Resumo ObjetivoDescrever as alterações da capacidade funcional de idosos durante a internação hospitalar e o grau de associação dessas alterações na ocasião da alta hospitalar a variáveis sociodemográficas e clínicas. Métodos Foram estudados 94 pacientes internados em enfermaria geriátrico gerontológica de um hospital escola, com idades entre 65 e 94 anos. A primeira avaliação da capacidade funcional (número de atividades cotidianas comprometidas) dos idosos foi realizada em até 24 horas da entrada do paciente e a última, imediatamente após a alta. Os pacientes sofreram intervenções terapêuticas rotineiras por equipe interdisciplinar. Os dados foram analisados pelo teste qui-quadrado, tanto para a linha de base como em relação à análise dos resultados obtidos com a internação hospitalar (α≤0,05). Resultados Dos pacientes estudados, 25,6% obtiveram melhora na capacidade funcional, 34,0% não sofreram alterações funcionais, 19,1% pioraram funcionalmente e 21,3% faleceram durante o período. Houve correlação significante entre a piora funcional e a presença déficit cognitivo, delirium e baixa capacidade funcional na entrada no hospital. Conclusões A capacidade funcional é um importante marcador de saúde em idosos hospitalizados. A melhora funcional durante a internação está associada a menores dificuldades nas atividades diárias referidas no momento da entrada no hospital e melhores condições clínicas. Abstract Objective
OBJECTIVE:To analyze whether quality of life in active, healthy elderly individuals is influenced by functional status and sociodemographic characteristics, as well as psychological parameters.
Resumo ObjetivoVerificar o grau de concordância entre as medidas obtidas a partir da percepção do cuidador e a observação direta do profissional da área da saúde quanto ao desempenho das atividades de vida diária de idosos em programa de assistência domiciliária. Métodos Foram feitas observações do desempenho em 40 idosos e entrevistas com seus respectivos cuidadores. Durante a visita domiciliar, os dados quanto à percepção do cuidador foram coletados por meio do instrumento Medida de Independência Funcional (MIF), respondido a um observador independente. O idoso foi observado pelo profissional da saúde quanto à sua capacidade funcional com observação direta da MIF, em relação às seis dimensões que esse instrumento contempla: autocuidados, controle de esfíncteres, transferências, locomoção, comunicação e cognição social. Resultados O coeficiente de correlação intraclasse mostrou concordância excelente para todas as dimensões, sendo que a MIF total obteve o escore mais alto (0,95). Somente as dimensões "autocuidados" e "transferências" apresentaram viés entre as medidas (teste do sinal: p<0,001). Para as dimensões em que o teste do sinal verificou vieses, estes não apareceram quando aplicado o gráfico de Bland-Altman. Conclusões A obtenção de concordância entre as medidas do profissional e cuidador mostra boa interação entre a equipe do programa e os cuidadores, o que é muito importante na avaliação e tratamento do idoso. Os resultados também sugerem que, quando utilizado um instrumento de validade e confiabilidade como a MIF, a reprodutibilidade das medidas encontradas é grande, mesmo para diferentes formas de observação. Abstract Objective
Objectives: To characterize balance and mobility among diabetic elderly outpatients and to estimate the extent to which functional balance and mobility abnormalities can be influenced by sociodemographic, clinical and other functional factors in a cross-sectional study. Methods: Ninety-one elderly (65+ years) outpatients were assessed. Mobility was evaluated by the Timed Up and Go Test (TUGT) and the balance, by the Berg Balance Scale (BS). Results: TUGT mean score was 15.65 ± 5.9 seconds and BS mean score was 49.31 ± 7.3 points. Using linear regression analysis (α ≤ 0.05), significant and independent positive relationships were obtained between TUGT and age, daily activities (ADL/IADL), step strategy, and proprioceptive sensitivity. Factors negatively associated with BS were: ADL/IADL, step strategy, proprioceptive sensitivity, orthostatic hypotension (OH) and conflictive sensory conditions. Conclusion: Elderly diabetic outpatients show abnormal balance and mobility related mainly to advanced age, disability, absence of step strategy, absence of proprioceptive sensitivity and presence of OH. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53(7):834-43. KeywordsAged; frail elderly; activities of daily living; postural balance; mobility limitation; diabetes mellitus, type 2 resumo Objetivos: Caracterizar o equilíbrio e a mobilidade de idosos diabéticos ambulatoriais e estimar o quanto suas anormalidades podem ser influenciadas por fatores sociodemográficos, clínicos e funcionais globais em um estudo transversal. Métodos: 91 idosos (65 + anos) ambulatoriais foram avaliados quanto à mobilidade pelo Timed Up and Go Test (TUGT) e ao equilíbrio, pela Berg Balance Scale (BS). Resultados: A média dos escores do TUGT foi de 15,65 ± 5,9 segundos e da BS, de 49,31 ± 7,3 pontos. Empregando-se análise de regressão linear (α ≤ 0,05), associações significantes positivas e independentes foram obtidas entre o TUGT e idade, atividades cotidianas, estratégia do passo atrás e sensibilidade proprioceptiva. Os fatores associados negativamente à BS foram: atividades cotidianas, estratégia do passo, sensibilidade proprioceptiva, hipotensão ortostática (HO) e condições sensoriais conflituosas. Conclusão: Idosos diabéticos ambulatoriais apresentam equilíbrio e mobilidade prejudicados, relacionados principalmente à idade avançada, limitação para atividades diárias, ausência de estratégia de equilíbrio, prejuízo na sensibilidade proprioceptiva e a presença de HO. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53(7):834-43. DescritoresIdoso; idoso frágil; atividades cotidianas; equilíbrio postural; limitação da mobilidade; diabetes melito tipo 2.
multidisciplinary health care at the geriatric day care center reinforced improvements or maintenance of the participants functional capacities, proving to be a promising alternative health care mode for the elderly.
O estudo visou investigar se a qualidade de vida (QV) de idosos com osteoartrite (OA) de joelho pode ser influenciada por fatores sociodemográficos e/ou por parâmetros clínicos e funcionais gerados pela doença. A uma amostra de 40 idosos atendidos em ambulatório de reabilitação gerontológica na cidade de São Paulo foi aplicado o questionário de QV 36-Item Short-Form Survey (SF-36). A funcionalidade, a rigidez articular e a dor foram medidas pelo Womac - Western Ontario and MacMaster Universities Osteoarthritis Index; os dados sociodemográficos, as variáveis clínicas e o uso de recursos físicos e medicamentosos para controle da dor foram obtidos por questionário complementar. A análise de regressão linear mostrou relação independente entre o domínio funcionalidade do Womac e seis domínios do SF-36 (p<0,05). São determinantes de pior QV na amostra estudada a dificuldade na realização de atividades funcionais, usar dispositivo de auxílio à marcha, apresentar comprometimento articular bilateral, o recurso a diversos meios para alívio da dor, bem como a baixa escolaridade e o fato de morar com outro de sua geração (r=0,3; p<0,05). As atividades funcionais mais comprometidas foram as que envolvem a flexo-extensão de joelho e descarga de peso na articulação afetada. Fatores tanto sociodemográficos como clínicos e funcionais gerados pela OA influenciaram negativamente a QV de idosos com OA de joelho.
A Short Physical Performance Balance - SPPB vem sendo utilizada largamente em pesquisas sobre o envelhecimento, como instrumento prático e eficaz na avaliação do desempenho físico e rastreamento de idosos com riscos futuros de incapacidades. Ela avalia o desempenho de membros inferiores em três aspectos: força muscular, marcha e equilíbrio, reconhecidos como componentes fundamentais para a qualidade de vida, sendo aceitos como indicadores universais do estado de saúde em idosos. OBJETIVO: Analisar a eficácia da SPPB em detectar alterações na capacidade funcional do idoso institucionalizado e como esta é influenciada pelas variáveis cognitivas, clínicas e funcionais globais. METODOLOGIA: estudo prospectivo do qual participaram 30 residentes de uma instituição de longa permanência, filantrópica, em São Paulo (17 mulheres e 13 homens), com idades acima de 60 anos ou mais (43% maiores de 80 anos) e média de sete anos de residência. Após 18 meses, estes idosos foram reavaliados e os dados, comparados. RESULTADOS: Dos idosos avaliados que obtiveram bom desempenho (17%), todos apresentaram perda de força ao longo do seguimento. Quanto ao equilíbrio e marcha, notou-se melhora de 16% e 1%, respectivamente. Apresentaram uma ou mais quedas, 47% dos sujeitos. Quando comparada com o Índex de Independência nas Atividades de Vida Diária de Katz, a SPPB se mostrou mais sensível em relação ao declínio funcional, apontando 39% em comparação aos 14% de perda identificada pelo Katz. CONCLUSÃO: os dados corroboram estudos anteriores, que apontam para o declínio da capacidade funcional de idosos institucionalizados e para a aplicabilidade da SPPB na rotina de acompanhamento funcional dessa população.
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