O objetivo do presente estudo foi comparar o equilíbrio postural de idosos praticantes de karatê e hidroginástica. Os participantes foram 30 idosos ativos e inativos, com média de idade de 74,55 ± 6,5 anos, divididos em: GK (karatê), GH (hidroginástica), GI (inativos). Eles foram submetidos a uma bateria de avaliação de equilíbrio postural, denominado de escala de Berg, compostas por 14 tarefas comuns ao cotidiano, envolvendo o equilíbrio estático e o dinâmico. Para análise dos dados, foi realizada análise descritiva, com base na mediana e intervalo interquartil. Utilizou-se do teste de Kruskal Wallis para verificar diferenças significativas entre grupos e o teste de Mann-Whitney como post hoc. Os resultados indicaram diferenças entre os grupos de praticantes e de inativos com p=0,007. Para as tarefas da escala de Berg, identificaramse diferenças na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI (P=0,043) e na tarefa manter-se em apoio unipodal (P=0,004), entre os grupos ativos com o grupo de inativo. Os resultados conferem à prática de atividade física papel importante para o equilíbrio de idosos, destacando um desempenho otimizado de idosos praticantes de atividade física, independentemente da modalidade.
O objetivo deste estudo foi comparar o equilíbrio postural de idosos praticantes de duas modalidades de exercícios físicos, idosos não praticantes e adultos jovens, na presença e ausência de informação visual. Participaram 51 indivíduos (n = 31 do sexo feminino e n = 20 do sexo masculino), subdivididos em quatro grupos: idosos praticantes de karatê (GIKA, n = 11), idosos praticantes de ginástica generalizada (GIGG, n = 16), idosos não praticantes de exercícios físicos (GINP, n = 12), e um grupo controle de adultos jovens (GAJ, n = 12). A tarefa constituiu em permanecer em apoio estático, posição semi tandem, sobre a plataforma de força por 40 segundos. Duas condições experimentais foram realizadas: com visão e sem visão. As variáveis de controle postural obtidas a partir do centro de pressão (Cop) foram: área de oscilação do Cop, velocidade e amplitude média de oscilação do Cop nas direções ântero-posterior e médio-lateral. Os resultados indicaram que os idosos praticantes de exercícios físicos GIKA e GIGG obtiveram desempenhos semelhantes, não diferenciando a modalidade praticada, tanto na condição com visão quanto sem visão, aproximando seu desempenho de adultos jovens, mais especificamente o grupo GIGG. Na condição sem visão, todos os grupos mostraram-se mais suscetíveis à instabilidade postural. O grupo GINP apresentou maior oscilação postural em todas as variáveis analisadas quando comparado aos outros grupos, apresentando maiores diferenças com o grupo GIGG e GAJ. Sendo assim, os grupos de idosos praticantes não se diferenciaram, se aproximando ao desempenho dos adultos jovens. Compreende-se que a prática de exercícios físicos tem papel importante e eficaz na manutenção do equilíbrio postural durante o envelhecimento e pode evitar possíveis quedas.
O objetivo do estudo foi comparar a relação entre diferentes práticas de atividade física e o desempenho cognitivo de idosos. Participaram do mesmo 54 indivíduos idosos sadios, com 70,7 (± 6,6) anos, subdivididos em 3 grupos: 18 idosos praticantes de caratê (GCT), 18 idosos praticantes de caminhadas sem supervisão de profissional (GCA) e 18 não praticantes de atividades físicas regulares (GNP). Foi aplicado o questionário Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), associando-o com o período de tempo educacional e o envolvimento na prática de exercícios físicos. Os resultados mostraram que nas variáveis do MEEM, os idosos caratecas apresentaram desempenho significativamente melhor do que os idosos que praticam caminhadas e do que os idosos não treinados. Já no escore total do MEEM, foram encontradas correlações significativas nos grupos GCT e GCA. Dessa forma, conclui-se que idosos tendem a ter melhor estado mental, tanto pela influência dos anos de estudo, como pela prática de exercícios físicos.
O objetivo do estudo foi comparar o efeito da dupla-tarefa e da manipulação visual no equilíbrio posturalem idosos praticantes de diferentes modalidades de exercícios físicos, idosos e adultos jovens não praticantes. Participaram do estudo 51 indivíduos, subdivididos em quatro grupos: grupo de idosos praticantes de karatê (GPK), grupo de idosos praticantes de ginástica funcional (GPF), grupo de idosos não praticantes (GNP) e grupo de adultos jovens (GNP). A tarefa consistiu em permanecer, na posição ereta, sob plataforma de força, por 40 segundos, sem e com dupla-tarefa, por meio de soma aritmética e com manipulação visual, com e sem visão. As variáveis analisadas do Centro de Pressão (COP) foram: área de oscilação e amplitude média de oscilação, nos sentidos médio-lateral e ântero-posterior. Os resultados foram desempenhos semelhantes entre os grupos que praticavam exercícios físicos (OPK e OPG) e o de adultos jovens (YNP), enquanto o ONP apresentou maior oscilação postural, nas variáveis área e amplitude de oscilação. Na condição visual, com visão e com a dupla-tarefa, os grupos OPK, OPG e YNP oscilaram menos, quando comparados a condição sem dupla-tarefa. Dessa forma, pode-se inferir que a prática de exercícios físicos, independente da modalidade, é eficaz no equilíbrio postural de idosos, com desempenho semelhante no grupo de adultos jovens, mesmo em condições com dupla-tarefa e manipulação sensorial da visão.
Introdução: Alterações motoras são observadas em pessoas vivendo com HIV/AIDS. Essas alterações podem estar associadas à cronicidade da infecção, uso contínuo da medicação antiretroviral e ou pela presença de comorbidades. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a oscilação postural de pessoas vivendo com HIV/AIDS assintomáticos em tratamento com terapia antirretroviral altamente ativa. Métodos: Vinte e sete indivíduos, recrutados em um centro de referência em HIV, com idade entre 30 e 40 anos, participaram do estudo, divididos em dois grupos: grupo HIV (n=12) e grupo não HIV (n=15). Os participantes realizaram uma tarefa experimental, permanecendo em uma plataforma de força em posição estática, em posições de apoio bipodal e semi-tandem, em condições com e sem visão. Resultados: Os resultados demonstraram que a oclusão visual, quando adotada a base bipodal, gerou diferenças significativas na área de oscilação e velocidade média em ambos os grupos. Diferenças também foram observadas na área e velocidade média de ambos os grupos quando a posição semi-tandem foi adotada sem visão. Ao comparar os grupos, foi possível identificar diferenças significativas na base semi-tandem com visão. Conclusão: Considerando esses resultados, constatou-se que a oscilação postural foi maior na condição de oclusão visual para ambos os grupos. Concomitante a isso, concluímos que na condição desafiadora, onde a base de suporte é reduzida, o grupo HIV apresenta maior oscilação (médio-lateral) que o grupo não HIV.
O objetivo foi apresentar um relato de experiência do papel do docente em Educação Física, na Residência Multiprofissional Saúde da Mulher. O trabalho se baseou nas atividades de uma turma do programa, sendo composta por 16 residentes das áreas de educação física, enfermagem, farmácia, nutrição e psicologia, da Universidade Estadual de Londrina. Durante o primeiro ano, os residentes atuavam na Atenção Básica e, já no segundo ano, na Atenção Secundária e Terciária. O curso de Pós-graduação, acontece pela interdisciplinaridade e o trabalho multiprofissional, cabendo aos docentes, como preceptores, induzir debates, compartilhamentos reflexões, para atuarem de maneira humana, universal, com equidade e integralidades. No campo da Educação Física, as residentes atuaram trazendo os benefícios da atividade física, para a qualidade de vida de mulheres. Nesse cenário, destaca-se a importância da participação da equipe multiprofissional, bem a importância dos preceptores em conduzir uma integralidade do atendimento à saúde da mulher.
The aim of this study was to analyze the effect of task constraint in the step length of the relative angle of internal ankle during independent gait of children with Down Syndrome (DS) and Typical Development (TD). Two children participated in the sample, whose task was to walk on a wooden platform in the flat and inclined surfaces. The results indicated that DS child was higher and less consistent in the two variables of analysis. Compared with TD child, was identified differences between the two children, emphasizing greater sensitivity of DS child to the restricted task.
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