladora e imunossupressora, o uso de biológicos como infliximabe e adalimumabe eleva o risco de infecções oportunistas. Relatou-se o caso de paciente feminino, 28 anos, diagnosticada com doença de Crohn perineal, em uso de azatioprina e adalimumabe. Há sete dias com tosse seca, febre vespertina e dispneia. Ao exame físico, febril, desidratada, diminuição do murmúrio vesicular nos campos médio e inferior do hemitoráx direito e cicatriz de fistulotomia anorretal sem sinais flogísticos. A radiografia de tórax mostrou derrame pleural em hemitórax direito, e a análise do líquido pleural constatou adenosina deaminase elevada, nível de glicose normal e citologia diferencial com 88% de monomorfonucleares. Foi estabelecido o diagnóstico de tuberculose pleural, e a paciente foi medicada com esquema tríplice (rifampicina, isoniazida e pirazinamida) por seis meses associada à prednisona 40 mg/dia, por um mês, com posterior desmame do corticoide. Atualmente, encontra-se assintomática e em uso de ciprofloxina 1 g/dia para a doença de Crohn perineal. O tratamento da DC perineal (DCP) alcança melhores resultados ao associar terapia medicamentosa e cirúrgica. Dos medicamentos utilizados, destaca-se a terapia biológica devido à eficácia clínica na indução e manutenção de remissão da doença [1][2][3][4][5] . no entanto, ao neutralizar o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), exercendo, por isso, ação imunomoduladora e imussupressora, o uso de biológicos como infliximabe e adalimumabe eleva o risco de infecções oportunistas 1,2,6 . PalavrasO objetivo deste trabalho é relatar um caso de tuberculose (TB) pleural secundária ao uso de adalimumabe para o tratamento da DCP complexa.
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