Resumo: O artigo apresenta, de um modo esquemático, o contexto da conjuntura no qual ocorrem as novas orientações para a educação. Indica, na primeira seção, o que os autores consideram as principais nervuras da crise que levou a debacle do governo do PT, que envolve a restauração do padrão de acumulação semelhante ao da ditadura empresarial-militar. A seguir, discute as principais alternações nas políticas para a educação básica e superior no contexto da ofensiva neoconservadora que encaminha um processo de intensificação da mercantilização da educação em meio às crises políticas e econômicas. Palavras-chave: conjuntura político partidária; neoconservadorismo; políticas públicas da educação brasileira; mercantilização da educação. Abstract:The article presents, in a schematic way, the context of the conjuncture in which the new orientations for the education take place. It indicates, in the first section, what the authors consider the main streaks of the crisis that led to the debacle of the PT government, which involves restoring the pattern of accumulation similar to that of the military-business dictatorship. Next, it discusses the main alternations in policies for basic and higher education in the context of the neoconservative offensive that leads to a process of intensification of the commodification of education amid political and economic crises. Keywords: partisan political conjuncture; Neoconservatism; Public policies of Brazilian education; Commodification of education.Resumen: El artículo presenta, de forma esquemática, el contexto cíclico en el que hay nuevas directrices para la educación. Indica, en la primera sección, que los autores consideran las venas principales de la crisis que llevó a la debacle del gobierno del PT, que implica la restauración del patrón de acumulación similar a la dictadura corporativamilitar. A continuación se analizan las principales alteraciones en las políticas para la educación básica y superior en el contexto de la ofensiva neoconservadora reenvía una intensificación del proceso de mercantilización de educación en medio de las crisis políticas y económicas. Palabras clave: ambiente político partidario; neoconservadurismo; las políticas públicas de educación brasileña; mercantilización de la educación. IntroduçãoAs profundas e radicais transformações na educação pública brasileira são indissociáveis da nova conjuntura política e econômica advindas do impeachment de Dilma Rousseff e da instauração do novo
RESUMO: O artigo examina se as medidas encaminhadas pelo governo de Lula da Silva, como o Programa Universidade para Todos (PROUNI), o Sistema Nacional de Educação e o Projeto de Lei de Inovação Tecnológica, configuram uma ação articulada sobre a educação superior e, em caso afirmativo, se é possível apreender um eixo que torne inteligível o curso dessas ações. O trabalho sustenta que é a Parceria Público-Privado que conecta estas iniciativas e que, por isso, é possível captar um sentido para as mudanças esperadas na universidade pública brasileira. A investigação analisa os pressupostos e as conseqüências prováveis do Projeto de Parceria Público-Privado, discute as suas expressões na educação superior -o PROUNI e a Inovação -, concluindo que estas movimentações estabelecem que o veio axial da expansão da educação superior se dará por meio do fornecimento privado subsidiado por verbas públicas, opção que reduz o número de novas matrículas. As parcerias público-privado (Inovação e PROUNI) redefinem as instituições públicas, contribuindo para o apagamento da fronteira moderna entre o público e o privado, convertendo a educação em mercadoria e a universidade em lugar de capitalismo acadêmico. Com a erosão do conceito de "espaço público de produção do conhecimento", a crítica sofrerá severa restrição, sobressaindo o problema da liberdade acadêmica. Palavras-chave:Universidade. Política educacional. Inovação tecnológica.Público. Privado. Produção de conhecimento. TO SILENCE THE CAMPIABSTRACT: This paper wonders if the measures taken by the Lula Da Silva administration, such as the Universidade para Todos Project
O artigo discute as mudanças na educação superior produzidas pela recontextualização do discurso do Banco Mundial no Brasil, considerando os modos pelos quais as condicionalidades estabelecidas têm sido convertidas em práticas políticas. Está estruturado em duas partes. A primeira, centrada na materialidade do discurso, analisa as publicações que o banco identifica como chave para a educação superior, a partir das marcas constitutivas do "discurso das emergências". A segunda parte aborda a materialidade do novo imperialismo, explicita as contradições que o sustentam e focaliza as condições de produção do deslocamento do modelo universitário para o terciário.
O presente artigo analisa como os setores dominantes interferem nas políticas educacionais públicas por meio de uma coalizão de grupos econômicos organizados no Compromisso Todos pela Educação (TPE). O estudo parte da discussão do chamado episódio Costin no MEC, ocorrido em novembro de 2012, e examina as principais nervuras da política educacional pretendida pelo TPE que motivaram milhares de educadores a se manifestar contra a sua nomeação. Defende, nos termos de Fernandes (1989), a necessidade de um novo ponto de partida para as lutas em defesa da educação pública.
A reforma do Estado está situada no centro da agenda dos países periféricos, obedece às condicionalidades do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, assim como está presente nas políticas que ampliam a esfera privada em detrimento da pública. O determinismo tecnológico - expresso por meio da ideologia da globalização - e o uso de um léxico em que o discurso da direita e da esquerda parecem se confundir - como nos temas da autonomia, da sociedade civil e da crítica ao estatismo - contribuem para a formação da ideologia dominante. Critica-se, aqui, o discurso que confere inexorabilidade a essas reformas, sustenta a ruptura com a política macroeconômica neoliberal para que a transição pós-neoliberal possa ser concretizada e defende a oposição entre o público e o privado como estratégica para a construção de alternativas. Argumenta-se que as reformas aprofundam a condição capitalista dependente do país e ampliam a sua heteronomia cultural, agravando o apartheid educacional e científico-tecnológico, com graves conseqüências sociais. Discute-se, ainda, que a construção de um Estado ético, público, requer o fortalecimento dos movimentos sociais, a autonomia vis-à-vis aos governos e a elaboração de teorias críticas em relação ao Estado, em uma sociedade não subjugada à ordem do capital.
RESUMO Inserido no campo das políticas educacionais, o artigo examina as medidas do governo Bolsonaro para as universidades federais, especialmente o Future-se. Propugna-se que o objetivo desse programa é a refuncionalização da universidade em conformidade com os requisitos da autocracia burguesa e, o que é específico da situação brasileira, da “guerra cultural”. Conclui-se indicando os fatos e relações entre eles que corroborem a continuidade dessa agenda na orientação estratégica das ações governamentais, em consonância com as expectativas de frações burguesas dominantes.
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