Com o intuito de promover um ensino mais significativo para o aluno de LE, a professora pesquisadora implementou, em uma segunda série do ensino médio de uma escola pública, um planejamento temático baseado em tarefas comunicativas com foco no sentido. Os objetivos do estudo foram analisar as principais características do processo instaurado e averiguar as vantagens e desvantagens desse planejamento durante a sua utilização. Entre os resultados, verificou-se um aumento significativo de oportunidades de exposição à língua-alvo pelos alunos e uma maior motivação e participação nas aulas.
Temos por objetivo, neste artigo, apresentar e discutir em que medida professores em formação inicial, após terem participado de um curso de extensão universitária sobre a elaboração de tarefas comunicativas para o ensino de línguas, conseguem concretizar os princípios definidores do referido tipo de atividade. O curso de extensão foi ministrado em uma universidade federal do interior de São Paulo e abordou a teoria que embasa o conceito de tarefa comunicativa e sua elaboração. Ao término do curso, foi solicitado aos alunos que elaborassem tarefas comunicativas e as apresentassem na última aula do curso. Como referencial teórico para o curso e para a análise dos dados, baseamo-nos em Prabhu (1987), Nunan (1989), Skehan (1996), Ellis (2003), Xavier (1999), Barbirato (2005), Vieira Abrahão (2006), entre outros. Foram escolhidos três participantes para a análise apresentada, com base no critério ser professor em formação inicial. Como instrumentos de geração e coleta de dados, foram utilizados um questionário inicial, gravação e posterior transcrição da última aula do curso, na qual os participantes apresentaram as tarefas produzidas por eles. Como resultados, a investigação revelou que, embora os participantes tenham se aproximado muito dos princípios definidores de tarefa em suas produções, seria necessário, ainda, maior amadurecimento teórico deles. Os resultados apontaram também uma ênfase para a natureza interativa nas tarefas elaboradas.
Esperamos que este livro provoque reflexões sobre a educação linguística na infância e que as vozes de todos(as) envolvidos(as) nesta obra estejam presentes na luta para que todas as crianças tenham seu direito garantido, ou seja, que tenham acesso à educação em línguas adicionais no contexto público e que os órgãos competentes se movam na construção de políticas públicas voltadas ao ensino de línguas adicionais com crianças e à formação docente para atuação nesse cenário. Assim como no V Encontro de Professores de Inglês para Crianças e no IV Seminário de Avaliação de Línguas Estrangeiras para Crianças, defendemos a importância de traçarmos coletiva mente caminhos possíveis para a educação linguística na infância.
Temos por objetivo, neste artigo, apresentar e discutir resultados de uma investigação sobre como professores (formação inicial e continuada) compreendem o termo tarefa comunicativa após terem realizado um curso de extensão universitária sobre o planejamento baseado em tarefas (PBT). Procuramos também compreender em que medida esses professores, ao final do curso, são capazes de definir o conceito de tarefa e sua compreensão sobre os critérios que definem esse tipo de atividade. O curso de extensão foi ministrado em uma universidade federal do interior de São Paulo e abordou a teoria que embasa o conceito de tarefa comunicativa e sua elaboração (PRABHU, 1987; NUNAN, 1989; SKEHAN, 1996; ELLIS, 2003; XAVIER, 1999; BARBIRATO 2005). Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados um questionário aplicado no início do curso, uma entrevista e a gravação da última aula do curso com a apresentação das tarefas elaboradas pelos alunos. Os resultados demonstram que o curso contribuiu muito para que os participantes compreendessem e pudessem definir o termo tarefa. Entretanto, reconhecemos serem necessários mais tempo e mais oportunidades de discussão, reflexão e utilização de tarefas na sala de aula para que a compreensão do termo tarefa possa ser mais profunda.
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