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Background Health care workers (HCWs) have a high risk of infection with coronavirus disease 2019 (COVID-19), especially those treating patients with confirmed or suspected diagnosis (front-line). Aim To evaluate the incidence and prevalence of the COVID-19 infection among HCWs and to analyse the risk factors and the clinical characteristics among infected ones. Methods Observational, retrospective, single-center study (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Portugal). Data were collected from March 1 to June 30, 2020. Findings Overall, 211 (2.63%) out of 8037 HCWs were diagnosed with COVID-19. Most of the infections occurred during the early stage of disease outbreak. Among the infected HCWs, only 20.9% (n=44) were from the front-line. Both front-line and non-front-line HCWs were exposed primarily to patients (48.6% in both groups), but the non-front -line were (presumably) more infected by colleagues (10.8% vs 24.8%, p =0.04). Front-line HCWs performed more family isolation than non-front -line (88.9% vs 82.5%, p >0.05) and presumably less family members were infected in the former group (19.4% vs 26.3%, p >0.05). The proportion of HCWs with asymptomatic infection was statistically significantly lower in the front-line group (2.4% vs 19.9%, p =0.05). Conclusion The prevention and control actions implemented were effective in mitigating the COVID-19 outbreak; HCW infections occurred mainly in the early stages. Non-front -line HCWs were at a higher risk, warranting specific attention and interventions targeting this group.

Resumo Analisa a formação do médico Antônio Luis Cavalcanti de Albuquerque de Barros Barreto, com passagens pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e pelo Instituto Oswaldo Cruz, bem como sua atuação na divulgação do projeto da Fundação Rockefeller no Brasil. A partir de testamento, relatos orais, tese de doutoramento e notícias de jornais, é possível compreender as especificidades da turma de 1913 do Curso de Aplicação do Instituto Oswaldo Cruz e como seus estudantes estiveram articulados em ações relativas ao projeto de saúde internacional. O texto evidencia que a defesa dos acordos com a Fundação Rockefeller podia causar controvérsias, negociações e concessões em estados onde ela ainda não havia penetrado, como ocorreu em Pernambuco.

Resumo O artigo discute a influência da formação de jovens sanitaristas na Fundação Rockefeller para as ações que desenvolveram nos cargos de chefia sanitária no Brasil. São apresentados os métodos de educação e propaganda sanitárias da instituição norte-americana e os cartazes elaborados sob orientação do médico Antônio Luis Cavalcanti de Albuquerque de Barros Barreto na Reforma Sanitária da Bahia. Após retornar da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, onde foi bolsista da Rockefeller entre 1921 e 1922, o médico contribuiu para a difusão nacional dos conhecimentos adquiridos internacionalmente.

RESUMOIntrodução: O diabetes mellitus resulta em defeitos na ação e/ou secreção da insulina e possui profundo impacto na qualidade de vida. O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) compreende 85-95% dos casos com pico de incidência aos 60 anos. As complicações crônicas podem ser evitadas ou retardadas através do bom controle glicêmico. Objetivo: Conhecer a qualidade de vida através de um questionário aplicado em diabéticos tipo 2, no distrito Portão, município de Curitiba-PR, e correlaciona-lo com o uso de insulina. Métodos: Trata-se de um estudo com delineamento transversal. A amostra consiste em 156 diabéticos tipo 2 com mais de 18 anos de idade, cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Estratégia Saúde da Família no Distrito Portão do município de Curitiba -PR. O instrumento utilizado baseia-se no questionário Diabetes Quality of Life Measures (DQOL -Brasil). As questões eram de caráter objetivo, questionando aspectos da doença, satisfação pessoal, impacto, preocupações sociais e vocacionais e preocupações relacionadas ao DM2. Resultados: 67,2% eram do sexo feminino, 58,9% tinham mais de 60 anos de idade e 46,9% eram aposentados. O tratamento com insulina associado ou não a comprimidos era utilizado por 37,2% dos pacientes. A média da hemoglobina glicada foi de 7,96% e 80,8% desconhecia sua utilidade. Foi encontrada diferença significativa (p<0,05) em todos os módulos do DQOL, mostrando maiores índices de insatisfação em usuários de insulina. Conclusão: Os pacientes com DM2 que utilizam insulina possuem piores índices de qualidade de vida quando comparados aos que não usam insulina e o uso de insulina se mostrou como fator independente na redução da qualidade de vida no distrito do Portão em Curitiba-PR.Palavras-chave: Diabetes Mellitus, DM2, Qualidade de vida, Insulina. ABSTRACTIntroduction: Diabetes mellitus is a chronic disease characterized by impaired action and/or secretion of insulin that produces a profound impact in the quality of life of its bearers. Type 2 Diabetes Mellitus (T2DM) accounts for 85-95% of all cases, achieving its peak incidence in the sixth decade. Chronic complications can be avoided or delayed through a good glycemic control. Objective: To access the quality of life of type 2 diabetics in Portão district, in the city of Curitiba, by the means of a questionnaire, and to confront this data with the use of insulin. Methods: This is a cross-sectional study. The sample consists of 156 type 2 diabetic patients over 18 years, enrolled in Basic Health Units and Units of Family Health Strategy in the District of Portão, Curitiba-PR. The instrument used in the research was based on a questionnaire entitled the Diabetes Quality of Life Measures (DQOL -Brazil). There were multiple-choice objective questions about the aspects of the disease, personal satisfaction, impact on social and vocational concerns and those related to T2DM. Results: 67,2% were female, 58,9% had more than 60 years old and 46,9% were retired. Treatment with insulin associated or not with oral drugs was used by 37,2%...

Background: The association between Diabetes Mellitus (DM) and Infective Endocarditis (IE) is controversial in the literature, since many controversial results have been published. However, when evaluating specifically the evidence on IE and individuals with DM using insulin, we found only two observational studies that considered this variable, with discordant results regarding the prognosis and prevalence of Staphylococcus sp in insulin users compared to non-users. Despite the lack of evidence, in clinical practice the insulin use could be interpreted as minor criteria "injection drug use", using the modified Duke criteria for IE diagnosis. Objectives: To compare the microbiological and valvar profile, as well as the outcome of non-diabetic and diabetic patients with IE who were insulin users or not. Methods: This was an observational, analytical and retrospective study of patients diagnosed with IE between 2003 and 2015 in three tertiary care centers. A total of 211 patients were included, of which 17 were diabetics and 9 were insulin users. Patients were compared using the Shapiro-Wilk normality test and Fisher's exact test, with a significance level of 5%. Results: The mortality from IE in diabetic individuals was higher than that of non-diabetic patients, but with no statistical significance (35.29% vs. 21.1%; p = 0.221), even when the groups were divided into insulin-user diabetic, non-insulin user diabetic and non-diabetic patients (33.3% vs. 37.5% vs. 21.1%, p = 0.229). There was a difference regarding the prevalence of IE caused by S. aureus (57.1% vs. 14.3% vs. 17.4%, p = 0.029) and the involvement of the tricuspid valve (33.3% vs. 0.00% vs. 10.0%, p = 0.034) among insulin users. Conclusion: In our sample, insulin use or the presence of DM did not mean higher in-hospital mortality from IE. It is not possible to generalize the microbiological and valvar findings due to the lack of studies evaluating insulin users in IE; however, particularities have been previously reported and may indicate a different behavior of IE in these patients. New studies considering the insulin use variable are required to elucidate the association between DM and IE.

Resumo: O artigo analisa o processo simultâneo de internacionalização e interiorização da saúde na Bahia, ao longo da Reforma Sanitária da década de 1920, realizada com auxílio de Antônio Luis Cavalcanti de Albuquerque de Barros Barreto, subsecretário de Saúde e Assistência Pública. Para isso, foi dada ênfase às trajetórias de médicos baianos que foram financiados pela Fundação Rockefeller e ao progressivo conhecimento dos sertões baianos por parte do Estado, que ampliava os postos de saneamento rural e enviava comissões médicas para conter epidemias, mapear o território e as condições de saúde da população. As fontes utilizadas foram relatórios médicos, jornais, teses médicas, fichas de bolsistas e correspondência coletados no Rockefeller Archive Center. Compreende-se que a internacionalização/interiorização da saúde integrou o desenvolvimento da saúde internacional.