As avaliações de dietas e o planejamento de consumo são atividades tradicionalmente realizadas por meio da comparação de médias de ingestão contra valores de referência de energia e nutrientes, seja para indivíduos ou grupos. Limitações de ordem técnica devem ser levadas em conta, sem as quais se pode chegar a conclusões equivocadas quanto ao atendimento das necessidades nutricionais. As Recomendações Nutricionais propostas pelo Institute of Medicine dos Estados Unidos, em conjunto com a agência Health Canada, a partir de 1997, conhecidas como Dietary Reference Intakes, representam um novo paradigma para o estabelecimento de indicadores nutricionais de consumo, ao aperfeiçoarem o uso do conceito de risco na avaliação de dietas. Fontes de erro intra ou interindividuais, devidas à variabilidade de padrão de consumo e decorrentes da distribuição das necessidades na população, aliadas a um pequeno número de dias de observação, têm grande impacto sobre a confiabilidade da análise. Por esta razão devem orientar a utilização dos valores, que foram organizados em tabelas com as quatro categorias de nutrientes, publicadas entre 1997 e 2005. O presente trabalho teve por objetivo destacar algumas características de aplicação e consolidar os valores diários de Tolerable Upper Intake Level, Adequate Intake e Recommended Dietary Allowance, facilitando a consulta por parte de profissionais e estudantes da área de nutrição.Termos de indexação: avaliação nutricional; nutrientes; planejamento alimentar; recomendações nutricionais. A B S T R A C TDiet planning and food intake evaluation are professional activities classically performed by comparing mean values of ingestion against reference values of nutrient and energy intakes, for either groups or individuals. 742 | R.M. PADOVANI et al. Rev. Nutr., Campinas, 19(6):741-760, nov./dez., 2006 Revista de Nutrição

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Termos de indexação: nutrientes, ingestão, recomendações, dieta, planejamento alimentar. ABSTRACT ABSTRACT ABSTRACT ABSTRACT ABSTRACT This

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An assessment was made of the consumer accessibility by income to carotenoids in the eleven major Brazilian urban centers. The consumption data published by the POF (National Household Budget Survey, 1995-1996) and the Brazilian database on food carotenoids provided the basis for the study. The USDA-NCC Carotenoid Database for US foods was used whenever the carotenoid content was not found locally. Prudent individual daily intakes of beta-carotene (3 to 6mg), pro-vitamins A (5.2 to 6mg) and total carotenoids (9 to 18mg) were far from attained by the poorer households in all of the regions studied, but the availability rose as the level of income increased in all regions. The principal foods identified, which significantly contributed to the carotenoid supply were: (β-carotene) carrots, squash, mango and tomato, (lycopene) tomato, tomato sauce, watermelon and papaya, (lutein and zeaxanthin) corn flour, kale, lettuce and orange. The study suggests that consumption of carotenogenic foods in Brazil may have been low at the time, despite the wide natural distribution and abundance in the country. The implications that low consumption of carotenogenic foods may have on public health came to be better known in more recent years, but the data should be useful when comparing with the 2002/2003 POF.

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