Background & Aims Evidence suggests the existence of an association between the institution of nutritional therapy and clinical outcomes in patients with critical COVID-19. Thus, the aim of this study was to evaluate the influence of nutritional assistance on COVID-19 mortality in patients admitted to intensive care units (ICU). Methods This is a subset of the cohort “Influence of nutritional therapy on clinical prognosis in patients with COVID-19: a multicenter retrospective cohort study”. Clinical and nutrition assistance information (type of assistance, evaluation of anthropometric status, and time of introduction of nutritional therapy) and presence of diabetes, hypertension and previous respiratory disease were collected from electronic medical records. To evaluate the association between the variables of interest and mortality, the hazard ratio was estimated. Results We evaluated 153 critically ill patients ≥18 years old, affected by COVID-19, with a rate of mortality of 77.8%. Among non survivors 58.8% were female, 52.9% aged <65 years, 66.4% had arterial hypertension, 46.2% diabetes mellitus and 81.5% had an early onset of nutritional support. Initiation of nutritional therapy after 48 h (HR: 2.57; 95% CI: 1.57-4.20) and the presence of obesity (HR: 1.55; 95% CI: 1.04-2.31) were associated with higher mortality, even after adjustment for potential confounders. Conclusions Our data suggests that the provision of early nutritional therapy should be prioritized, with greater attention directed to obese patients, and the nutritional assistance can contribute favorably to the clinical evolution and prognosis of critically ill patients with COVID-19.
A assistência nutricional passou por mudanças inesperadas na pandemia da COVID-19. O objetivo deste artigo é descrever a assistência nutricional de pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva nos primeiros quinze meses desta pandemia. Trata-se de uma coorte retrospectiva de pacientes críticos com COVID-19 admitidos em hospital de referência, entre março/2020 a junho/2021. Foram avaliadas características clínicas (queixas, comorbidades, tempo de internamento e evolução), nutricionais (diagnóstico nutricional e dieta prescrita na admissão) e a procedência do paciente. Para análise dos dados foi utilizado o pacote estatístico Statistical Package for the Social Sciences. As variáveis categóricas foram descritas por frequência simples absoluta e relativa e as quantitativas por média e desvio padrão ou mediana e intervalo interquartílico. Foram estudados 643 pacientes com média (desvio padrão) de idade de 63 (16) anos, sendo 374 (58,2%) do sexo masculino. Hipertensão arterial foi a comorbidade mais frequente (61,1%), seguida por diabetes mellitus (41,4%). Dificuldade respiratória (79,8%) e febre (48,7%) foram as queixas mais referidas. O tempo de permanência no hospital teve como mediana (intervalo interquartílico) 11 (6 – 18) dias e 570 (85,6%) dos pacientes foram a óbito. Apenas 300 (46,7%) pacientes tinham registro de diagnóstico nutricional, dentre eles, 207 (69,0%) foram diagnosticados com excesso de peso e 35 (11,7%) com desnutrição. Os resultados demonstraram a deficiência da assistência nutricional em pacientes críticos com COVID-19 nos primeiros 15 meses da pandemia. Sugerimos um modelo de avaliação nutricional que pode contribuir para uma melhor assistência nutricional em situações catastróficas, como a vivenciada nesta pandemia.
Introdução: A Acanthosis Nigricans é uma condição dermatológica caracterizada por espessamento e hiperpigmentação da pele. Está frequentemente associada a obesidade, resistência à insulina e, provavelmente, à Síndrome Metabólica. Objetivo: verificar a prevalência de Acanthosis Nigricans em um grupo de indivíduos com Síndrome Metabólica. Material e Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, constituído por 181 indivíduos com idade superior a 20 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de síndrome metabólica segundo a International Diabetes Federation. Foram avaliados os parâmetros antropométricos, clínicos e percentuais de massa magra e gordura; a AN foi diagnosticada pela inspeção clínica. Os exames bioquímicos foram solicitados para avaliação dos cofatores da síndrome metabólica e cálculo do HOMA-IR. Os dados obtidos foram analisados pelo SPSS 20.0, com uso dos testes t de student e qui-quadrado, com valor de significância estatística estabelecido de p ≤ 0,05. Resultados: Houve predominância do sexo feminino (82,3%) e de adultos (66,3%). A prevalência de AN foi 46,4% (n=84). Foi observada associação significativa entre Acanthosis Nigricans e: Índice de Massa Corporal (p=0,000), percentuais de massa gorda e magra (ambos p=0,000), circunferência da cintura e circunferência abdominal (ambos p=0,000) e resistência à insulina (P=0,000). Conclusão: os achados neste estudo confirmam associação significativa entre Acanthosis Nigricans e Índice de Massa Corporal, bem como percentuais de massa gorda e magra, medidas de circunferência da cintura e resistência à insulina, o que sugere a Acanthosis Nigricans como um possível sinal clínico eficaz na prevenção e diagnóstico da síndrome metabólica.
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