Despite pronounced reductions in the number of deaths due to infectious diseases over the past six decades, infectious diseases are still a public health problem in Brazil. In this report, we discuss the major successes and failures in the control of infectious diseases in Brazil, and identify research needs and policies to further improve control or interrupt transmission. Control of diseases such as cholera, Chagas disease, and those preventable by vaccination has been successful through efficient public policies and concerted efforts from different levels of government and civil society. For these diseases, policies dealt with key determinants (eg, the quality of water and basic sanitation, vector control), provided access to preventive resources (such as vaccines), and successfully integrated health policies with broader social policies. Diseases for which control has failed (such as dengue fever and visceral leishmaniasis) are vector-borne diseases with changing epidemiological profiles and major difficulties in treatment (in the case of dengue fever, no treatment is available). Diseases for which control has been partly successful have complex transmission patterns related to adverse environmental, social, economic, or unknown determinants; are sometimes transmitted by insect vectors that are difficult to control; and are mostly chronic diseases with long infectious periods that require lengthy periods of treatment.
A utilização de serviços de saúde é resultante da oferta e das características sociodemográficas e do perfil de saúde dos usuários. Os dados da PNAD 2003 permitem analisar as diferenças regionais,do perfil sociodemográfico dos usuários e não-usuários do SUS. As variáveis dependentes foram: atendimento em serviço de saúde (SUS ou sistema privado). Foram utilizadas as variáveis: sexo, idade, cor da pele, anos de estudo, renda familiar e posse de plano de saúde, através de um modelo de regressão logística para avaliar a probabilidade de ser atendido pelo SUS. Nos usuários do SUS há predomínio de mulheres, crianças, pretos e pardos, baixa escolaridade e renda. Há associação entre estado de saúde regular/ruim e utilização dos serviços do SUS, entre o atendimento pelo SUS e usuários de baixa escolaridade e renda. O padrão de busca de serviços foi semelhante nos usuários e não usuários do SUS. Os resultados apontam para a contribuição do SUS na universalização e eqüidade de acesso aos serviços de saúde. No entanto, os não atendidos (4%) são indivíduos adultos, pretos e pardos e de baixa escolaridade e renda.
O objetivo foi analisar a evolução do perfil de utilização de serviços de saúde, entre 2003 e 2008, no Brasil e nas suas macrorregiões. Foram utilizados dados da PNAD. A utilização de serviços de saúde foi medida pela proporção de pessoas que procuraram e foram atendidas nas 2 semanas anteriores e pelos que relataram internação nos últimos 12 meses, segundo SUS e não SUS. Foram analisadas as características socioeconômicas dos usuários, o tipo de atendimento e de serviço e os motivos da procura. A proporção de indivíduos que procuraram serviços de saúde não se alterou, assim como a parcela dos que conseguiram atendimento (96%), entre 2003 e 2008. O SUS respondeu por 56,7% dos atendimentos, realizando a maior parte das internações, vacinação e consultas e somente 1/3 das consultas odontológicas. Em 2008, manteve-se o gradiente de redução de utilização de serviços de saúde SUS conforme o aumento de renda e escolaridade. Houve decréscimo da proporção dos que procuraram serviços de saúde para ações de prevenção e aumento de procura para problemas odontológicos, acidentes e lesões e reabilitação. O padrão de utilização do SUS por região esteve inversamente relacionado à proporção de indivíduos com posse de planos privados de saúde.
Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde
BackgroundSince 1988, Brazil's Unified Health System has sought to provide universal and equal access to immunisations. Inequalities in immunisation may be examined by contrasting vaccination coverage among children in the highest versus the lowest socioeconomic strata. The authors examined coverage with routine infant immunisations from a survey of Brazilian children according to socioeconomic stratum of residence census tract.MethodsThe authors conducted a household cluster survey in census tracts systematically selected from five socioeconomic strata, according to average household income and head of household education, in 26 Brazilian capitals and the federal district. The authors calculated coverage with recommended vaccinations among children until 18 months of age, according to socioeconomic quintile of residence census tract, and examined factors associated with incomplete vaccination.ResultsAmong 17 295 children with immunisation cards, 14 538 (82.6%) had received all recommended vaccinations by 18 months of age. Among children residing in census tracts in the highest socioeconomic stratum, 77.2% were completely immunised by 18 months of age versus 81.2%–86.2% of children residing in the four census tract quintiles with lower socioeconomic indicators (p<0.01). Census tracts in the highest socioeconomic quintile had significantly lower coverage for bacille Calmette-Guérin, oral polio and hepatitis B vaccines than those with lower socioeconomic indicators. In multivariable analysis, higher birth order and residing in the highest socioeconomic quintile were associated with incomplete vaccination. After adjusting for interaction between socioeconomic strata of residence census tract and household wealth index, only birth order remained significant.ConclusionsEvidence from Brazilian capitals shows success in achieving high immunisation coverage among poorer children. Strategies are needed to reach children in wealthier areas.
OBJECTIVE:To assess the distribution rate of legal suits according to drug (manufacturer), prescribing physician, and attorney fi ling the lawsuit. METHODS:A descriptive study was carried out to assess the lawsuits in the São Paulo State (Southeastern Brazil) courts registry in 2006, and amounts spent in complying with these lawsuits, and total costs with medication thus resulting. RESULTS:In 2006, the São Paulo State Administration spent 65 million Brazilian reais in compliance with court decisions to provide medication to approximately 3,600 individuals. The total cost of the medication was 1.2 billion Brazilian reais. In the period studied, 2,927 lawsuits were examined. These lawsuits were fi led by 565 legal professionals, among which 549 were attorneys engaged by private individuals (97.17% of the total legal professionals). The drugs scope of the lawsuits had been prescribed by 878 different physicians. By assessing the number of lawsuits fi led per attorney, it was found that 35% of them were brought before the courts by 1% of them. CONCLUSIONS:The data related to the lawsuits and to the medication classifi ed according to manufacturer, show that a small number of attorneys is responsible for the largest number of lawsuits fi led to obtain these drugs. The fi nding that more than 70% of the lawsuits fi led for certain drugs are the responsibility of one single attorney, may suggest a close connection between this professional and the manufacturer.
Com o envelhecimento da população brasileira torna-se cada vez mais importante conhecer a prevalência das doenças crônicas. Essas doenças constituem-se em forte demanda aos serviços de saúde. Foram utilizados os dados da amostra da PNAD/98. Analisou-se o conjunto de doenças crônicas auto-referidas, empregou-se a razão de prevalência e razão de odds ratios com intervalo de confiança de 95% para verificar a presença de associações. Comprovou-se o aumento da prevalência das doenças crônicas com o aumento da idade; padronizando-se a idade identificou-se um gradiente de redução da prevalência com aumento da escolaridade e da renda. Observou-se maior prevalência entre mulheres e entre os que não possuíam plano de saúde. A presença de doença crônica estava associada à má avaliação do estado de saúde e de restrição de atividade. A utilização dos serviços de saúde foi de 1,8 vezes entre os portadores de doenças crônicas; com um consumo significativamente maior do número médio de consultas. Não se verificou diferença significante do número médio de consultas médicas por estrato de renda. Entre os portadores de doença crônica não houve diferença significativa do número médio de consultas entre usuários do SUS e de planos privados de saúde.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2023 scite Inc. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.