Este artigo pretende contribuir na discussão acerca dos métodos de investigação qualitativos utilizados no estudo e na intervenção em situações de trabalho. Partindo de uma discussão sobre as contribuições destes métodos apresentamos e discutimos uma teoria e um método particular bastante utilizado nesse campo, a Psicodinâmica do Trabalho. Pretendemos, ainda, demonstrar como os critérios de avaliação e a busca de cientificidade usualmente utilizados nos métodos quantitativos ganham novas perspectivas neste tipo de investigação.
Resumo: Este artigo objetiva, mediante algumas incursões teóricas e de uma análise sociopsicológica, discutir a forma como o trabalho está organizado em nossa sociedade, bem como as repercussões psíquicas provocadas pelo trabalho sem sentido. As condições e as exigências do mercado de trabalho na atualidade rotinizam e amortecem o sentido da vida, deixando no corpo as marcas do sofrimento, que se manifestam nas mais variadas doenças classificadas como ocupacionais, além de atentar contra a saúde mental. Palavras-chave: psicodinâmica; trabalho; saúde mental.Abstract: The objective of this paper is to discuss, trhough some theoretical incursions and a socio-psycological analysis, the way labor is organized in our society and the psychic repercussions criated by the non-sense labors. Conditions and requirements imposed by the current work market make life a matter of routine and deaden its sense, leaving scares of sufferings on bodies which are manifested by various diseases taken as occupational ones and constitute an attack to mental health.
ResumoO artigo analisa a intolerância e suas manifestações nas sociedades modernas, em particular nos espaços de trabalho. Vários autores vinculam a intolerância a raízes biológicas, outros a processos sociais. O artigo dialoga criticamente com esses referenciais e propõe uma perspectiva dialética apontando que a intolerância nas relações de trabalho tem se expressado por meio de atitudes violentas, discriminatórias, irônicas, doentias e recorrentes, que configuram o assédio laboral estimulado pela forma de o capitalismo organizar o trabalho na contemporaneidade.
RESUMO:O artigo analisa as reformas educacionais, a adoção de práticas e políticas gerencialistas centradas em metas e indicadores e suas implicações no cotidiano laboral de escolas e universidades públicas. São apresentadas considerações qualitativas de pesquisas que objetivaram analisar os efeitos destas políticas nas relações de trabalho, saúde e subjetividade dos professores. Discutimos os aspectos contextuais e ideológicos que envolvem a transposição de conceitos do setor privado-empresarial para as instituições educacionais, tais como os de autonomia, qualidade, metas e produtividade. Destacamos algumas das metas do PNE (2014-2024), de modo a explicitar seu alinhamento às medidas gerenciais e aos modelos de avaliação heterônoma. Consideramos que perspectivas distintas de educação e formação tendem a ser sobrepujadas pela lógica institucional baseada em uma sociabilidade produtiva. E apontamos que a aproximação das instituições educacionais à racionalidade instrumental contribui para a produção de conflitos, frustrações, sofrimento e estresse e/ ou adoecimento docente.Palavras-chave: Plano Nacional de Educação. Gerencialismo. Trabalho. Adoecimento do professor. PNE.
Presente muitas vezes de forma imperceptível no ambiente de trabalho, o assédio moral é um tipo de violência que expõe as pessoas a situações ofensivas e humilhantes. De modo lento, porém progressivo, o assédio moral vai se traduzindo em sofrimento, dor e baixa produtividade. Os algozes corporativos costumam ser gestores autoritários, que abusam de seu poder e das situações de fragilidade de seus liderados. Identificar o fenômeno é um primeiro passo para combatê-lo.
Cada vez mais a rivalidade e a competição entre funcionários são incentivados no ambiente corporativo. Brincadeiras e rituais aparentemente inocentes podem acabar atingindo a dignidade do trabalhador, com graves consequências emocionais. As empresas não estão isentas de responsabilidade, e devem manter políticas de prevenção e combate a tais práticas
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