As respostas dos países à pandemia demonstram diferenças entre seus sistemas de saúde, tanto do ponto de vista do seu financiamento, da cobertura dos serviços, do modelo de atenção, como em relação às diferentes relações do nível central com as instâncias infraregionais. (Lorenzo, 2020; Liu, 2020; Kidd, 2020) No Brasil, com seu Sistema Único de Saúde e com a Estratégia de Saúde da Família, a prática da Atenção Primária à Saúde é absolutamente central para a resposta local ao COVID-19 (Brasila, 2020). Esse relato descreve a resposta de um serviço de APS, ligado a um Hospital de referência para o COVID-19, na cidade de Porto Alegre/RS.
T he coronavirus disease (COVID-19) pandemic has spread worldwide (1). The rapid transmission of the causative agent, severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), has produced a high death toll, threatening health systems and creating huge challenges for governments and societies.Until advances in the development and distribution of vaccines or treatments reduce the risk for COVID-19 complications to levels permitting nearnormal day-to-day functioning, societies continue to require simple public health approaches to control pandemic spread, including mask use and social distancing. Several cohort studies in hospital settings have shown benefi ts of both interventions (2). However, in community settings, where these approaches have the greatest potential to limit viral spread and halt the pandemic, documented support for their use comes mostly from ecologic studies and, indirectly, from fi ndings related to previous pandemics of other coronaviruses. Only a few studies (3), including a retrospective case-control study of asymptomatic contacts (4), a randomized trial (5), and a study at sea (6), have evaluated their effectiveness against community transmission of SARS-CoV-2 on the basis of individual-level exposure and outcome measurements. Their relevance remains embroiled in controversy. To help close this gap, we evaluated the association of mask use and social distancing with incident, symptomatic, laboratory-confi rmed SARS-CoV-2 infection in a population-based case-control study. MethodsWe conducted a population-based, case-control study in Porto Alegre, the capital of Rio Grande do Sul State, Brazil, which has an estimated population of 1,483,771 (7). The ethics committee of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre approved our study (approval no. 31499420.5.0000.5327), and the Brazilian National Ethics Committee (approval no. 30415520.2.0000.5313) approved the accompanying
Introdução: asma é um problema mundial, atingindo 339 milhões de pessoas no mundo. Os dispositivos inalatórios para o tratamento da asma são dispensados para 1173 usuários em Farmácia de Medicamentos Especiais (FME) do sul do Brasil, pelo Sistema Único de Saúde, no entanto, não há até o momento uma avaliação do controle da asma nessa população. A Telessaude foi regulamentada recentemente no Brasil e possibilitou que serviços farmacêuticos sejam ofertados à população de forma remota. O Telecuidado está sendo executado desde 2020, sendo caracterizado um serviço de acompanhamento farmacoterapêutico de forma remota. Objetivo: avaliar o nível de controle da asma em usuários que receberam o serviço remoto. Materiais e Métodos: estudo observacional quantitativo-descritivo realizado entre julho e outubro de 2021 através da aplicação do ACT por telefone aos 159 usuários com processo deferido para dispensação de dispositivo inalatório de corticóide associado a LABA na FME da cidade do sul do Brasil com contato atualizado e que acordaram participar do estudo. As variáveis idade, sexo e escore ACT foram tabeladas em média e desvio padrão. Esta pesquisa foi aprovada pelo CEP sob o nº CAEE 40194820100005312. Resultados e discussão: a amostra foi composta por 49 pessoas do sexo masculino com média etária de 58 anos (18,65) e 110 do sexo feminino com média etária de 60,5 (16,74). Os usuários foram classificados em grupos de acordo com o escore ACT, sendo 49,69% “mal controlado”, 29,56% “pouco controlado” e 20,75% “bem controlado”. Dentro dos grupos etários, 3,14% tinham até 17 anos e apresentam escore ACT médio 17 (5,55), 5,03% de 18 a 29 anos e ACT 17 (5,09), 40,25% de 30 a 59 anos e ACT 15 (4,15) e, por fim, 51,57% maiores de 60 anos com ACT 16 (5,02). Os resultados apontam controle insatisfatório em 79,25% da amostra independentemente da idade, apesar do acesso regular ao medicamento, e corroboram com outros registros de pesquisas brasileiras em população adulta que apontam que cerca de 12% apenas da população com asma está sob controle. Os principais PRM relatados na literatura que afetam o controle das DCR estão relacionados, além do acesso, à adesão e à técnica de administração do dispositivo inalatório. Todos os usuários avaliados foram incluídos no ensaio clínico de medida da efetividade do serviço. Conclusão: o estudo enfatiza que apenas garantir o acesso ao medicamento não é suficiente para o controle da asma e destaca a importância da implementação de programas que permitam o acompanhamento e educação em saúde desses usuários. A partir dos dados relatados, será possível avaliar o controle da asma após intervenção farmacêutica na mesma amostra.
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