As Metodologias Ativas são potencialidades que contribuem nos processos de ensino e aprendizagem, dinamizando a prática pedagógica em modo geral, oportunizando um espaço de mediação do conhecimento, onde o estudante é capaz de construir seu conhecimento ativamente. Neste sentido, o estudante torna-se o pilar central na construção de sua aprendizagem, organizando suas ideias previamente, por meio de uma sala de aula invertida, ou aprendendo um conteúdo outrora teórico que foi subsidiado através da gamificação, o que o torna ainda mais divertido. O método de coleta de dados atenua-se em uma revisão integrativa de literatura, pois permite que o autor avalie as obras científico-acadêmicas sob uma perspectiva qualitativa, integrando suas subjetividades na pesquisa. Os resultados permitem sistematizar com base nos artigos analisados uma discussão que contempla: percepção de professores da Educação Básica acerca do uso de Metodologias Ativas; o desenvolvimento de Metodologias Ativas na Educação Básica e os paradigmas pedagógicos educacionais; Especificidades acerca da Sala de Aula Invertida e uma experiência exitosa na Educação Básica. Portanto, diversas pesquisas estão inovando a literatura científica com revisões, estudos de caso e relatos de experiências com ênfase nas Metodologias Ativas, entretanto, elas precisam ser ainda mais utilizadas no cenário educacional, pois permite que o conhecimento seja circundado pela mediação do professor e ativo na construção dos saberes dos estudantes, fenômenos que vão de encontro, diretamente, com a aprendizagem significativa.
As práticas pedagógicas são ações que ocorrem no cenário educacional desde a Educação Básica ao Ensino Superior em prol de desenvolver os processos de ensino e aprendizagem. Diversas práticas pedagógicas podem ser estudadas, tais como: planejamento, método de ensino, avaliação, estágios, iniciação à docência, entretanto, neste estudo o enfoque é direcionado ao Ensino Superior. A partir da problematização que envolve a importância das práticas pedagógicas, a inserção das práticas nos cursos de licenciatura e a conexão entre práticas pedagógicas e inclusão, o objetivo deste trabalho é avaliar as produções científico-acadêmicas entre 2020 a 2021 no contexto das práticas pedagógicas no Ensino Superior. Neste ínterim, foi realizada uma pesquisa bibliográfica exploratória em cunho qualitativo buscando avaliar as concentrações das práticas pedagógicas em cursos do Ensino Superior. Os dados foram analisados à luz de Bardin (2006) em duas categorias que contemplam os seguintes temas: Formação pedagógica, planejamento e metodologias de ensino e Tecnologias da Informação e Comunicação. Os resultados apontam a carência das TIC na mediação de práticas pedagógicas dos professores do Ensino Superior frente ao processo de ensino e aprendizagem, tal como, os estudos analisados suscitam a importância da prática enquanto articulação social nas universidades e como o desenvolvimento das práticas é satisfatório entre estudantes e professores quando ocorre adotando a perspectiva da inovação e atualização das metodologias de ensino.
Este estudo é uma revisão bibliográfica integrativa de literatura que teve como objetivo relacionar a importância das práticas pedagógicas na Educação Básica e suas contribuições para o ‘fazer pedagógico’ no contexto escolar. O lócus de pesquisa fundamenta-se principalmente em Cruz (2007), Oliveira (2009), Paro (2009), Santos e Matthiesen (2012) e Brasil (2018), tendo por documento norteador a BNCC. Os resultados permitem inferir que as práticas pedagógicas são ações potencializadoras dos processos de ensino e aprendizagem, principalmente quando o professor atua mediando o conhecimento em alicerce aos contextos sociais e regionais dos estudantes. Na Educação Infantil as práticas pedagógicas evidenciam o movimento lúdico e o brincar, enquanto que no Ensino Fundamental, o professor pesquisador entra em ação promovendo a conexão entre o ensino e pesquisa, para formação de cidadãos críticos e reflexivos para atuação na cidadania e mundo do trabalho. Além disso, o Ensino Fundamental constitui uma etapa essencial para discussão dos temas que contemplam corpo, gênero e sexualidade no que tange a romper preconceitos e conscientizar acerca da pluralidade cultural. Já no Ensino Médio, pode-se inferir que é uma etapa que carece de práticas que evidenciam a diversidade, as relações sociais e o desenvolvimento da autonomia intelectual, além disso, uma etapa rica para insurgir problematizações sociais.
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