Este artigo tem como objetivo compreender as experiências da adolescência quando surgem a gravidez, maternidade e paternidade, desde a vivência da gestação até o primeiro ano de vida da criança, enfocando os significados atribuídos pelos adolescentes, bem como as mudanças que ocorreram em suas vidas com a chegada do bebê e seus planos para o futuro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com abordagem etnográfica, empírica, exploratória e descritiva. Participaram da pesquisa cinco adolescentes com idade entre 11 e 17 anos, que engravidaram ou cujas parceiras engravidaram, residentes no oeste catarinense, durante o período contínuo de 15 meses de coleta de dados. Percebeu-se que as experiências da maternidade e paternidade se caracterizam como significação para a vida adulta e acarretam o aceleramento do caminho em direção a essa fase, com transição prematura de papéis, cabendo principalmente a adolescente o cuidado com a criança e ao adolescente prover a casa. Observou-se a necessidade de conhecer os planos dos adolescentes para que sejam criadas políticas públicas que facilitem a concretização dos seus ideais, pois estar em situação de maternidade ou paternidade na adolescência não deve representar a impossibilidade de realizações dos sonhos futuros.
La obra de Moacir Gadotti, uno de los mayores pensadores críticos de la educación brasileña en la actualidad, posee un gran potencial para impulsar proyectos políticos alternativos. Su libro Concepção Dialética da Educação fue publicado por primera vez en el 1983. Así como la dialéctica en Marx refleja una concepción del hombre y de la sociedad, Gadotti también se posiciona claramente comprometido con el punto de vista del trabajador. Estas notas presentan su trabajo acerca de la dialéctica en la historia y la concepción de que "se destaca en América Latina como una nueva arma de lucha".
O uso das imagens em pesquisas nas ciências sociais Rita de Cássia Alves Oliveira | ritaalves@pucsp.br A atual cultura visual está presente e acentuada não só nos mercados editoriais e midiáticos mas também nos cotidianos vividos. As percepções e experiências diárias estão nas agendas do consumo e do marketing, assim como nos lazeres, nos processos comunicacionais e na construção das identidades. Metodologicamente, as imagens permitem a realização de leituras das experiências vividas, dos conflitos, das representações e dos imaginários. Além disso, as produções etnográficas audiovisuais ou fotográficas têm sido frequentes, não apenas como registros dos trabalhos de campo ou ilustrações dos textos mas também como formas alternativas de construção de narrativas sensíveis sobre o universo cultural investigado. A antropóloga Rita de Cássia Alves Oliveira (PUC-SP) sugere cinco obras que trazem importante contribuição para a investigação, envolvendo imagens seja do ponto de vista acadêmico, seja na articulação com os mercados de consumo. Obra clássica sobre o tema, publicada no fim dos anos 1960, traz a construção de uma metodologia que aposta no uso da câmera fotográfica no trabalho de campo etnográfico, tanto no registro do cotidiano dos "nativos", como se dizia na épo-ca, quanto no estreitamento do relacionamento com esses sujeitos. A complexa relação entre o observador e o observado encontra na fotografia a aproximação sensível de universos culturais tão distintos e, ao mesmo tempo, tão próximos. José de Souza Martins. São Paulo: Contexto, 2008. 206 p. O autor, professor titular da FFLCH-USP, apresenta sua precisão e sensibilidade na leitura de imagens (em parte, fotografias do campo artístico fotográfico) que compõem uma sofisticada e deliciosa sociologia da religiosidade e da cultura popular. Nesta obra, o autor elabora, por meio de suas leituras imagéticas, uma reflexão conceitual e metodológica que aponta indícios de relações e representações sociais que articulam classes sociais e repertórios, passados e presentes.
O FOTOGRÁFICO
SOCIOLOGIA DA FOTOGRAFIA E DA IMAGEM
Nesta segunda parte da série de reflexões sobre a imagem fotojornalística via análise da capa do Jornal do Povo de 19 de março de 1954, interessa-nos compreender o incêndio e explosões do Maria Celeste para além da pretensa objetividade de sua tradução verbo-visual-espacial. De que forma as narrativas fotojornalísticas contribuem (ou podem contribuir) para a construção da memória dos fatos narrados? Como resultado de um exercício crítico, reflexivo e analítico documental, e a partir da revisão bibliográfica do pensamento Christoph Wulf, acreditamos ser tal rito espécie de elo entre imaginação e memória ao presentificar os rostos de seis dos mortos da tragédia naquela capa.
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